Núpcias - Parte 2

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  Beijaram, tocaram, despiram, praticamente fizeram a Luana perder a mente naquele tapete e logo eram três pessoas frenéticas se despindo da sala até o quarto e caindo na cama como loucos.

Lay queria manter o controle, mas não havia controle com ela, e muito menos com Kai, afinal ambos pegavam fogo juntos e ele sabia bem disso, ele mesmo mal se mantinha a salvo do efeito estonteante dela... Por isso acabou se deixando levar pelas circunstâncias até que estavam os três nus no quarto a meia luz.

Kai era virgem e ele pensava se deveriam perder a virgindade juntos naquele momento, até que o mais novo o olhou entre a nevoa da paixão e ele entendeu sua aflição. Ele tinha medo de machucar a esposa deles.

— Você não vai machucá-la, confie em mim e em você mesmo, eu estarei aqui junto de vocês todo o tempo, hun?

Disse baixinho, não mais que um sussurro e Kai assentiu voltando a beijá-la sôfrego. Lulu ofegava e gemia baixinho o deixando louco também, e por isso mal conseguia tirar a boca ou as mãos dela, contudo deu espaço para Kai descer pelo corpo intocado e delicado da garota deles e tomá-la na boca até que ela gritasse de prazer. Lay se apossou dos lábios carnudos em seguida evitando que todos aqueles sons deliciosos saíssem do quarto, que fosse só para eles e com isso distraiu ela o suficiente para que Kai a fizesse dele com cuidado e carinho.

Kim Jongin tinha pouco tato no geral, mas ali, Lay viu um lado dele tão cuidadoso quanto quando eles a buscaram no bordel. E foi assim até quando ambos atingiram juntos o clímax em uma consonância muito única que Lay não esperava e que, contudo, se encantou de ver. Então foi a vez dele de possuir sua Zhēnguì sentindo que na verdade era ela quem o tinha todo para si. Eles eram dela muito mais do que ela deles, e era como a música mais bela soando em sua mente enquanto fazia amor com sua esposa linda e amável.

Era uma bela música, uma música só deles que seria tocada para sempre no coração dos três.

Era o som do amor sublime que compartilhavam juntos.





Wu Yifan se sentia exausto e um pouco irritado. Abriu os olhos e enrolou na cama esperando a dor de cabeça passar.

Tinha um evento para comparecer da marca que o patrocinava e precisava estar bem para mais tarde, mas não estava.

Seu encontro foi frustrado pelo excesso de Mary, ela queria que assumissem e ele tinha deixado claro desse o início que a relação deles seria apenas daquela forma, sem compromisso. Por que as mulheres o infernizavam? Ele deixava claro suas intenções, elas aceitavam e depois de alguns meses... Ficavam loucas. Droga! Ele não queria compromisso, não desejava nada demais, apenas aquilo.

Seu telefone tocou e ele sabia quem era, seu empresário, como sempre. Ele tinha ganho um papel de protagonista em um filme hollywoodiano, mas estava relutante em aceitar. Alguma coisa lhe dizia que sair da China agora não era uma boa escolha, entretanto seu empresário pensava diferente e estavam naquela discussão a mais de um mês e isso já o estava irritando. Talvez fosse hora de trocar de empresário também, assim como de amante.

Não atendeu o telefone e foi tomar um banho frio para ver se esfriava o seu temperamento também, porque a frustação que estava com sua ex amante o deixara mais irritado que o comum. Ia mandar um presente para ela e um pedido de desculpas, nunca mais se encontraria com ela, definitivamente.

Saiu do banho, se trocou e desceu para tomar café, embora já fosse mais de duas da tarde.

Se encaminhou para a área reservada onde não teria de se preocupar em olhar para a cara de ninguém, não estava no clima e precisava reservar os seus sorrisos para mais tarde ou o evento seria um fracasso e Wu Yifan nunca fracassava. Não se permitia a isso.

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