Parceiros De Crime (Imagine Jimin)

Capítulo 20

-Tenho um serviço para você! – Jack falou animado – É algo pequeno, mas vai render um bom dinheiro.

-Estou de férias! – eu disse rapidamente e desliguei a ligação.

Relaxei os ombros e respirei fundo, nunca pensei que eu tivesse tanto papel em casa. Passei para a próxima gaveta quando ouço alguém bater sem parar na porta.

-Jimin... – eu falei e suspirei.

-Por que continua se encontrando e transando com o Lorenzo? – ele perguntou bravo e eu tentei fechar a porta, mas ele segurou.

-Eu queria informações sobre Nina, e ele me respondeu – eu falei normalmente – Não é como se fosse um castigo transar com o gostoso do seu irmão – eu o encarei.

-Não repita isso! – ele balançou a cabeça – Você nunca sugeriu sexo em troca das informações... Era óbvio que eu teria aceitado.

-Você acha que eu sou uma prostituta? – eu falei alto e depois me lembrei do que aquela palavra me remetia – Se for pra vir encher o meu saco, vai embora!

- ... – Jimin balançou a cabeça – Eu dei a localização da "sede" do tráfico do meu irmão pra Nina, por isso ele quer me matar.

-Você o que? – eu perguntei surpresa.

-Não é como se fossemos irmãos amados e queridos um para o outro... – ele falou chateado – Enfim... Eu vim ajuda-la com a sua paranoia sobre a Nina.

-Por que diabos você fez isso? – eu arregalei os olhos.

-Vamos focar na sua paranoia? – ele disse e entrou em casa.

[...]

-O que exatamente estamos procurando? – Jimin perguntou enquanto olhávamos umas fotos antigas.

-Qualquer coisa que pareça suspeita... – eu falei sem dar muita atenção.

-Aqui! – ele disse rápido e eu olhei para a foto nas mãos dele – De quando foi essa foto? – ele questionou e eu analisei.

-Foi quando minha mãe comprou e se mudou para a casa... Não há nada suspeito nisso... Ela apenas parece feliz – eu voltei a olhar para a pilha de fotos.

-Tem uma mala no canto da sala, e há um ursinho de pelúcia... Você já o viu? – Jimin continuou e eu voltei a olhar para a foto.

-Nunca o vi, ela deve ter jogado ele fora com a mudança – eu falei – É só um urso de pelúcia, nada demais... Ela odiava ursos de pelúcia, por isso eu nunca pude ter um.

-Isso não é estranho? – ele insistiu no assunto.

-Estranho é cismar com um urso de pelúcia – eu o encarei brava e ele desistiu de insistir.

Jimin levantou e pegou vários documentos que haviam numa outra gaveta. Eu sempre guardei tudo que podia sobre a minha infância e sobre a vida dos meus pais.

-Por que está mexendo nisso? – eu o encarei e ele apenas me ignorou.

-Esse contrato diz que essa casa foi passada para o nome da sua mãe há doze anos – Jimin me mostrou o documento.

-Como assim? – eu comecei a lê-lo.

-A casa estava no nome de Henrique Castello... – ele olhou para mim – Esse nome é familiar para você?

-Não... – eu balancei a cabeça negativamente – Se aquela foto não foi tirada no dia da mudança... De quem era aquela mala? – eu olhei para ele pensativa.

Continua...