Capítulo 24

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-O que Jimin andou dizendo sobre mim e a Nina? – ele perguntou bravo.

-Não importa... E sinceramente eu também não me importo com seu passado – eu disse séria – O que quer me contar?

-Andei pesquisando sobre Nina e por coincidência achei uma ligação estranha... – ele começou a dizer mais eu o interrompi.

-Pode parar de ser superficial? – eu falei sem paciência.

-Se você me deixar terminar a frase... – ele retrucou e eu revirei os olhos – Nina é filha de Henrique Castello.

-Henrique Castello? – eu questionei enquanto me lembrava dos fatos.

-Castello deu uma casa a sua mãe, (s/n)... – ele disse – Você sabia disso?

-Descobri recentemente – eu disse com desdém.

-Sua mãe era prostituta, certo? – ele disse e eu senti raiva de ouvir aquilo, mas tentei ignorar.

-Minha mãe virou prostituta quando meu pai morreu – eu falei séria – Isso não tem nada com o fato dela ter ganhado a casa desse homem.

-Algo está estranho, (s/n)... – ele disse e eu assenti.

-Tem mais alguma coisa para me falar? – eu perguntei.

-Henrique morreu moribundo numa cama, os vizinhos da época disse que às vezes viam uma criança lá, mas depois que o homem morreu a criança nunca mais foi vista – Lorenzo disse pensativo.

-Obrigado Lorenzo – eu disse levantei até a porta de saída.

-Está me colocando para fora? – ele perguntou.

-Estou – eu disse abrindo a porta.

-Não vai nem me agradecer? – ele disse se aproximando demais de mim.

-Tchau Lorenzo – eu praticamente empurrei ele para o lado de fora e fechei a porta.

Sentei no sofá e quando olhei para o champanhe me lembrei do Jimin. Liguei para ele várias vezes, mas ele sempre rejeitava minhas ligações.

[...]

Acordei assustada com as batidas na porta, eu havia cochilado no sofá. Quando abri a porta era o Jimin, seu olho estava roxo, seu lábio cortado e estava com hematomas pelo corpo.

-O que aconteceu? – eu perguntei preocupada.

-Queria ver se eu ainda era bom de briga... – ele cambaleou até o sofá e se jogou.

-Você ficou maluco? – eu me sentei do lado dele – Eram quantos homens?

-Três – ele sorriu – Sou tão bom que estou vivo – ele disse e começou a tossir.

Corri até a cozinha, peguei gelo e depois fui ao quarto pegar o kit de primeiro socorros. Quando cheguei na sala peguei o gelo e enrolei numa toalha colocando sobre o ferimento da boca dele.

-Não preciso da sua ajuda! – ele segurou meu braço com força.

-Então porque está na minha casa? – eu arqueei a sobrancelha e puxei o meu braço.

-Você é uma idiota! – ele gritou e levantou, ele estava um pouco zonzo.

-Não fale assim comigo! – eu retruquei.

-Você trata me como o garoto idiota que você deixa na friendzone! Eu não sou seu saco de porrada (s/n)! – ele disse bravo – Eu sempre estou aqui! Sempre! E você não liga para mim, você manda eu me fuder, então vá se fuder!

-Jimin... – eu comecei a dizer.

-Vai se fuder! – ele disse alto e eu olhei para o lado – Já que nunca precisa de ninguém, viva sozinha – ele andou até a porta e acabou ficando sem força e caiu no chão.

-Jimin! – eu andei até ele e me abaixei ao seu lado.

-Me deixa! – ele disse socando o chão com força.

-Para com isso! – eu falei e ele tentou se afastar de mim.

-Eu gosto de você (s/n)! – ele olhou nos meus olhos e eu fiquei sem reação – Não é só sexo, não é brincadeira para mim! – ele fez uma pausa – Eu sempre aturei tudo e ainda ri mesmo sem achar graça... E você me trata como lixo e me procura quando precisa, então, por favor, vai se fuder.

- ... – respirei fundo, olhei para frente e ri.

-Eu sou uma piada para você? – ele olhou para mim.

-Não – eu olhei séria para ele – Eu nunca tive ninguém, Jimin...

-Você teve o Yoongi – ele falou normalmente.

-Não, eu nunca o tive – eu olhei para frente – Éramos apenas bons conhecidos... – eu fiz uma pausa – Eu sempre fui sozinha, Jimin... Minha vida era solitária, eu me acostumei com ela.

-Está desabafando comigo ou está me rejeitando com carinho? – ele me olhou confuso e eu sorri, ele pareceu surpreso com meu sorriso.

-Você chegou de surpresa e eu não podia me apegar a ninguém – eu falei olhando para ele – Era contra a regras.

-Que regras? – ele perguntou confuso.

-As minhas regras – eu falei normalmente.

Continua...

Acabei me empolgando e fiz um capítulo grande.

Sorry >.<

Parceiros De Crime (Imagine Jimin)Onde histórias criam vida. Descubra agora