Capítulo 62

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A noite passou incrível. Eu ainda estava nervosa e emocionada, mas fiquei feliz ao lado do meu amor. A nossa foda foi deliciosa e a manhã do dia seguinte ainda mais. Me acordou com um café da manhã na cama. Não que Hugo não fosse acostumado, mas estava tudo tão diferente que eu me sentia renovada de todas as formas. Fizemos um passeio na hora do almoço e voltamos para almoçar na pousada. Não iríamos demorar a ir embora porque amanhã o dia seria exaustivo. As 15:00 acabei de arrumar nossas coisas, o Hugo foi acertar na recepção e chamei a Gabi pra conversar.

Mensagem.
Bia: Tá ai?
Gabi: Agora sim.
Bia: Fui pedida em namoro
Gabi: Demorou😍
Bia: Tô tão feliz
Gabi: E eu mais ainda
Bia: Pode ir lá em casa hoje?
Gabi: Se der eu passo lá
Bia: Tudo bem, chama o Breno
Gabi: Eu não vou aguentar
Bia: Quê?
Gabi: Alugamos um apartamento
Bia: Pra vocês? Q lindos
Gabi: Sim, tô chorando de felicidade toda hora
Gabi: Será que eu mereço tanto?
Bia: Você merece o mundo
Bia: Para de achar que não viu?
Bia: Sabe que se eu pudesse faria tudo pra ver um sorriso nesse teu rosto
Bia: Breno idem
Bia: Aproveita essa nova fase💕
Gabi: Me fez chorar mais
Bia: Tá grávida não???????
Gabi: Aíiiiiii quem dera
Bia: Tudo no tempo de Deus né?
Bia: Hugo chegou aqui, já estamos indo
Gabi: Amo vocês

Hugo: Que foi?

Bia: Gabi e Breno vão morar juntos.

Hugo: Sério? Que massa. -Pegou minha mochila.

Bia: Sim, vamos?

Hugo: Já acertei.

Bia: Borá pra nossa casinha. -Dei ênfase no “nossa” e beijei seu lábio. Ele sorriu.

Fomos para o carro, deu partida em poucos minutos e cochilei no caminho. Acordei com o Hugo parando com o carro na garagem.

Hugo: Acorda, bela adormecida.

Bia: Caralho. -Bocejei.- Dormi pra cacete.

Hugo: Vem, me ajuda a levar?

Bia: Sim.

Subi com minha mochila e ele com a sua. A casa estava arrumadinha, imaginei que minha mãe tivesse passado por aqui, o que é raro de acontecer. Tomamos um banho juntinhos e deitamos para dormir até o dia seguinte. Acordei 6:00. Tomei um banho delicioso, fiz minhas higienes e necessidades. Arrumei minha bolsa para o expediente mais tarde. Coloquei minhas peças intimas e o Hugo revirou na cama.

Hugo: Mas já? Quantas horas?

Bia: 6:30. Dorme. -Beijei sua testa.

Hugo: Hum, como dorme com uma coisa dessas? -Falou me analisando.

Bia: Sossega.

E ele me dá confiança? Puxou-me para sentar no seu colo e grudei minha boca na sua. As suas mãos percorriam a lateral do meu corpo até a minha bunda e as minhas arranhavam de leve as suas costas. Ele me deixava molhada com poucos toques. Rebolei devagar no seu pau por cima da cueca e ele pressionou meu corpo mais pra você.

Bia: Vou me atrasar. -Falei suspirando entre seus beijos no colo do meu seio esquerdo.

Hugo: Vai não. -Falou rouco.
Libertou meus seios do sutiã e mamou com vontade em cada um. Eu gemia baixo entre suspiros ao senti-lo pulsar na minha boceta. Ele ficou de pé e me pegou no colo, me pôs deitada na cama e virou meu corpo para que eu pudesse ficar de quatro. Fez-me empinar ao puxar a minha calcinha e rasgar em suas mãos. Ele afundou seu pau na minha boceta e me fez gemer chamando o seu nome. Hugo socava em movimentos ritmados que me deixava bamba em suas mãos. Eu não demorei a gozar e ele me acompanhou. Segurou-me no colo e fomos para o banheiro tomar um outro banho.

Tive que correr contra o tempo, pus minhas peças íntimas e a roupa pra faculdade. Calcei meu tênis. O Hugo me deixou no campus depois de pegar um trânsito infernal. Estava atrasada pra um cacete. Minha cara queima quando isso acontece, mas é só lembrar o porque que eu perco a minha dignidade.

REBECA.
Ricardo: Jura que não quer ficar?

Rebeca: Desde quando foi questão de querer?

Ricardo: Desde que eu te convidei pra vir morar comigo.

Rebeca: Até parece que as coisas são fáceis.

Ricardo: Você que complica.

Rebeca: Não quero discutir.

Ricardo: Te vejo sábado?

Rebeca: Sabe que sim. -Selei seus lábios.- Fica com Deus tá?

Ricardo: Tu também.

Ele custou a me deixar entrar no ônibus. Eu fui o caminho inteiro pensando no final de semana maravilhoso que tivemos. Depois de a Bia dizer que viajou, Ricardo e eu ficamos em um hotel. Ele queria me levar pra sua casa, mas eu fiquei com vergonha da sua família. Bom, no final tudo acabou bem. Nem entrei no ônibus e recebi uma mensagem do Ricardo. O seu jeito de se fazer tão presente na minha vida me faz tão bem que eu me sinto uma estúpida por ter tentando afastá-lo de mim um dia. Demorou algumas horas para chegar na minha cidade. Fechei o meu portão ao mesmo tempo que minha avó abriu a porta.

Maria: Finalmente.

Rebeca: Até parece. -Sorri.- Fiquei com saudade.

Maria: Eu mais. -Beijou minha testa.

Rebeca: Novidades?

Maria: Tia Rosa e seu tio estão mais pra lá que pra cá.

Rebeca: De novo?

Maria: Brigaram feio, não fala com Bia.

Rebeca: Não vou. O que foi?

Maria: Ele que é um cafajeste.

Rebeca: Calma, vó. -Ri.- O que ele fez?

Maria: Levou mulher pra dentro de casa. Pra dentro de casa, Beca, acredita?

Rebeca: Meu Deus. Se a Bia souber...

Maria: Nem fala.

Quem estava com saudades desse neném?

Quem estava com saudades desse neném?

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