15. Um fio de esperança

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Carl me encarava sem dizer nada do outro lado do vidro, esperando que eu o abrisse

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Carl me encarava sem dizer nada do outro lado do vidro, esperando que eu o abrisse. E por mais resistente que eu estava, assim fiz, deixando-o passar e entrar no meu quarto.

— Pensei que não iria deixar eu entrar. — comentou ele já do lado de dentro.

— O que raios está fazendo aqui? Como chegou e, meu Deus, se Negan ver você... Cabeças vão rolar! — fui sincera.

— Queria ver com os meus olhos o que todos estavam falando. — e de fato, ele me olhou de cima à baixo — Você não me parece diferente.

— Então eles estão comentando sobre mim em Alexandria? — cruzei os braços e arqueei uma sobrancelha — Maravilha. — falei sem entusiasmo — Pois saiba que o que eles estão dizendo é verdade... Coisas aconteceram comigo aqui e eu meio que fui submetida a tudo isso, parte não é minha culpa, mas quem liga?

— Negan estuprou você mesmo? — ele estreitou o cenho, demonstrando repulsa pela pergunta.

— Aconteceu. É. — desviei o olhar do dele — Você precisa ir, Carl. Sabe muito bem que não é seguro aqui.

— Eu não vou sair daqui sem antes saber a verdade, Alessa...

— Não sei do que está falando.

— Ficou tão fácil ferir pessoas mesmo ou está fazendo isso como uma forma de neutralizar sua estadia nesse inferno? — sua feição se transformou em um misto de angústia e pena, o que não era de se surpreender.

— A dor é um botão, Carl. Quando a apertam forte, querendo ou não, ela quebra. Eu quebrei junto dela e tudo isso que aconteceu só foi parte das grandes consequências que surgirá durante meu caminho. E isso me custou pessoas.

— Tudo isso aí está errado! Você não é má! — ele rebateu — Negan é mau! Ele não presta, Alessa!

— Vai acabar, prometo. Quando o nosso filho nascer...

— Espera, filho?

— Te contaram tanto sobre mim e se esqueceram do primordial? — revirei os olhos sem muita paciência — Mas sim, estou grávida dele.

Ela está viva | The Walking Dead Onde histórias criam vida. Descubra agora