Capítulo 29

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BEATRIZ.
Vim pra cá sabendo do que veria, claro que eu não sou otária de achar que o Hugo é o único cara do mundo que não tem daquelas “amiguinhas” terríveis, mas ficar esfregando na minha fuça também não é legal. Eu que não iria deixar isso acabar com minha noite aqui, pelo amor de Deus, boba é a mulher que fica emburrada por causa de homem que faz besteira no início da noite, tem é que colocar a bunda pra rebolar. Depois da nossa “conversa” eu dei um beijo no seu pescoço só pra provocar mesmo e me afastei com a Camila e a amiga dela (que esqueci o nome outra vez).

Eu estava com um copão de vodka na mão e não iria exagerar, porque sou fraquinha pra bebida quente. Havia muitos amigos dos meninos por ali e eu percebi isso por todos que passavam e ficavam conversando por um tempo com eles. Eu estava dançando em uma pista improvisada que fizeram ao lado do bar, mas estava sempre de olho no gato e nas aranhas que passavam. Aquela menina que eu vi com o Hugo mais cedo veio cumprimentar a Camila e eu fiquei na minha, não iria render simpatia, cadê a obrigação que eu não tenho? Continuei dançando numa boa. Meu copo ficou vazio e as meninas ainda estavam conversando por lá, então sai sozinha caminhando até o bar para pegar mais uma bebida. Pedi um suco de uva e me sentei em uma cadeira alta, fiquei rodando o canudo na boca e observei o Hugo caminhando na minha direção.

Hugo: Uma cerveja. Brahma. -Pediu e desviou o olhar pra mim, mas logo voltou a olhar para o cara que pegava sua bebida e pagou.- Valeu. -Vai ficar aqui?

Beatriz: Quis descansar as pernas, já já volto.

Hugo: Ok. -Virou-se de frente pra mim e encaixou no meio das minhas pernas, dando um apertão com a mão vazia na minha coxa.

Beatriz: Hum. -Suspirei.

Hugo: Não precisa ficar emburrada pelo que você viu mais cedo.

Beatriz: Não tô.

Hugo: Não?

Beatriz: Não tô por isso, até fico satisfeita quando algumas coisas assim acontecem, porque sei que você não faz só nas minhas costas.

Hugo: Ótimo. -Virou sua bebida.

Beatriz: Só que... eu acho desnecessário o fato de você ter “apontado” pra mim conversando com alguns caras e não perceber que alguns minutos atrás fez a mesma coisa. Hugo... -Suspirei.- A gente se curte, a gente se leva numa boa sem cobranças, então, não vamos mudar isso ok? Não agora, até porque você sabe que se a gente levasse algo mais sério não iríamos aguentar. Tu sabe. -Pisquei.

Hugo: Certo, quer voltar pra pista?

Beatriz: Vamos.

Ele se afastou para que eu pudesse levantar e antes de eu sair andando na sua frente puxou meu corpo para o seu.

Beatriz: O quê?

Hugo: Não mereço um beijo?

Beatriz: Deixa eu pensar...

Hugo: Tá assim agora é?

Beatriz: Aham.

Eu sorri aproximando meus lábios dos seus e mordi seu lábio inferior, soltei-o e em seguida iniciamos um beijo lento, mas que não escondia certo “apego”. Ele estava encostado na bancada do bar e eu estava na sua frente com suas mãos acariciando a lateral do meu corpo até um pouco abaixo da cintura. Ele deu um aperto gostoso ali. Pressionava meu corpo ao seu como quem não queria nada, mas pra bom entendedor um chupada de língua basta. Passei meus braços pelo seu ombro e arranhei sua nuca provocando-no um arrepio gostoso. Mais uma vez, Hugo pressionou seu corpo no meu e dessa vez eu pude sentir seu pau duro. Parei o beijo com selinhos e sorri ao me afastar.

Beatriz: Pelo visto alguém está animadinho. -Beijei seu pescoço.

Hugo: Tu gosta.

Beatriz: Eu?

Hugo: Hum. -Jogou meu cabelo apenas para um lado e chupou meu pescoço devagar me fazendo soltar um gemido baixo.

Beatriz: Ei, para, aqui não. -Ri.

Hugo: Então vem cá. -Puxou minha mão para sairmos dali e eu fui. Afinal, quem resiste a isso, não é?!

Nós passamos pelas pessoas sem nem sermos vistos e ele me levou para um corredor que existia no final do bar.

Beatriz: Hugo. -Parei no caminho.- Onde estamos indo?

Hugo: Relaxa, morena.

Ele abriu a porta que havia no final e entramos em um depósito de bebidas, mas continuamos andando até à luz acesa que havia no fundo e entramos em outro cômodo. Um banheiro. Esse devia estar até mais limpo do que os sanitários que os clientes do bar usam. Não era tão grande, mas dava pra acomodar e dar uma foda boa.

Beatriz: Isso é loucura. -Ri.

Hugo: Fica de boa.

Ele me arremessou na parede e meu rosto encostou na cerâmica gelada. Apoiei minhas mãos na parede. A respiração de Hugo veio calma no meu pescoço e depositou alguns beijos, mas seu foco não era ali. Ele abaixou seu corpo e sua cabeça ficou a altura da minha bunda. Levantou meu vestido até a cintura e deixou minha bunda a mostra. Ele mordiscou minha bunda e passou seus dedos pela minha buceta por cima da calcinha. Eu soltei um suspiro pesado seguido de um gemido, ele aproveitou para dar um tapa estalado na minha bunda e puxou minha calcinha, fazendo-a rasgar em sua mão.

Beatriz: Caralho. -Ri de nervoso.
Levantou-se e me puxou pelo braço para ficar de frente para ele. Nossos lábios se colaram e iniciamos um beijo mais quente do que o iniciado no bar. Seus dedos foram ágeis pra minha buceta que já estava molhada e espalhou todo o meu mel por ali. Eu mordi seu lábio inferior e contrai minha buceta nos seus dedos. Recebi um tapa no rosto e, mais uma vez, Hugo abaixou na minha frente. Ele levantou um pouco minha perna para que pudesse ficar com a visão para saborear minha buceta. Passou sua língua por toda a extensão e dei chupadas no meu clitóris rijo pelo tesão. Eu rebolava devagar com minha buceta na sua boca e gemi mais alto quando introduziu seu dedo na minha entradinha. Senti meu corpo tremer em sinal de gozo, mas anunciei e o filho da puta parou de me chupar.

Beatriz: Caralho... desgraça.
Ele levantou e subiu minhas pernas até a altura da sua cintura, entrelacei-as na sua cintura e seu pau me rasgou por dentro em uma dor deliciosa que acostumei depois de umas quicadas. Puta merda. O suor escorre enquanto fodemos e gememos numa adrenalina louca. Minha buceta contraia de tesão a cada estocada do seu pau. Hugo colocou sua boca no meu pescoço e aquilo me levava cada vez mais a loucura. Uma mistura de vodka, tesão e foda, caralho, eu estava feita ali.

Beatriz: Eu vou gozar. Caralho, filho da puta, não para. -Ele estocou mais forte e chegamos juntos ao orgasmo.

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