O início

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- Aviso!

"Se você estiver lendo esta história em qualquer outra plataforma que não seja o Wattpad, provavelmente está correndo o risco de sofrer um ataque virtual (malware e vírus)."

-

Olá guys! ♡

Então... Imaginei a Alicia no estilo Clarissa de The hours. Lembrando que é só fisicamente. O nome é outro e a personalidade também. É só questão física e facilidade de imaginação.

Já a Caroline ficará bem mais por imaginação. Se ajuda, deixarei aqui a mesma foto da capa. Me deixem sempre saber o que gostam e boa leitura.

 Me deixem sempre saber o que gostam e boa leitura

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<3

* * *

Saí da agência da minha mãe correndo mas parece não ter adiantado tanto. Estou atrasada outra vez e já imagino a cara que Alícia vai fazer. Subi as curtas escadas como louca, passando pelo segurança que, inevitavelmente, sorria de mim. Até eu faria isso. Entrei no elevador que estava completamente cheio e esperei impaciente. Décimo nono andar. Não poderia ser um pouco mais perto?

Quando cheguei na sua sala, Ana, sua secretária respirou para dizer algo mas respondi que já sabia. Ela sorriu balançando negativamente a cabeça e eu entrei.

- Boa tarde, Caroline.

Olha ela aí. Doutora Alícia Moulin. Minha psicóloga. Minha atual psicóloga. Passei por dois antes de chegar a ela. Já chegamos ao quinto mês e ela não desistiu de mim, mesmo que por diversas vezes eu tenha contribuído para que o fizesse. Sua voz soava sempre calma, doce eu diria. Mas não esse doce carinhosa, era de serenidade, um mistério talvez.

- Como sabia que...

- Como eu sabia que era você? — Ela virou enquanto eu deixava meu casaco no divã. Lugar onde eu nunca quis ficar. — Eu sinto perfumes.

- Desculpa meu atraso.

- Tenta conciliar seu tempo, tá bem?

- Quando terei alta? — Eu parecia ter feito a pergunta mais absurda do mundo. Vi como ela tirou seus óculos e com um gesto me pediu para sentar.

- Quantas vezes nos últimos meses repeti que você não está doente para receber alta? Tanto me odeia, Caroline? — Como ela poderia dizer que eu a odiava? Ela é a pessoa com quem eu mais tenho tentado conversar nos últimos meses desde o acidente.

- Que? Eu não a odeio.

- E por que a insistência em terminar com nossas conversas?

- Eu... —. Suspirei. —  Eu não sei explicar.

- São cinco meses hoje. Vejo uma mudança tão mínima que por vezes me pego questionando se faço bem meu trabalho contigo, você não conversa comigo. Não como deveria.

Décimo nono andarOnde histórias criam vida. Descubra agora