Carol e eu fomos para a casa de Fernanda, quando chegamos lá tocamos a campainha, logo ela foi aberta, Raquel estava com uma maquiagem simples e com o cabelo metade bonito e metade bagunçado.
- Oi meninas. - Raquel sorriu.
- Oi Quel, viemos buscar a Ayla.
- Ela está terminando de me arrumar, entrem aí.
Entramos na casa dela e ela estava maquiada também e com o cabelo preso numa trança.
- Oi mamãe. Eu tô bonita? - Ela correu e me abraçou.
- Está linda filha.
- E você tia Carol? O que acha?
- Eu acho que você ficou a princesa mais linda do mundo. - Ela sorriu dando um beijo na testa de Ayla.
- Princesa tipo qual?
- A que você quiser.
- Então eu quero ser a princesa Moana.
- Por que você não vira a princesa Ayla? A princesa mais linda de todos os reinos.
- ISSO TIA! - Ela gritou empolgada. - Mas eu não vou ter que ficar usando coroa não né? Esse troço dói a cabeça.
- Você é quem sabe meu anjo.
- Então não vou usar coroa. Tia Ra vem aqui porque você ainda não está pronta.
- Estou indo. - Raquel foi até ela correndo e se sentou em uma cadeira.
O resto do dia foi assim, cheio de risadas, brincadeiras e paz. Quando chegamos em casa preparamos a janta e logo comemos. No final da noite alguém bateu na porta, achei estranho pois não estávamos esperando ninguém. Quando abri a porta me deparei com o dono da casa, Maurício.
- Boa noite. - Ele falou e pude notar que tinha uma carta em sua mão.
- Boa noite.
- Dayane, eu mandei mensagens para o Carlos, para o João e ninguém me respondeu. Eu não mandei para você pois não tenho o seu número novo. Mas vocês estão com o aluguel muito atrasado. Vocês precisam pagar até sábado ou vocês vão ser despejados. - Ele me entregou a carta.
- Eles não responderam porque eles sofreram um acidente. Carlos está internado em coma e João morreu. Não tem como a gente pagar no mês que vem. Eu juro que dou o dinheiro dos dois meses, mas agora eu não tenho dinheiro suficiente.
- Sinto muito Dayane, mas esse é o nosso contrato.
Ele saiu me deixando ali na porta. DROGA.
- Ayla vai para o seu quarto, meu amor, preciso conversar com a Carol.
- Tá bom mamãe. - Ela foi para o quarto dela e eu sentei no sofá.
- O que aconteceu? - Carol perguntou preocupada, eu entreguei a carta para ela e ela leu. - Meu Deus.
- Onde vamos arrumar dinheiro Carol?
- Eu não sei. - Ela suspirou.
- Não temos para onde ir. E a Ayla? Meu Deus. - Eu comecei a chorar, será que tudo tinha de dar errado na minha vida?
- Day, olha aqui. - Eu olhei para Carol, mesmo chorando. - Nós vamos dar um jeito okay?
- Como Carol? Vamos rodar bolsinha? Só assim.
- Não, vamos fazer um empréstimo no banco.
- As taxas são caras.
- Realmente, mas é a nossa única saída.
- Carol nós vamos pagar o dobro ou mais.
- É melhor do que ficar na rua.
- Tá bom.
- Vem cá. - Fui de encontro ao abraço dela. - Vai dar tudo certo meu amor.
- Como faz isso?
- O que?
- Você me trás uma paz que eu nunca encontrei em ninguém.
- Você faz o mesmo. - Fui me aproximando até sentir o hálito de menta dela, rocei meus lábios nos delas, que sorriu.
- Day.
- Oi baby.
- O que está acontecendo entre nós?
- Não sei, o que você acha?
-Também não sei.
- Eu gosto de você.
- Eu também gosto de você. Sabe, as vezes eu sinto uma vontade doida de te abraçar e dizer o quanto eu gosto de você, de chegar e te beijar a hora que eu quiser.
- Eu sinto o mesmo.
Rimos juntas, sem graça. Carol selou nossos lábios, iniciando um beijo verdadeiramente apaixonado. Puxei Carol fazendo-a sentar em meu colo. Eu queria mais, só me restava saber se ela queria também.
- A Ayla está em casa. - Ela sussurrou em meu ouvido e mordeu o lóbulo da minha orelha, fazendo todos os pelos do meu corpo se arrepiarem.
- Ela está no quarto. - Sussurrei baixo, aquela mulher fazia eu perder todas as minhas forças.
- Sua sanidade some quando está excitada né? - Ela falou rindo se levantou, mas puxei ela pelo braço, sentando ela novamente em meu colo, peguei em seu cabelo com um certa força, trazendo o rosto dela um pouco perto do meu.
- Eu gosto do perigo. - Sussurrei no ouvido dela. Ela gemeu baixo, provavelmente contra sua vontade.
- Porra, Day.
- O que foi baby?
- Não me provoca.
- Eu gosto de te provocar. - Falei mordendo meus lábios.
- Eu também sei provocar.
- Dê o seu melhor. - Ela sorriu sacana e começou a rebolar em meu colo. - Porra Caroline!
Eu coloquei minhas mãos em sua cintura, ajudando ela com os movimentos.
- Sabe Day, tem uma coisa que você não sabe de mim.
- E o q-que é?
- Eu sei fazer striptease.
- Eu adoraria ver.
Ela saiu do meu colo e me puxou pela gola da camisa, me levando para o quarto dela. Eu estou perdida com essa mulher.
≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈
» Não se esqueça de curtir o capítulo e de comentar. «
» Me siga no Twitter: @audayxrol «
» Se tiver alguma dúvida sobre essa fanfic, é só fazer. «
» Aceito sugestões. «
» Estão gostando? «
VOCÊ ESTÁ LENDO
Rebuild Me - DayRol - Concluída
Fanfiction[ Status: Concluída. ] João e Carlos Eduardo tinham um sonho e com ajuda de Day realizaram ele e a doce Ayla nasceu. Day era madrinha de Ayla junto de Lucas, primo de Carlos. Carlos tem uma prima de 2°, Carol que é irmã de Lucas. Ela passa por algum...