Parceiros De Crime (Imagine Jimin)

Capítulo 18

A estrutura da casa estava exatamente igual, mas havia muita coisa diferente. Olhei para o escorredor e tinha pratos molhados, alguém estava aqui há pouco tempo.

Olhei ao redor, a mesa em que eu escondi no dia do assassinato da minha mãe ainda era a mesma, ela estava exatamente no mesmo lugar. Continuei andando e cheguei ao corredor.

-O que estamos fazendo aqui? – Jimin perguntou e eu ignorei.

Os quadros continuavam ali no mesmo lugar desde a minha infância, mas estava pintada de azul, a cor que minha mãe trocou no ano em que o meu pai morreu.

-Esse lugar... – eu falei depois de vários minutos calada – A foto na casa do Thomas...

- ... – Jimin pareceu estar pensativo – A foto foi tirada aqui! – ele falou conclusivo – Nina esteve aqui com a filha, ela tirou uma foto aqui...

-Por que elas estavam aqui? – eu perguntei um pouco perdida até ouvir a porta abrir – Rápido! – eu peguei na mão do Jimin e o guiei escada acima.

Passei pelo antigo quarto da minha mãe e senti um arrepio ao me lembrar da cena, ignorei e corri até o meu antigo quarto. Tudo estava diferente, não consegui analisar direito porque me escondi debaixo da cama de solteiro com o Jimin.

-Você não perde nenhuma oportunidade de ficar agarrada comigo, não é? – Jimin perguntou baixo e eu dei um tapa leve.

-Cala a boca! – eu reclamei.

Ouvi uma discussão vindo do andar de baixo, eram vozes femininas e uma com certeza era de criança. As vozes foram se aproximando, elas estavam no corredor. De repente ouvi latidos também.

-Eu quero ser uma criança normal! Eu quero ter amigos! Eu quero ir para o colégio! – a menina gritou.

-Jade, nós já conversamos sobre isso... – a mulher disse paciente – O professor particular é a melhor opção... Estou fazendo isso para lhe proteger.

-Assim como protegeu o vovô? – Jade gritou emotiva – Você deixou ele morrer! Eu vi tudo!

-Jade! – a mulher gritou.

-É a Nina! – Jimin comentou baixo.

-Silêncio! – eu reclamei.

-Eu te odeio! – a menina gritou e entrou no quarto junto com o cachorro, batendo a porta com força depois.

Jade caminhava impaciente de um lado para o outro, aparentemente ela estava chorando. Olhei para o Jimin e ele apenas retribui o olhar, quando virei, o cachorro estava olhando fixamente para nós e começou a latir.

-Droga! – eu pensei.

-O que foi, lord? – ela parou de andar e se inclinou na direção do cachorro.

O cachorro continuou a latir freneticamente.

-Jade! – Nina começou a bater na porta sem parar – Temos que conversar!

-Eu não quero conversar! – ela rebateu e o cachorro continuou latindo.

-Se você não abrir essa porta agora eu vou derruba-la! – ela falou sem paciência.

-Derruba! – a menina a desafiou – É sempre do seu jeito mesmo! – ela disse e o cachorro latia cada vez mais alto – Cala a boca, lord!

- ...- olhei para o Jimin e seu rosto de medo era incrivelmente engraçada – Calma! – eu sussurrei.

-Para, lord! – a menina gritou o mais alto possível, o que me fez tomar um leve susto – Para! – ela falou mais baixo e fungou, ela estava chorando. O cachorro parou de latir e se aproximou dela.

Continua...