Dulce nem se preocupou em virar-se de imediato para ver sobre o que se tratava, sorriu com felicidade, imaginando que os mesmos olhos que a investigaram dos pés à cabeça quando havia chegado, faziam o mesmo com Anahí. A diferença era que aquelas pessoas sabiam que a filha de Blanca já não era a mesma. Que se vestia de outra forma, que agia de outra forma.
Mas Anahí... Virou-se e sorriu para Christopher que lhe retribuiu o sorriso. Anahí estava linda, elegante, diferente e sensual.
Estava assustada, Dulce podia ver, mas de qualquer forma se encontrava deslumbrante, os cabelos presos em um charmoso rabo de cavalo alto, os sapatos, os brincos, a maquiagem... Definitivamente, não era a mulher que Dulce havia encontrado no momento em que havia visto sua amiga. Anahí a encontrou com os olhos, pedindo-lhe que viesse a sua ajuda.
— Ela precisa de você.
Dulce dedicou a Christopher um sincero sorriso, para logo depois caminhar com sua original elegância e sensualidade até Anahí, que naquele momento entregava algumas fichas aos seus filhos, que correram em busca de doces e outras crianças.
Alfonso abobalhado segurava com posse sua esposa, com o visível orgulho masculino de saber que tinha ao seu lado uma bela mulher. Dulce a alcançou e recebeu um apertado abraço de Anahí, que procurava disfarçar seu nervosismo.
— Não consigo respirar! Talvez não tenha sido... — Anahí falava nervosa.
— Deixe de besteira! — Dulce murmurou. — Está simplesmente maravilhosa e Alfonso mal pode conter a expressão do típico orgulho masculino.
Separam-se e Anahí sorriu com sua típica delicadeza.
— Ele mal consegue se conter. E deve estar dizendo o quanto é sortudo por ter você ao lado dele, que é um tolo por não a tratar como merece e que está perdidamente apaixonado por você, assim como estava quando se conheceram. Relaxe, seja livre, mostre a ele que você é única.
— Você está de rosa!
— Sim, eu estou de rosa! — Dulce sorriu.
— Oh Dulce! — Anahí voltou a abraçar com um sorriso divertido nos lábios. — Você nunca usa rosa!
— Querida? — Alfonso chamou. Anahí soltou-se de Dulce.
— Sim? — a loira respondeu.
— Quer beber alguma coisa? — Ele perguntou.
— Um vinho está bom para mim. — Alfonso assentiu, a mirando por muito mais tempo do que de costume.
— Dulce. — Alfonso a cumprimentou.
— Alfonso. — Dulce retribuiu, com um sorriso divertido nos lábios.
— Christopher está aqui?
— Sim, está ali conversando com dois casais de amigos. — Dulce apontou a direção.
Alfonso assentiu.
— Bem, eu irei logo ali... É, querida?
— Sim?
— Não sairá daqui, não é? — Alfonso perguntou.
— Não sei, Alfonso. Talvez eu vá falar com alguns amigos, dar uma volta com Dulce, não me decidi.
— Ah, sim... bem, é... Espere-me quando for, eu, é... Eu quero ir com você. — Alfonso balbuciou.
Anahí assentiu, sem dar muita importância.
— Ok, traga o vinho bem quente, por favor. — Alfonso assentiu passando por sua sogra que junto com Elza caminhava até Dulce e Anahí naquele instante. Elza e Madalena cumprimentaram Dulce, dizendo o quanto estava linda e elegante, não deixando de comentar sobre a beleza e ousadia de Anahí, que corada agradeceu a mãe e a tia pelos elogios.
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Um Lindo Homem
أدب الهواة+16| Eu não precisava voltar, não precisava me desculpar, deixar tudo e fugir, eu apenas precisava de um motivo, um único motivo... Você! Finalizada em: dez 15, 2020. ATENÇÃO: TODOS OS CRÉDITOS PARA A MANDY, DO ORKUT. ESSA OBRA É APENAS UMA REPOSTAG...