murderville | stranger things

15. Over my dead body

voltei irraa

eu nem sei oq falar, eu sei que essa fanfic é uma vergonha por ter passado por hiatus tão grandes e por eu ter parado de novo depois de ter prometido que eu ia continuar, e eu sinto muito por isso sério, mas eu parei totalmente por motivos pessoais pq eu to no terceiro ano e tá sendo sem brincadeira o ano mais corrido da minha vida

mas eu dava a vida nessa fanfic quando eu pegava pra escrever, e apesar que eu tenha me arrependido de fazer algumas coisas desse jeito, ela aborda temas de um modo que eu gosto bastante, e isso me motivou a meio que dar uma finalização pra ela

então eu to aqui pra avisar que ela finalmente vai ter um fim e vcs finalmente vão descobrir quem é o assassino, eu já tenho a fanfic toda terminada então vou postando um dia sim um dia não, pq eu quero me livrar logo

eu amo vcs obrigada pelo incentivo e pelos elogios

e eu to planejando uma fanfic nova que mistura os personagens da série com o cast, então be ready

beijinhos

...

— 15 de junho de 2018

— Ele não ligou mais. Por que ele não ligou mais? — Millie tagarelou, alimentando suas próprias paranoias.

— Vai ver ele cansou — Finn chutou.

Havia dezenove dias completos que o assassino não dava as caras. Sim, Millie estava contando. Dezenove dias completos cheios de angústia esperando um comeback. Dezenove dias completos sem Noah Schnapp em sua vida.

Dezenove dias é um tempo mais do que razoável. É um tempo de paz grande demais para quem está acostumado com o tumulto dia após dia. Quando um mesmo assunto te atormenta durante dezenove dias dia e noite, pode se considerar obcecado. Millie já se considerava uma.

A garota sacudiu os ombros de Gaten para acordá-lo, e ele piscou e olhou ao redor em confusão. Ela fez com que ele encolhesse as pernas para que ela tivesse espaço para se sentar entre ele e Finn. Quase segurou a mão de Finn, mas parou ao lembrar que ninguém sabia que eles estavam namorando.

— Você tem que ficar acordado para nos ajudar — Millie passou para Gaten a xícara com o café que Sadie havia feito para ela, e ele fez uma careta ao tomar porque estava quente.

— Se eu perguntar "ajudar em que?" vocês não vão nem saber responder — ele desdenhou depois de assoprar. — Vocês estão muito perdidos.

— Eu só quero entender o que está acontecendo... — a voz de Millie saiu mais fraca dessa vez.

— Só você liga, Millie — Gaten lamentou, e Sadie concordou com a cabeça. Os fios cor de fogo da ruiva estavam sendo trançados por Ava. Ela estava sentada no chão enquanto a irmã de Millie, atrás dela, dedilhava seu cabelo com empenho. Ela não punha força, então sentir aqueles dedos pequenos manuseando-a parecia até uma massagem.

Finn viu como Millie se acanhou ao receber a resposta grosseira, seguida da aprovação de Sadie. Ele sabia que ela rebateria se achasse que era mentira, então devia realmente concordar para aceitar aquele tratamento.

— Eu ligo, Millie — ele falou, mas não deve ter soado muito convincente, porque ela despistou:

— Não, ele tem razão. Talvez eu deva apenas esquecer.

— Não é isso. É que... O anônimo não mandou nenhuma mensagem nem nada desde o que houve com o Noah, então... Talvez ele esteja arrependido, ou sei lá.

— E agora ele não quer se revelar — Millie concluiu o pensamento, e Finn assentiu. Ela olhou para baixo, desapontada. — Então tudo isso foi para nada? Nós vamos morrer sem saber quem é?