15. O badboy herói

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 N só queria silêncio para pensar, afinal seus irmãos queriam tentar de novo com o Fred e ele precisava pensar em todos os pontos, afinal ter aquele baby era um tiro no escuro, ele era imprevisível e por mais que amasse isso, não era mais só ele e os irmãos, seria família mesmo e sinceramente sabia que o baby não ia querer desistir da vida que tinha, N precisava pensar bem... Contudo desistiu no segundo em que os dois babys entraram correndo na saleta escura.

Ele se camuflou entre a estante e a parede do fundo e suspirou meio irritado meio divertido com o diálogo de ambos. Eles eram de fato uma graça e ainda muito inocentes para homens que tinham muitos maridos, mas isso ele já saberia que era uma possibilidade, os daddys em questão eram muito suaves sobre o amor. Sempre foram.

Então o Kim veio para a saleta também, afinal era um dos únicos lugares vazios da imensa residência e os babys se esconderam atrás da cortina. Dessa vez ele riu, mesmo sem som. Tão óbvio... Mas Luhan estava muito concentrado com o irmão no telefone para perceber, os Kim podiam ser uma das mais perigosas famílias da Coréia, mas ainda assim eram desatentos. Luhan não o viu, nem aos babys e conforme ia falando com o irmão pelo telefone N percebeu que os babys se agitavam e então fez a ligação mental.

O tal Ren era amigo do baby dos Choi.

Interessante.

E o tolo do Kim deu todas as informações logo depois e ele sabia, os babys iam ser metidos a heróis e iriam se meter, claro, porque naquele seis anos convivendo indiretamente com a Michelle e seu club de babys encrenqueiros, a previsibilidade deles era quase palpável.

Tinha duas opções, ignorar ou cuidar daquilo pessoalmente, seu velho eu, ignoraria, mas agora não ia conseguir dormir... Ainda devia muito e indiretamente aquela criaturas bobas, afinal uma delas quase se tornou sua e de forma pouco admirável, Jhessica era um deles, ele devia ao bando de babys tolos algumas vidas.

Esperou os dois saírem e foi atrás em silêncio, entrou no seu quarto depois que eles entram no do baby dos Choi, e pegou as pistolas na mala pegando também alguns punhais do irmão mais novo, sabia que eles iam tentar roubar um baby de uma Kim, armamento nunca era demais.

A mão de Leo alcançou a sua sobre a maçaneta da porta e a voz dele soou fria:

— Prometemos não matar mais ninguém, N.

— Mesmo se tentarem matar um dos babys da Michelle?

Disse sem se virar.

O irmão o soltou e colocou algo em seus dedos. N baixou o olhar e acabou sorrindo: Um dardo?

— Veneno potente, trouxe por segurança, ataque distante e derrube o oponente. Vai deixar quem brincar?

— Baby um e dois, os tigrinhos inofensivos mais novos – E então se voltou para o irmão rindo baixo – Eles querem ajudar a mulher dos capangas da presidente e depois ir salvar o outro amiguinho sequestrado pelas Kim. O tal do Ren, lembra dele?

Leo assentiu. Então Ravi abriu os olhos do sofá e cruzou os braços se levantando:

— Esses babys são problemáticos mesmo... Acho que devia ir junto.

— Não, eu sozinho sou mais rápido e invisível. A moto já chegou?

N perguntou para o irmão que fez ok e depois voltou a fechar os olhos:

— Não mate as Kim, Suho iria ficar irritado. Lembre-se, somos os bom tios agora e Bianca ficaria chateada.

N rolou os olhos e saiu do quarto. Como se ele fosse um assassino descuidado, seu irmãos sempre tão tolos também...

Contrato invejávelOnde histórias criam vida. Descubra agora