Não existem limites para os sonhos. Eles terminam quando sua vontade não é suficiente para seguir em frente e ultrapassar os obstáculos. Quando sua consciência se expande, e passa a pulsar nessa vibração, você começa a questionar no que te faz querer viver e consequentemente luta por isto. E essas tais barreiras simplesmente desaparecem.
A prova concreta disso; foram as Blackout serem consagradas como o primeiro grupo feminino a rumarem para as finais de um campeonato regional de street dance.
Que elas eram as favoritas a conquistarem o pódio ao prêmio se tornou um fato incontestável de grande risco para a reputação intocável dos StarsBlack de Francis, e companhia.As moças se divertiam numa pequena comemoração na área da piscina na mansão.
Becke trocara as aparelhagens de som, pela churrasqueira, enquanto as outras tomavam banho de sol, e algumas nadavam.
Brooke apenas observava com satisfação a alegria das parceiras de dança, enquanto saboreava uma cerveja estupidamente gelada sentada em uma mesa. Até que por fim, depois de muita reflexão, decidiu se levantar e chamou-as:
- Ei, meninas! Venham aqui!
As garotas saíram da beira da piscina, e de dentro, e formaram um círculo em volta da líder sem protestar.
- Eu, eu... - hesitou engolindo a saliva muito emotiva. - Quero agradecer imensamente por terem me proporcionado estar nesse torneio maravilhoso.
- Ah, que isso Broo! A gente é que tem que te agradecer por ter nos levado as finais! - objetou Nádia.
- Nada disso, Nádia. - meneou a cabeça. - A gratidão é toda minha. Eu havia desistido de dançar, quando saí da prisão prometi a mim mesma que não pisaria mais nas pistas, e vocês me fizeram perceber o quanto é bom se aventurar no que gostamos de fazer. Se eu não tivesse conhecido, e reencontrado algumas de vocês, - fixou Nádia, Samantha, Jéssika e Deby. - eu teria morrido aos poucos, e teria percebido tarde demais o quanto dançar é importante pra mim. Então, obrigada pela confiança e amizade, pois me fizeram entender que a vida não teria sentido se não tivéssemos com quem contar. Pra puxar nossa orelha quando precisarmos, nos levantar quando cairmos, e desfrutar os bons momentos como esse, e acima de tudo nos dar forças para nos conhecermos e sermos autossuficientes - a latina suspendeu a cerveja numa singela celebração.
- Ei, - Becke se aproximou tocando-a no ombro. - Somos mais que amigas! Somos uma família agora! Além disto, trabalhamos duro para chegar até aqui, nos esforçamos muito. Merecemos.
- Ai, que bobagem! Esse discurso me deu uma leve vontade de vomitar. - Jéssika revirou os olhos, levando o dedo na direção da garganta, não habituada a demonstrar suas emoções, e é exatamente isso que a torna peculiar.
As meninas riram dela.
- Vou aproveitar essa d.r para também lhes agradecerem por terem me perdoado pelo que fiz, e me aceitarem no grupo de novo. - Zaira completou.
- Ai, gente, chega desse papo brabo, está legal? Ninguém vai morrer aqui, sosseguem o facho pelo amor de Deus! - Cristina interveio. - Essa budega ainda não acabou, quero ver o StarsBlack entrando em colisão e se desfazendo do universo!
- É isso aí! - Deby concordou. - Vamos ofuscar essas estrelinhas do céu. Fazer o breu do século em Nova Iorque! - urrou, saiu correndo e pulou na água dando um mergulho de fazer inveja.
As moças a acompanharam com o olhar, e segundos depois recuperaram o foco da conversa, dando de ombros.
- Não sei se vocês repararam na cara de traseiro do nosso amiguinho Francis! - Nádia comenta sarcasticamente se servindo de uma cerveja.
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Almas Dançando ( LESBIAN)
Romance+🔞 Rita é uma Dançarina de personalidade forte, determinada, persistente e decidida, porém muito meiga, sensível e romântica. Depois de uma decepção amorosa ela tem uma iminente ideia de montar seu próprio grupo de Street Dance integrado apenas por...