Capítulo 55

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Maratona 3/5

Eu acordei e a minha avó estava parada na minha frente com uma cara nada boa. O meu plano era acordar antes e colocar Gabriel pra correr, mas falhei, merda.

Regina: Levanta e vem. -Sussurrou nervosa indo para a cozinha.

Camila: Oi. -Falei sonolenta ao chegar lá.

Regina: O que é isso, Camila? Pensei que você fosse sair ontem.

Camila: Ele apareceu bêbado aqui, vó. Eu tenho zero culpa, só não pude deixá-lo naquela situação.

Regina: Não falo por você ter ajudado, falo por você estar lá deitada, como se vocês tivessem um relacionamento super estável.

Camila: Vai fazer a Madre Tereza e dizer que só posso me deitar com quem tenho um relacioamento?

Regina: Não, mas também não se deite com quem só vive em pé de guerra e te procura quando está na pior. -Falou brava.- Eu amo Gabriel, ele é como um filho pra mim, mas, minha filha, você merece um amor que te ame também.

Camila: Tá.

Regina: Vou trabalhar. Perdeu a aula né?

Camila: Perdi, esqueci de colocar o celular pra carregar.

Regina: Repõe depois. -Me deu um beijo e saiu.

Eu voltei pra sala, o Gabriel estava saindo do banheiro com o rosto e cabelo molhados.

Camila: Tudo bem?

Gabriel: Foi mal, não queria criar um mal-estar entre vocês.

Camila: Deixa pra lá. -Sentei na poltrona.- O que você fez ontem?

Gabriel: Não sei... -Suspirou.- Quando vi já estava na sua porta.

Camila: Acha justo fazer isso comigo?

Gabriel: Quê?

Camila: Aparecer sempre quando tô bem, com alguém.

Gabriel: Não.

Camila: Então por que faz isso, Gabriel?

Gabriel: Porque eu te amo, porra, acha que é fácil te ver com outro?

Camila: Você deve achar que eu amo te ver com outras agarradas no seu pescoço.

Gabriel: Por que tudo tem que ser difícil pra gente?

Camila: Porque você, apesar de velho, é uma criança.

Gabriel: Para de me dar coice.

Camila: Tô falando sério.

Gabriel: Eu também.

Camila: Aí Gabriel, chega. Se ajeita e vai.

Eu me levantei para ir até a porta, mas fui impedida por sua mão que em um movimento rápido me puxou para o seu colo. Eu tentei relutar, mas o meu desejo é coração idiota falaram mais alto. Coloquei uma perna de cada lado do seu corpo e suas mãos estavam na minha bunda. Eu estava com tanta saudade daquele beijo, daquela pegada que nem me preocupei em esconder isso. Sua língua invadiu a minha boca com pressa. Estávamos presos a um beijo gostoso e de malícia. O meu corpo estava em chamas e o seu pau duro debaixo de mim mostrava que ele queria o mesmo que eu. Arranhei seu pescoço com carinho e dei umas reboladinhas no seu colo. As suas mãos adentraram a minha coxa até chegar ao tecido fino da minha calcinha.

Camila: Para. -Falei entre o beijo.- Vamos para o quarto, Gabriel.
Ele levantou e eu enrosquei minhas pernas na sua cintura. Confiando no seu mapa mental, nos guiou até meu quarto e fechou a porta com os pés quando entramos. Ele me jogou na cama e prendeu minhas mãos acima da minha cabeça. Meu blusão havia subido até a cintura, então tirei-o. Ele beijava meu pescoço deixando mordidas e marcas que mais tarde me faziam lembrar do que rolou aqui. Beijou cada parte do meu corpo até chegar aos meus seios. Ele chupou meu mamilo com vontade e deixou mais marcas e chupões por ali. Enquanto chupava meus seios, sua mão foi ávida para a minha buceta. A minha calcinha se desfez na sua mão e seu dedo brincou com meu clitóris para depois socar na minha entradinha. Ele socava dois dedos em mim, eu estava gemendo alto e não aguentava mais. Ao perceber que eu estava quase gozando, Gabriel desceu seu rosto até a minha buceta. Chupou o clitóris e socou sua língua na minha entradinha.

Gabriel: Goza pra mim, goza.
Passava a língua no meu grelinho e socava dois dedos em mim. Eu me revirava na cama doida pra gozar e explodi num gozo intenso.

Gabriel: Minha gostosa. -Sussurrou rouco pra mim.

Fiquei de quatro na cama, bem empinada, fui até a beira da cama onde Gabriel estava. Retirei a sua bermuda e cueca. Seu pau delicioso pulou na minha mão, olhei-o tocando uma punheta e seus olhos estavam presos ao meu enquanto mordia seus lábios. Eu sempre chupei-o deliciosamente bem e faria isso novamente com o maior prazer. Passei a língua na extensão das bolas até a cabecinha do seu pau. Massageei as suas bolas e abocanhei, tocava uma punheta antes de chupá-lo.

Gabriel: Me chupa, sua gostosa, vai.
Ele pincelou seu pau na minha boca. Coloquei devagar sentindo centímetro por centímetro do seu pau. Ele suspirou e trouxe meu corpo para mais perto do seu, o que não atrapalhou que eu continuasse a chupar. Enquanto pagava um boquete, Gabriel colocou um dedo na minha buceta para molhar e, em seguida, penetrou o dedo no meu cuzinho. Ele socava com vontade e me fazia aumentar o ritmo da chupada. Retirou o pau da minha boca, me colocou de quatro na sua frente e enterrou seu pau sem dó em mim. Eu urrei de prazer. Socava seu pau bem fundo e eu rebolava para instiga-lo ainda mais. Recebi uns tapas, mas isso só aumentava o meu tesão.

[...]
Fodemos de forma maravilhosa no meu quarto e no banheiro durante o nosso banho. Eu estava cansada e ele também. Nós deitamos.

Gabriel: Loira. -Sussurrou me puxando para seu corpo.

Camila: Hum? -Olhei-o.

Gabriel: Tu perdoa meus vacilos. -Alisou meu rosto.- Eu demorei pra perceber que você é a mulher da minha vida, tá ligado? Com quem eu quero passar cada momento bom ou ruim. Só me perdoa, morena, e diz que quer ficar comigo assim como eu quero ficar com você. -Ele estava nervoso e eu sentia isso.

Não disse nada, apenas lasquei um beijo gostosinho como resposta.

Camila: Eu só preciso conversar com o Yuri, ele é uma boa pessoa e eu não quero aparecer de mãos dadas contigo e deixar ele sem explicação.

Gabriel: Tudo bem.

Eu deixaria pra conversar com o Yuri mais tarde, agora só queria curtir meu amorzinho e recuperar o tempo que perdemos até que ele caísse na real do quão gostosa eu sou.

BIA.
Havia conseguido um emprego de auxiliar de dentista, o que me deixou feliz, porque está diretamente ligado com o meu curso. Começaria hoje depois das minhas aulas. Então minha agenda estaria corrida, mas nada que me prejudicasse. Iria estudar durante a manhã, das 7:00 até 12:30 e pegarei no serviço às 13:30. Acordei empilhada, fiz minhas higienes e necessidades e me banhei. Sequei meu cabelo e penteei-o. Passei desodorante, creme corporal e perfume. Coloquei a roupa que havia separado para a faculdade. Calcei meu tênis. Arrumei a minha bolsa com o que deveria usar no trabalho e alguns outros utensílios necessários. Peguei meu celular e chequei minhas mensagens. Eram 6:20. Daria tempo de sobra pra chegar na faculdade, então passei na padaria pra comprar alguma coisa pra comer. Peguei um ônibus e cheguei em alguns minutinhos. As aulas passaram corridas, fizemos a apresentação de uma palestra e algumas provas práticas que não haviam sido marcadas. Mandei bem. Graças a Deus fomos liberados mais cedo, corri para o restaurante mais próximo e bati um rango. Fui para o edifício onde era o consultório odontológico, me troquei no banheiro e escovei os dentes. Prendi meu cabelo em um rabo de cavalo. Deixei minha bolsa no armário que havia sido reservado pra mim.

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