Alguns Quilómetros

Capítulo 49

Beatriz: Que homens, Senhor.

O Breno e a Gabi haviam ficado em um hotel para preservar a privacidade. Por nós ficou tudo bem, era até pertinho da nossa casa. Acabou que tivemos que ir andando até a baladinha. Era na casa de um amigo do Gabriel e Hugo, então fomos caminhando com aquele salto enorme. Nós chegamos e já sentimos o cheiro de maconha. Ficamos perto da piscina em uma mesa que havia sido reservada. Havia um combo de bebidas e gelo. Tudo uma delícia e muito macho gostoso.

Bia: Paraíso é isso. -Riu de lado.

Gabi: Sossega.

Bia: Que isso? Não faço ideia.

Camila: Eu posso soltar a franga.

Bia: Também posso, suas ridículas. -Abriu uma cerveja.- Querem?

Gabi: Passa uma.

Camila: Coloca no meu copo que eu vou no banheiro.

Caminhei para o lado contrário da piscina que era onde estava o banheiro feminino externo. Não estava afim de andar muito, então fiz ali mesmo. A fila estava numa boa e depois de algumas meninas chegou a minha vez. Reconheci varias pessoas do colégio. Um menino que estudou comigo no 1º ano chegou ao meu lado como quem não queria nada, mas nem dei ideia, queria só ficar de boa.

Bia: Quem era o boy? -Perguntou quando cheguei à mesa. No momento o Gabriel estava passando por nós para pegar uma bebida no balde.

Camila: Coleguinha. -Ri na inocência.

Bia: Um boyzão, cruz credo.

Gabi: Ainda bem que eu não me deixei corromper por essa sua safadeza.

Bia: Não? Você tá mais que corrompida, foi até ficar longe pra ninguém escutar seus berros. -Rimos.

Gabi: Me respeita sua vaca.

Bia: Por que seu irmão é tão cachorro?

Camila: Uai amiga, isso você que sabe, mas por quê?

Bia: Nada. -Suspirou.- Já volto.

Gabi: Nada né?

Camila: Nadinha. -Rimos de deboche.

Gabi: Amiga, quando você vai arrumar um boy?

Camila: Tô bem assim.

Gabi: Meu sonho ver o machão chorando pelo que perdeu. -Rimos, mas logo parei quando vi o Gabriel vindo na nossa direção.

Camila: Deixa ele. -Suspirei ao ver Gabriel de papo com uma moça.

Gabi: Vamos balançar a rabeta.
Ela me puxou para a pista de dança improvisada no meio do quintal. Havia algumas meninas e mais tarde nos juntamos a elas. A verdade é que eu estava sedenta por umas músicas e uma boa gelada.

BEATRIZ.
Caminhei até o Hugo e fomos para não sei onde. Ele guiava o caminho e eu apenas seguia de bom grado. Paramos à frente de um paredão que ficava afastado da galera. Ali estavam apenas algumas pessoas chapadas.

Bia: Que foi?

Hugo: Tu ainda pergunta?

Bia: Não posso?

Ele puxou minha cintura para que pudesse colar ao seu corpo e me encostou na parede. Sua boca desceu pelo meu pescoço a fim de foder com a dignidade que me restava. Ele depositou beijos suaves enquanto também distribuía mordidinhas. Suas mãos desciam pela lateral do meu corpo até a minha bunda. Inclinei meu pescoço para trás e queria cada vez mais aquele homem distribuindo beijos pelo meu corpo. Seus lábios desceram até o decote dos meus seios, mas ali era área proibida naquele lugar. Meu corpo estava aceso e percebi que o seu também quando pressionou sua virilha na minha barriga. Eu estava mole nas suas mãos e sedenta por uma foda, mas me contentei com os beijos quentes e molhados que seguiram após as primeiras malícias. Sua língua procurava pela minha, chupei-a devagarzinho e pressionou o seu corpo mais ao meu. Parei o nosso beijo com alguns selinhos pra abaixar o fogo que subia.