Capítulo 25

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Deixei-as no mercado e direcionei para o aeroporto. Estacionei o carro. O voo estava atrasado alguns minutos, mas fiquei de boa porque sei que isso é normal de acontecer.
Depois de alguns minutos a mais o portão de desembarque foi aberto e entre varias pessoas eu pude ver a minha morena passar por ali. Ela estava meio perdida ainda, olhava para o lado e para a sua mala sem saber nem pra onde ir porque ainda não havia me visto. Caminhei na sua direção e abracei-a por trás, deixando meus lábios próximos ao lóbulo do seu ouvido.

Hugo: Procurando alguém? -Sussurrei com a voz rouca e ela suspirou firme encostando sua cabeça para trás e repousando no meu peito.

Beatriz: Amor. -Sorriu ao virar pra olhar.- Graças a Deus já encontrei, porque olha... pensei que ia ficar perdida.

Hugo: E não vai nem me dar um abraço?

Beatriz: Só quer um? -Riu toda boba enquanto enlaçava seus braços pelo meu pescoço.

Hugo: É aí que você se engana.

Eu segurei na sua cintura e com uma força maior puxei-a para entrelaçar suas pernas na minha cintura. Segurei em sua bunda e aproximei mais nossos corpos. Seus lábios procuraram pelo meu pescoço e traçaram beijos leves até minha boca. Eu abri a boca dando espaço para que sua língua pudesse entrar quando nossos olhos já estavam fechados apenas pra sentir o momento e matar parte da saudade. Sua mão segurou meu rosto enquanto a outra se mantinha firme no meu ombro.

Minha língua adentrou sua boca e, assim, demos início a um beijo maldoso que se estivéssemos em casa com certeza não iria parar tão cedo. Sua língua vasculhou a minha boca, chupou minha língua e soltou depositando vários selinhos nos meus lábios, mas logo retomou o beijo com mais intensidade e só fomos parar ao dar conta do lugar onde estávamos. Ela puxou meu lábio inferior e sorriu maliciosa ao desgrudar e me encarar.

Beatriz: Saudade. -Sussurrou rebolando devagar no meu colo sentindo o volume do meu pau.- Acho que não sou a única.

Hugo: E eu tenho certeza disso, borá pra casa que lá a gente conversa. -Desci-a do meu colo e peguei sua mala para irmos até o estacionamento.

Beatriz: Amor. -Riu.- Cadê sua avó e seu irmã?

Hugo: Ficaram no mercado para fazer compras.

Beatriz: Entendi. -Abraçou-me de lado.- Pra onde vamos?

Hugo: Você que manda.

Beatriz: Me deixar no controla da situação nunca é uma boa ideia.

Hugo: Só na cama.

Beatriz: Hugo. -Recebi um tapinha no braço e afastei rindo.- Quero conhecer aqui, podemos?

Hugo: Claro.

BEATRIZ.
Era uma felicidade grande estar ali matando a saudade do meu moreno depois de varias semanas longe um do outro. Eu que nunca fui tímida estava morrendo de vergonha de conhecer a sua avó.
Saímos do aeroporto em direção ao estacionamento e Hugo segurava a minha mala que nem estava tão pesada, vim pra ficar alguns dias apenas. Estou bastante cansada até, sai da casa da minha mãe indo direto para o aeroporto e estou com saudade do meu apartamento, mas tudo ocorrendo por um motivo bom.

Hugo: Onde quer ir? -Olhei-com ar de deboche.- Ok, você não conhece aqui então eu não deveria perguntar isso.

Beatriz: Isso. -Rimos.- Me surpreenda.

Hugo: Hm? -Eu estava encostada na porta do passageiro e quando veio abrir pra mim pressionou meu corpo.- Acho bom irmos pra casa.

Beatriz: Deixa de ser tarado e abre logo essa porta. -Desci minha mão pela sua barriga indo até o cós da sua calça.

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