Capítulo 16.

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- Faça - a voz da peruana escapou num sussurro luxuriante.

O olhar de Rita foi parar na parte mais profunda de Brooke; penetrando-lhe o âmago sem a mínima timidez ou delicadeza. A latina sustentava-o sem vacilar.
A dançarina não esperou mais. Retirou a bermuda que Brooke trajava de um puxão. A boxer preta foi o que restou no corpo moreno e malhado dela. Rita ficou analisando a extensão, as formas, e os tamanhos por alguns instantes; capturando qualquer detalhe.

- Tem certeza disso, Rita? - Brooke perguntou ansiosa. - Quero dizer, sente-se mesmo preparada?

O dedo indicador de Rita alcançou os próprios lábios carnudos em um pedido mímico de silêncio. O próximo passo foi transgredir a peça íntima revelando o que ela guardava. Estava além de física, mentalmente preparada para experimentar e proporcionar uma nova sensação.

A vulva de Brooke era expressiva. Alguns pelos bastante rasos davam-lhe personalidade. O clitóris grande e rosado umedecido pelo tesão estava enrijecido. Os lábios quase imperceptíveis enfeitavam a abertura avermelhada. Rita preparou a língua para prová-la. Separadas até então por um insignificante centímetro que foi percorrido euforicamente. Brooke gemeu ao senti-la quente em si. Em seguida foi surpreendida por uma série de lambidas desajeitadas, mas extremamente prazerosas por toda sua intimidade. Faltou pouco para Rita entrar em colapso. Seu coração dançava descompassado em seu peito, como se fosse uma pista. Delirou no sexo de Brooke. Esta não a absteve em momento algum, deixou o acesso livre. A latina deixava límpido que queria ser dominada por sua boca. Passou os braços embaixo da cabeça e permaneceu naquela posição durante todo oral, admirando as expressões faciais de Rita, que acabavam lhe excitando ainda mais. Isso quando não fechava os olhos delirando. E Rita também dividia o mesmo prazer.

Rita se empolgou chupando o clitóris dela sem se preocupar que existia horas. A sensação de satisfazer Brooke era deliciosa. Lambeu o ponto sensível incontáveis vezes. A lubrificação era intensa.

Brooke apenas arfava como resposta de um modo natural. Não forçava nem um sussurro ou gemido. Algumas vezes ficava em silêncio e sua respiração pesada era tudo que Rita conseguia ouvir. Sabia que ela estava sentindo o mesmo êxtase que experimentava. O corpo dela tremia, não mostrava o contrário. Improvisou ao passear a língua por todas as partes da vagina encharcada dela. Acostumou-se sem nenhuma dificuldade ao gosto agridoce de Brooke. O líquido lubrificante da moça inundava sua boca se misturando a saliva. O fluido cobria sua língua. Naquela altura ocorria uma infiltração na calcinha de Rita. O clitóris de Brooke pulsava inquieto. Ela precisou apenas de algumas lambidas extras para chegar ao orgasmo tão esperado por Rita. O gemido dela foi alto e rápido ao violar os metros mórbidos da casa, presenteando-lhes com vida por alguns segundos.

Quando Brooke retornou a realidade; pois até ali viajava em algum lugar das nuvens, Rita estava nua em cima de si, acabando de lançar o sutiã como uma bola de basquete no piso, resgatando-a para um beijo agressivo.

A latina puxou-a pelas coxas enquanto que, sentava-se para encaixá-la no quadril. Seu dedo foi buscar a vagina de Rita. Precisava tê-la nele novamente. A passagem ainda era estreita, mas se dilatou para recebê-lo. Rita agarrou-se a coluna dela com as unhas, levantando-se levemente para ser introduzida. Os movimentos de início foram calmos, até ficarem ásperos. A dor em Rita não era maior que o prazer. Soltou um grito sussurrado quando Brooke penetrou-lhe mais um de seus dedos. Começou a cavalgar neles. Beijos e carícias complementavam o ato; quando a boca de Brooke não cedia aos seios de Rita. A moça gemia tocando um instrumento invisível. Brooke caprichava no sobe e desce, e nos círculos dentro dela. O orgasmo de Rita veio tão avassalador, que gritou ao invés de gemer. Foi uma explosão íntima de prazer. Seu gozo molhou ainda mais os dedos da latina, que retirou-os para secar cada gota e depois beijá-la.
As duas ficaram abraçadas por tempo indeterminado, no silêncio de suas respirações exultadas.
Brooke pegou-a na cintura e aconchegou-a na cama; se posicionando na coluna dela reforçando o laço de amor que as unia. O sono se aproximou suave e terno. Sentiam-se conectadas espiritualmente, trocando energias de um amor correspondido, e realizadas em todos os aspectos. O sexo era apenas a demonstração carnal de seus sentimentos mais sublimes.

Almas Dançando ( LESBIAN)Onde histórias criam vida. Descubra agora