Capítulo 21

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-Esse contrato não encaixa na história... – eu disse séria – Minha mãe comprou aquela casa porque ia casar com o meu pai e porque estava grávida de mim – eu fiz uma pausa – Ela nem morava nessa cidade...

-Acha que esse contrato é falso? – Jimin me encarou e arqueou a sobrancelha.

-Não – eu rebati – Apenas acho que há algum mal-entendido nessa história.

[...]

Estava colocando o macarrão no meu prato quando Jimin começou a andar ansioso de um lado para o outro.

-O que foi? – eu parei o que estava fazendo e olhei para ele.

- ... – ele apenas me olhou e continuou andando. Ignorei ele e coloquei o meu prato na mesa – Eu me envolvi com a Nina há alguns anos...

-O que? – eu sentei na cadeira.

-Eu estava furioso com Lorenzo, e Nina era o amor dele... – ele parou de andar – Ele nunca me deixou ser feliz, então essa foi a minha vingança.

-Por que está me contando isso? – eu perguntei confusa – Espera que eu fique com ciúmes?

-Eu não pensei nisso... – ele disse pensativo – Você ficou com ciúmes? – ele questionou e depois sorriu – Claro que ficou!

- ... – eu fiz uma cara de tédio – Vai me contar o motivo?

-Eu tenho um pendrive da Nina – ele disse sério.

-Como você o conseguiu? – eu questionei curiosa.

-Quando eu fui contar sobre a sede do Lorenzo, ela se distraiu e eu roubei o pendrive que estava em cima da mesa – ele falou e eu imaginei a cena.

-Você transou com ela? – eu perguntei no impulso, mas me arrependi.

-Eu respeito nossa relação – ele falou num tom enojado – Sua adúltera! – ele falou num tom ofendido e eu ri.

-Nós... – eu apontei pra mim e pra ele – Não temos uma relação! E eu não sou uma adúltera – eu ri e ele sorriu.

-Eu nunca vi você sorrir assim... – ele disse sério e eu fiquei sério.

-O que... – eu comecei a dizer, mas simplesmente fiquei em silêncio.

-Eu sei (s/n)... Eu estou te conquistando aos poucos... – ele sorriu e eu comi uma garfada de macarrão para evitar o maldito sorriso que queria se formar.

Após comer, lavei a louça e decidir dar um passeio até o parque, estava cansada de ficar em casa.

-Por que temos que ir ao parque? – Jimin reclamou enquanto andava ao meu lado.

-Volta pra casa! – eu o encarei feio – Não estou disposta de ficar ouvindo reclamação.

-Eu tenho que proteger a minha namorada... – ele falou de repente e me abraçou. Fiquei alguns segundos parada enquanto seus braços estavam envolta do meu corpo.

-Para com isso! – eu o empurrei – Eu não sou sua namorada! E não preciso de proteção.

Quando finalmente chegamos no parque, sentamos num banco de madeira e quando Jimin ia falar algo eu o interrompi.

-Apenas sinta o vento, observe o espaço e fique em silêncio... – eu disse e fechei os olhos, quando olhei para o ele, ele também estava de olhos fechados.

Continua...

Parceiros De Crime (Imagine Jimin)Onde histórias criam vida. Descubra agora