C A P Í T U L O - 69

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Jade Thirlwall

Um mês se passou e quase nada em nossa vida mudou, a não ser pelo fato de que agora estamos casadas, que eu estou ainda mais gorda e meus bebês cada vez mais grandes e saudáveis, o que me alivia imensamente.

Perrie ainda é meu sonho, ainda é a mulher perfeita pra mim e está se esforçando para fazer de nossa vida juntas feliz e confortável, mesmo que as vezes eu esteja emotiva demais, chata demais e cheia de vontades, sendo irritante a maior parte do tempo.

Mas ela parece me entender bastante e ter muita paciência comigo, exceto há duas noites atrás quando brigamos por que eu insisti que quero ter meus bebês em casa, devido a todas as pesquisas que fiz deduzi que para mim essa é a melhor forma de colocar meus filhos no mundo.

Perrie não entende, bateu o pé e disse que não, eu preferi não dizer nada, assim evitar uma briga desnecessária entre nós duas.

— Amor, eu estou indo. — Perrie colocou a cabeça para dentro da cozinha e eu parei de comer olhando para ela. — Você não se importa mesmo com o fato de Lauren ir para a consulta com você não é?

Neguei com a cabeça, minha boca estava cheia demais para que eu falasse. Perrie sorriu.

— Eu amo você, se estiver algo errado com eles me liga e eu venho pra casa.

— Pode ir tranquila, eles estão bem, eu estou bem também. — disse.

— Tá legal, amo você. — Perrie mandou beijo e saiu de casa em seguida.

Com a aproximação do meu julgamento Perrie tem estado mais nervosa e ocupada, e eu ainda mais, mas tendo a todo momento me acalmar para que nada disso afete meus filhos. Continuo tomando meu café até o momento em que a campainha toca e eu sou obrigada a atender.

Olho no relógio em meu pulso e vejo que ainda são dez da manhã, minha consulta é às duas da tarde, Lauren não viria tão cedo, a não ser que alto tenha acontecido. Rapidamente e um pouco preocupada eu caminho até a porta, destranco e abro, me surpreendendo com o que vejo a minha frente.

— Nós podemos conversar? Ei! — minha ex sogra grita quando eu tento fechar a porta em sua cara.

Ela empurra com mais força impedindo que eu o faça. Dou alguns passos para trás com minha respiração acelerada, pronta para ir fechar a porta novamente, sem me importar com a educação que deveria ser usada.

— Vai embora da minha casa agora. — disse, irritada e grosseira como não costumava ser com ninguém, andando até a porta e empurrando.

Novamente ela empurra a porta com mais força e entra sem minha permissão, o que quase me causa um tombo, já que eu me atrapalho em meus próprios pés e quase caio no chão. Bato a porta com força e olho para ela, que está parada em minha frente, com seu olhar penoso e sua habitual arrogância exalando pelos poros.

Bem como seu filho.

— Você tem dez minutos ou ligo pra polícia e digo que você invadiu minha casa. — andei até o telefone e tirei da base.

— Você abriu a porta Jade.

— E você entrou contra a minha vontade, eu ia fechar a porta na sua cara. — rebati. — Você quase me fez cair, eu poderia ter me machucado, ou os bebês.

Ela revirou os olhos.

Martha colocou sua bolsa na mesinha ao lado do sofá grande e deu a voltando se sentando, ela cruzou as pernas e me olhou. Eu queria jogar o telefone na cara dela. Apertei o aparelho em minha mão e caminhei até a poltrona, me sentando. 

only you • concluídoOnde histórias criam vida. Descubra agora