Parceiros De Crime (Imagine Jimin)

Capítulo 13

-Não vai me ajudar a arrumar a casa? – eu disse o encarando.

-Eu te salvei e cuidei das suas feridas, não devia no mínimo me deixar descansar? – Jimin me olhou e eu fuzilei com os olhos – Okay... Já estou indo – ele levantou do sofá.

Comecei a limpar o chão, havia cacos de vidros e alguns papéis no chão. Arrastei o armário e havia uma foto virada, peguei e a virei para eu ver. Era uma foto minha e com a minha mãe, olhei para o fundo da foto, havia uma parede verde e dois quadros, pensei um pouco e me lembrei da foto que eu vi na casa do Thomas.

Flashback on

-Finalmente pintamos a casa! – minha mãe disse animada enquanto olhava para o papai.

-Não sei porque tanta agonia para pinta-la... Eu amava o azul – papai disse e ele fez uma cara feia.

-Pode me ajudar com os quadros (s/n)? – mamãe disse o ignorando – Tome cuidado! – ela advertiu – São os quadros que seu avô fez para mim quando eu casei, são exclusivos.

Peguei com cuidado os dois quadros e os entreguei a ela.

Flashback off

- ... – Jimin estralou os dedos na minha frente – Não me diga que está sendo nostálgica?

-Esses quadros... – eu disse olhando para foto – São exclusivos, ninguém copiaria o trabalho do meu avô.

-Okay... E? – ele questionou.

-Na casa do Thomas... Há um foto nessa parede, é a mesma parede... – eu disse analisando a foto mais uma vez – Essa é a minha antiga casa.

-Por que a família do Thomas esteve na sua casa? E por que tem fotos lá? – Jimin parou do meu lado e pegou a foto.

-Eu não sei... – eu disse confusa – Algo está muito errado, e eu vou descobrir o que é...

[...]

Ouvi a companhia tocar, Jimin bloqueou a minha passagem.

-Não pode simplesmente abrir a porta, pode ser perigoso... – Jimin falou e eu o empurrei levemente e passei.

-Eu não sou idiota – eu mostrei o revólver e atendi a porta normalmente.

-Lorenzo? – eu o olhei surpresa e ele sorriu – Como descobriu meu endereço?

-Eu sou um bom stalker – ele olhou nos meus olhos. Essa frase é familiar – Posso entrar? – ele olhou para dentro de casa.

-Lorenzo? – Jimin o olhou.

-Jimin? – ele olhou surpreso.

Eu geralmente interpreto bem as situações... De onde eles se conheciam?

-Desculpe! Não pode entrar! – Jimin bateu a porta na cara de Lorenzo e saiu me puxando até a cozinha.

-O que você está fazendo? – eu puxei meu braço.

-De onde você o conhece? – ele perguntou me olhando e depois fez uma cara de repulsa – Você transou com ele?

-Com quem eu transo ou com quem eu deixo de transar não é da sua conta – eu o olhei e cruzei os braços.

-É da minha conta se você transar com meu irmão – ele falou e eu arregalei os olhos.

Continua...