Alguns Quilómetros

Capítulo 39

Beatriz: Ele vai trabalhar aqui no Rio por alguns meses.

Gabi: Caramba, que bom! -Bateu palmas.

Beatriz: Acaba de mexer o arroz pra mim?

Gabi: Sim, vai lá.

Eu peguei meu celular e fui para o quarto, resolvi ligar para o Hugo ao invés de mandar uma mensagem.

—Ligação.
Beatriz: Amor.
Hugo: Oi.
Beatriz: Acabei de ver sua mensagem.
Hugo: É? Tá feliz?
Beatriz: O que você acha?
Hugo: Tá com saudade de mim?
Camila: Quem é, irmão?
Hugo: Bia.
Camila: Ata.
Beatriz: Parece que tá todo mundo estranho nessa sua casa. -Ri sem graça.
Hugo: Que nada, amor.
Beatriz: Vem que horas terça-feira?
Hugo: Cedinho, primeiro voo.
Beatriz: Vai ficar aqui?
Hugo: Quer que eu fique?
Beatriz: Por que pergunta se sabe a resposta?
Hugo: Nada.

[...]
Terça-feira. Acordei cedinho pra ir buscar meu amorzinho no aeroporto, mas acabei vendo que tenho uma aula às 8:30 da manhã. Tomei um banho demorado, porque lavei o cabelo. Sequei-o. Passei desodorante, creme corporal e perfume. Limpei minha pele com água micelar e passei rímel. Coloquei a roupa pra ir a faculdade, calcei meu tênis e arrumei minha bolsa. Sai do apartamento e pedi um Uber. Ainda estava cedo, então parei na padaria. O Hugo me avisou que já havia sido, então deixei a chave na recepção para que ele pudesse ir aí meu apartamento de boa.

HUGO.
O avião pousou 9:00. Pedi um táxi que sempre fica na porta do aeroporto e entreguei-o o endereço do prédio da Beatriz. Ainda não pensei como falar com ela, penso que pode ser hoje ou esse restante da semana que ficarei no Rio. A verdade é que isso está me consumindo e estou cada vez mais perdido nessa situação. Tentei conversar com Paula ontem enquanto ela saia do seu trabalho, mas foi em vão, ela falou as ladainhas e está cada vez mais disposta a me fazer acreditar que possamos à noite juntos, mas não.
Pedi a chave na recepção do prédio de Beatriz, fui até seu apartamento. Estava organizado e cheiroso, da cozinha vinha um cheiro bom que até pensei que ela pudesse estar ali. Tinha uma mesa cheia de comida que tá é roncou o estômago. Levei minha mala para o quarto e acabei me deparando com uma foto nossa no porta-retrato perto do criado-mudo.

Era uma pouco mais tarde quando a porta abriu, eu estava olhando algumas mensagens no meu celular e a sua voz soou pelo apartamento.

Beatriz: Hugo? -Me levantei. Ela estava no início do corredor e andou rápido até mim.- Que saudade, meu amor, aí! -Encheu meu pescoço de beijos.

Hugo: Também, morena. -Peguei-a no colo.

Beatriz: Chegou que horas?

Hugo: Já faz um tempinho.

Beatriz: Comeu? Deixei uma mesa cheia de coisas pra você.

Hugo: Comi, estava uma delícia.

Beatriz: Que bom que gostou, agora vem cá, que horas vai resolver suas coisas?

Hugo: Fim da tarde.

Beatriz: Será que dá pra gente aproveitar um pouquinho?

Hugo: Será?

Ela jogou a bolsa que estava no chão e me deu um empurrãozinho pra trás de modo que pudéssemos ir para a cama. Peguei-a no colo e deitei-a na cama, acariciei sua coxa e ela entrelaçou suas pernas na minha cintura. Os nossos lábios se encaixaram, iniciou um beijo de saudade e calmo, mas com tesão. A sua língua entrelaçava a minha e parou o beijo por alguns instantes para puxar meu lábio inferior. Ela separou sua boca da minha e beijou meu pescoço, pressionei meu pau por cima da sua calça. Desci meu rosto beijando seu corpo e levantei sua blusa até a altura dos seus seios. Beatriz fez um cafuné gostoso no meu cabelo enquanto eu afastava seu sutiã para iniciar os trabalhos. A saudade daquela mulher estava foda, eu já não estava comandando os meus atos desde quando ela me deu o primeiro beijo, naquele momento a única coisa que eu queria era aproveitar pra matar a saudade e esquecer  de todos os problemas. Mamei um dos seus seios com vontade enquanto apertava o outro e revezava entre um e outro. Ela pressionava ainda mais a sua buceta no meu pau a medida que gemia para mim.

Virou-se por cima de mim para ficar no controle da situação e, com sua ajuda, consegui retirar a minha bermuda. Ela parou de beijar meu pescoço e beijou todo meu peitoral até o meu pau coberto pela cueca. Ela depositou um beijo e ajeitou o cabelo para que pudesse iniciar o boquete da melhor maneira. Mamou gostoso no meu cacete, lambuzava-o e batia uma punheta quando não estava com ele na boca. Eu já estava louco pra gozar, mas não iria interromper o espetáculo ali. Ainda queria meter muito na sua bucetinha da minha mulher. Ela ficou de pé na minha frente, retirou o restante da sua roupa e ao tirar a calcinha ficou de costas pra mim então tive uma visão privilegiada da sua buceta. Beatriz passou por mim e sentou na minha cara, puta que pariu, que mulher gostosa. Eu chupei sua buceta e enfiava a língua na sua entradinha enquanto apertava sua bunda e via rebolar para mim. Ela gemia gostoso demais. Dei um tapa na sua bunda.

Hugo: Senta pra mim, vai.
Beatriz atendeu ao meu pedido, deu mais uma chupada no meu pau e sentou devagar. Os seus peitos foram até a minha boca quando ela se abaixou para sentar melhor. Eu chupava seus seios enquanto sentia sua quicada na minha pica. Ela descia devagar, contraia e voltava, tudo isso pra me ver louco de tesão e era visível ao olhar pra mim. Fiquei de pé atrás e Beatriz ficou de quatro na cama, estoquei com força na sua bucetinha até vê-la ficar bamba, não demorou para que eu pudesse gozar também, mas a cachorra não me deixou gozar na sua buceta, veio rápido para perto de mim e minha porra foi toda na sua boca. Caralho!

Beatriz: Bom te ter aqui, amor. -Sorriu com maldade e me puxou para irmos ao banheiro.

Tomamos um banho juntos, ela saiu antes e eu fiquei deixando a água cair pelo meu corpo e esfriar a cabeça depois da adrenalina. Eu ainda temia pela hora que fôssemos conversar, mas deveria ser hoje, não sei como ela vai reagir, queria ter pelo menos uma prova de que aquilo foi uma mancada pra mim, mas nem pra isso eu servia.