Jade ThirlwallUm mês se passou e quase nada em nossa vida mudou, a não ser pelo fato de que agora estamos casadas, que eu estou ainda mais gorda e meus bebês cada vez mais grandes e saudáveis, o que me alivia imensamente.
Perrie ainda é meu sonho, ainda é a mulher perfeita pra mim e está se esforçando para fazer de nossa vida juntas feliz e confortável, mesmo que as vezes eu esteja emotiva demais, chata demais e cheia de vontades, sendo irritante a maior parte do tempo.
Mas ela parece me entender bastante e ter muita paciência comigo, exceto há duas noites atrás quando brigamos por que eu insisti que quero ter meus bebês em casa, devido a todas as pesquisas que fiz deduzi que para mim essa é a melhor forma de colocar meus filhos no mundo.
Perrie não entende, bateu o pé e disse que não, eu preferi não dizer nada, assim evitar uma briga desnecessária entre nós duas.
— Amor, eu estou indo. — Perrie colocou a cabeça para dentro da cozinha e eu parei de comer olhando para ela. — Você não se importa mesmo com o fato de Lauren ir para a consulta com você não é?
Neguei com a cabeça, minha boca estava cheia demais para que eu falasse. Perrie sorriu.
— Eu amo você, se estiver algo errado com eles me liga e eu venho pra casa.
— Pode ir tranquila, eles estão bem, eu estou bem também. — disse.
— Tá legal, amo você. — Perrie mandou beijo e saiu de casa em seguida.
Com a aproximação do meu julgamento Perrie tem estado mais nervosa e ocupada, e eu ainda mais, mas tendo a todo momento me acalmar para que nada disso afete meus filhos. Continuo tomando meu café até o momento em que a campainha toca e eu sou obrigada a atender.
Olho no relógio em meu pulso e vejo que ainda são dez da manhã, minha consulta é às duas da tarde, Lauren não viria tão cedo, a não ser que alto tenha acontecido. Rapidamente e um pouco preocupada eu caminho até a porta, destranco e abro, me surpreendendo com o que vejo a minha frente.
— Nós podemos conversar? Ei! — minha ex sogra grita quando eu tento fechar a porta em sua cara.
Ela empurra com mais força impedindo que eu o faça. Dou alguns passos para trás com minha respiração acelerada, pronta para ir fechar a porta novamente, sem me importar com a educação que deveria ser usada.
— Vai embora da minha casa agora. — disse, irritada e grosseira como não costumava ser com ninguém, andando até a porta e empurrando.
Novamente ela empurra a porta com mais força e entra sem minha permissão, o que quase me causa um tombo, já que eu me atrapalho em meus próprios pés e quase caio no chão. Bato a porta com força e olho para ela, que está parada em minha frente, com seu olhar penoso e sua habitual arrogância exalando pelos poros.
Bem como seu filho.
— Você tem dez minutos ou ligo pra polícia e digo que você invadiu minha casa. — andei até o telefone e tirei da base.
— Você abriu a porta Jade.
— E você entrou contra a minha vontade, eu ia fechar a porta na sua cara. — rebati. — Você quase me fez cair, eu poderia ter me machucado, ou os bebês.
Ela revirou os olhos.
Martha colocou sua bolsa na mesinha ao lado do sofá grande e deu a voltando se sentando, ela cruzou as pernas e me olhou. Eu queria jogar o telefone na cara dela. Apertei o aparelho em minha mão e caminhei até a poltrona, me sentando.
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only you • concluído
FanficNÃO PERMITO ADAPTAÇÕES DAS MINHAS HISTÓRIAS. Jade Thirlwall foi acusada de um crime que não cometeu, indo parar atrás das grades, temendo por sua liberdade mas ainda mais temerosa com o que seu ex namorado, e real culpado, poderia fazer com ela caso...