O show

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Tao estacionou o Aston em uma vaga discreta do shopping e olhou para Laine ao seu lado que ainda estava preocupada. Ele estava bem disfarçado, mas ela ainda temia que alguém o visse, afinal estava faltando o trabalho naquele dia porque teoricamente estava doente.

As garotas estavam atrás e ainda conversavam sobre o assunto de consortes que ele foi admitido a ouvir, o que o fazia extremante feliz. Elas confiavam nele, aquilo era bom, afinal aquelas garotas eram queridas da sua futura esposa, ele queria que elas o visem como amigo também.

Embora ainda se surpreendesse com a situação... Então seus antigos membros, todos, estavam amarrados àquelas mulheres, bem, ele não reclamaria, mas isso era ele falando, os Geges e os mais novos eram outra coisa. Ele se prontificou a ajudar e agora ali estava, como carregador de compras. Sorriu, seria terapia de compras então? Por que não? Foi sua resposta para riso delas.

Ele gostou das primas, já amou a cunhada de cara no dia anterior, mas as primas eram uma coisa também, e ele se compadecia dos problemas que elas tinham em mãos, afinal via Laine lidar com a resistência dos geges, e sabia que ela ficava triste com aquilo. Sinceramente não via o problema que eles tanto viam, tudo um monte de lerdos, em sua opinião. Mas depois da longa hora de conversa sem chegarem a um consenso, resolveram sair e fazer as compras que precisavam.

Ele descobriu que sua cunhadinha tinha ganhado dois presentes muitos legais de casamento, da mãe de uma das primas, um milhão de dólares, onde trinta por cento tinha de ser usado para roupas de núpcias, essa exigência era engraçada e ele viu a cara de indignação da Lulu, o que era mais engraçado ainda, e da mãe da outra prima, uma mala com três estátuas de ouro, que ela devia deixar no quarto de casal. Para dar sorte. Mal acreditava que a prima tivesse viajado meio mundo com três estátuas de ouro do tamanho de uma mão. Aquelas garotas eram de fato mais malucas que ele. Adorou.

— Bom, então o pandinha está disfarçado e nós estamos bem, na medida do possível. É melhor que façamos isso antes que dê o horário do show. Eu não quero chegar lá no meio da multidão - A morena, Mia, falou em um muxoxo, antes de suspirar e bater palmas – Ok, ok, temos muitos meses, é tempo suficiente, certo?

— Vai dar tudo certo, prima, vamos um passo por vez, é o que tenho feito desde que soube que Kai e Lay eram meus consortes, não foi fácil com eles também, principalmente Kai. Mas tudo se ajeitou no final. Com vocês, vai se ajeitar também. Precisamos apenas ter paciência.

— Isso aí, concordo com a cunhada!

Tao piscou para elas tentando passar boas energias. Lulu sorriu feliz para ele. Sua cunhada era tão fofinha...

— Certo, vamos lá!

Laine disse saindo do carro. Ele saiu atrás dela.




— Mas pandinha! Eu acho o vermelho mais sexy!

— Mas a Lulu combina com rosa, Mia! Acredite em mim, eu sou seguidor da Dior, sei do que estou falando, Valentino não faz o perfil da minha cunhada, então esse rosa é bem melhor do que o vermelho...

— Mas vai deixá-la pálida!

— Pálida é bonito, deixe assim...

E eu não sabia se ria ou ficava escandalizada com Tao e Mia discutindo sobre minhas futuras roupas íntimas como se estivéssemos em algum ateliê de luxo, bem, na verdade era quase aquilo já que fechamos todo um andar de um shopping por causa dessas benditas compras de presente de casamento, e se eu achei que Mia era fanática por compras, era porque eu não conhecia meu cunhado. Zitao, era um expert naquilo, me dei conta tarde demais, embora fosse as compras mais divertidas da minha vida, e ficava ainda mais legal quando via a interação dele com minha irmã, não havia dúvidas que eles se adoravam, Zitao sempre que podia tocava nela, ou roubava um beijinho enquanto tentava convencê-la a levar algumas lingeries também, que eu fazia questão de totalmente fazer a egípcia sobre aquilo porque sério, era estranho, ela era minha irmã.

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