Capítulo 4

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-Eu não vou tirar a roupa – eu hesitei.

-Você aceitou a aposta, aceite que perdeu... – Jimin se aproximou – Eu posso te ajudar a tirá-la.

- ... – tirei a blusa e Jimin olhou fixamente para os meus seios.

Virei de costas e podia sentir a indignação do Jimin, mas ele não disse nada. Então tirei o short.

-Satisfeito? – eu disse jogando o short pra longe.

-Agora vire-se – Jimin falou se aproximando, mas eu não fiz nada, então ele me virou bruscamente, fazendo meu rosto colar com o dele.

-O que... – Jimin me interrompeu colocando a mão na minha boca.

-Você fala demais, sabia? – Jimin falou sério.

Jimin desceu a mão pra minha cintura e deu uma leve apertada, senti uma leve eletricidade percorrer o meu corpo. Ele começou a me dar beijos no pescoço enquanto suas mãos passeavam pelo meu corpo. O clima mudou de repente quando sinto um revólver na minha cabeça.

-O que você está fazendo? – eu olhei pra ele e ele colocou o dedo no gatilho.

-Eu gosto de ser intenso, você não gosta de homens idiotas não é? – ele colocou a arma em cima da mesa – Vista a roupa, temos muito o que discutir sobre o trabalho.

[...]

O Jimin era o homem mais estranho que eu já conheci, mas de alguma forma ele era sedutor, misterioso, seu toque me causava arrepio. No que diabos eu estou pensando?

-Você tem fetiche pela morte? – eu olhei pra ele e larguei os documentos sobre a mesa de centro.

- ... – Jimin sorriu, mas foi quase imperceptível – Não sei, talvez?

-Você me mandou tirar as roupas e colocou uma arma carregada na minha cabeça – eu comecei a falar e ele continuou olhando para os papéis – Não é o tipo de homem que eu gosto.

-É o tipo de homem que te excita – ele olhou pra mim e eu fiquei calada por alguns segundos – Eu não sou como você, (s/n)... Mas estou me adaptando.

-Você é estranho – eu falei olhando pra ele e ele assentiu.

-Você me deixa estranho – ele voltou a olhar os arquivos e eu voltei a olhar também.

-Por que as informações estão omitidas? – eu mostrei pra Jimin e ele olhou para o documento.

-Preferência do cliente – Jimin falou com desdém.

Não sei, aquilo me intrigou um pouco, mas eu não liguei de verdade para aquilo. Estava perdida nos meus pensamentos que nem vi que Jack tinha entrado em casa.

-Está pensando em que? – Jack falou e eu me assustei.

-Não é da sua conta – eu respondi secamente.

- ... – Jack revirou os olhos – Trouxe vinho e quero respostas.

-O planejamento está pronto – Jimin disse e entrou algumas anotações.

-Eu não concordo com o planejamento – eu falei e Jack me censurou.

-O plano vai dar errado? – Jack me olhou.

-Não, mas... – Jimin me interrompeu – O plano está ótimo, (s/n) está de implicância.

-Ótimo! Irei passar as informações para o cliente – Jack disse e eu fique com a cara emburrada.

Continua...

Parceiros De Crime (Imagine Jimin)Onde histórias criam vida. Descubra agora