Capítulo 16

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Maratona 6/7

BEATRIZ.
Beatriz: Agora me fala. -Me olhou.

Camila: Hm?

Beatriz: O que aconteceu hoje?

Camila: De sempre. -Bufou sentando no chão.

Beatriz: E eu sei? -Rimos.

Camila: Antes de irmos pra festa tínhamos combinado de dormir juntos acredita?

Beatriz: Mentira. -Fiz um “o” com a boca.

Camila: Só que, como muitas vezes, saímos e ele acabou ficando com outra lá.

Beatriz: Você viu?

Camila: No banheiro. -Falou baixo.

Beatriz: Sério?

Camila: Sim, mas não conheço e nem ele, acho.

Beatriz: Difícil de saber quem é. -Sentei-me na cama.- A gente chegou no carro e vocês estavam tão lindinhos.

Camila: Faço a egípcia.

Beatriz: Ele sabe que você viu?

Camila: Falei antes de vir pra cá, batemos uma boca e nada mais, sempre acaba com ele falando que viajei e não temos nada.

Beatriz: Sério? Que ridículo, mana.

Camila: Por isso as vezes nem falo nada.

Beatriz: Não fala, mas passa a fazer. -Encarei-a.-Não preocupa se vai acabar com a noite dos outros ou não e fica de beijinho e abraço depois do que viu. Ninguém é obrigado a ficar de boa depois de ver o boy de agarro com outra né? Agarra outro na cara dele e mostra quem é que perdeu, nada de ficar deixando passar e esperar por uma mudança que, talvez, não vai acontecer. -Abracei-a.- Você é bem mais do que isso.

Camila: Já falei que você é a melhor cunha?

Beatriz: Fechamento. -Rimos.

Ficamos conversando por ali até altas horas, mas ela dormiu antes e fiquei sem ter o que fazer. No celular não havia mais nada. Levantei da cama e caminhei para a sala. O Hugo estava deitado, mas ainda não parecia estar dormindo.

Beatriz: Amor?

Hugo: Hm? -Murmurou.

Beatriz: Não dormiu ainda?

Hugo: Quer que responda?

Beatriz: Ogro. -Falei rindo.

Hugo: Deita aqui comigo.

Beatriz: Não quero dormir.

Hugo: Quem disse que vamos dormir? -Riu malicioso levantando do sofá para vir até mim.- A gente faz de tudo, menos dormir, morena.

Beatriz: Vi valor.

Me pegou no colo e abracei sua cintura com as pernas para aproximar nossos corpos. Prendeu minha costa na parede gelada. Um friozinho percorreu meu colo, mas fui tomada pelo calor que aquele homem me proporciona em toques simples. Ele desceu a alça da caminha camisola e meus seios saltaram. Hugo não retirava o sorriso malicioso dos lábios em nenhum momento e aquilo era o que fortalecia meu tesão. Uma de suas mãos prendeu as minhas para cima da minha cabeça e a outra foi parar nos meus seios. Ele acariciava meus seios enquanto chupava meu pescoço e também depositava mordidinhas. Meu gemido saia baixo. Não podia dar alarme, não. Sua boca passou pelo meu mamilo e abocanhou depois de muito instigar. Ele revezava na mamada de um seio para outro e mantinha minhas mãos presas na parede. Rebolei com dificuldade no seu colo para sentir seu caralho duro. Soltei as minhas mãos e empurrei seu rosto dos meus seios para ir dar um pouquinho de prazer ao meu homem. Desci do seu colo e encostei-o na parede. Minha mão percorreu do seu abdômen até o cós da sua bermuda em segundos torturantes. Fiz um carinho no seu pau por cima do pano fino e, em seguida, coloquei minha mão para dentro da sua cueca. Passei meus dedos pela sua cabecinha e lambuzei-os. Ajoelhei-me na sua frente para dar início às minhas intenções. Toquei uma punheta enquanto batia com sua cabecinha na minha boca.

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