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Quando eu ia falar a campainha tocou. Fomos até a sala e eu abri a porta. Ayla estava no colo de Tabata.
- Ela caiu e machucou a boca. Ela está sangrando, Day. Me perdoa.
- Tabata relaxa. Carol pede um Uber. - Joguei meu celular que estava no bolso, na mão de Carol. Peguei Ayla no colo, fui até a cozinha e peguei um pano, para o sangue não escorrer pelo corpo ou roupa dela e fiquei segurando ela até o Uber chegar. Ayla estava desacordada. - Filha fala comigo. - Chacoalhava ela devagar para tentar fazer com que ela acordasse.
- Day me perdoa.
- Tabata, eu já falei que não tem problemas. Ela corre igual doida. Sério. - Falei calmamente com ela, que deu um beijo na testa de Ayla e foi para sua casa.
- Chegou.
Carol pegou minha bolsa, a dela, um casaco de Ayla e um meu e fomos para o hospital em que CaDu estava, já que era o mais próximo. Quando chegamos lá fomos atendidas o mais rápido possível. Eu e Carol estavamos esperando na sala de espera. Aquela demora estava me dando agonia. Eu quero meu neném bem.
- E se ela bateu forte demais com a cabeça? - Falei quebrando o silêncio que estava ali.
- Day, se acalma. Por favor.
- Carol eu tô tremendo muito.
- Vem cá. - Ela me puxou e ficamos abraçadas até o doutor chamar.
- Parentes de Ayla Figueiredo.
- Aqui! - Levantei o mais rápido possível indo na direção dele.
- Sou o Doutor Higor.
- Prazer. - Falamos juntas.
- Ela está bem? - Carol perguntou aflita.
- Está sim. Ela só bateu muito forte com a cabeça, mas por sorte não teve nenhum ferimento.
- Graças a Deus. - Falei e abracei Carol.
- Ela vai ser liberada quando? - A ruiva perguntou, ainda em meus braços.
- Hoje mesmo. Só estamos fazendo mais alguns exames para ter certeza que está tudo bem com ela.
- Muito obrigada Higor. - Falei e ele saiu de lá.
- Eu falei pra você que ela estava bem.
- Eu fiquei com medo de perder ela também. - Abaixei a cabeça e comecei a chorar.
- Baby, não chora. - Carol falou e me puxou para um abraço. Depois de alguns minutos abraçadas, fomos para a lanchonete.
-Tem coxinha? - Falou desesperada.
- Menina do céu. Isso é fome? - Falei e ri do desespero que ela tinha pela resposta da atendente.
- Tem sim moça. Tem com requeijão cremoso também.
- Quero duas com requeijão cremoso e um guaraná.
- Eu não quero coxinha. - Falei olhando para Carol.
- Mas elas são pra mim. - Assim que ela falou, eu fiz uma cara de espanto. A atendente serviu as coxinhas.
- Sua cara foi hilária. - Falou rindo de mim.
- Come logo essa coxinha antes que eu roube. - Falei e ela começou a comer.
Depois de alguns minutos Carol já tinha comido as duas coxinhas e agora estava escolhendo um doce, que segundo ela era só para adoçar um pouco a boca, mas na verdade não queria.
- Quero um sensação.
- Eu amo sensação. Quero um também. - Falei para a atendente que sorriu gentilmente, nos entregando o chocolate.
Depois que comemos o chocolate, pagamos e fomos para a sala de espera novamente.
- Será que a Ayla já não saiu dos exames não? Tá demorando. - Falei e olhei pra Carol.
- Vou ver ali na recepção, espera aí.
Carol se levantou e eu fiquei observando algumas pessoas que estavam ali na sala de espera. Eram dois homem e um menino.
- Pai vamos ver os carros? - O menor pergunta olhando para um homem moreno de cabelos longos, cacheados e de piercing no nariz. Eu conheço esse homem de algum lugar.
- Que carros filhote? - Ele fala olhando para o garoto.
- Acho que é de Interlagos Vitão. - Fala um homem branco, quase um papel, um pouco mais baixo que o moreno, de cabelo claro e óculos.
- Nossa verdade Mano! Então filhote não sei.
JÁ SEI DE ONDE EU CONHEÇO ELES PORRA!
- Baby?
- Oi. - Falo olhando para Carol.
- Tá tudo bem?
- Me diz que eu não estou louca e aqueles ali não são os carinhas dos covers.
- É o Vitão e o Dreicon. Nossa o filho do Vitão tá grande. - Falou olhando para eles.
- Demais cara. Nem parece que ele postou outro dia a foto do menino bebê.
- Com licença.
- Oi Higor. Alguma novidade? Ela já vai ser liberada? - Falei quase desesperada.
- Não tem nenhuma novidade, está tudo bem. E sim. Só preciso que assine esses papéis.
Ele me deu alguns papéis para a liberação de Ayla e logo Carol foi busca-la. Quando Ayla chegou ela passou direto por mim e foi na direção do Vitão e do Dreicon.
- Oi moço. Sei que você não me conhece, mas eu te conheço. E eu amo sua voz. A sua também moço. Eu só não sei os nomes de vocês mas eu amo. - Ela falou e saiu correndo vindo atrás da minha perna. Eles vieram na nossa direção e Vitão se abaixou olhando para Ayla.
- Mocinha. Não precisa ter vergonha de mim.
- É que você é famoso.
- Não tem nada haver. Quer um abraço?
- Pode? - Ayla falou me olhando eu ri e concordei. Eles se abraçaram e depois Ayla abraçou Dreicon.
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Rebuild Me - DayRol - Concluída
Fanfiction[ Status: Concluída. ] João e Carlos Eduardo tinham um sonho e com ajuda de Day realizaram ele e a doce Ayla nasceu. Day era madrinha de Ayla junto de Lucas, primo de Carlos. Carlos tem uma prima de 2°, Carol que é irmã de Lucas. Ela passa por algum...