O AMOR É GENÉTICO? • jjk + pjm

Enfim, os gêmeos

Olá meus amores!
Finalmente a atualização!

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Boa leitura <3

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— Ah, hyung... Merda! — Os gemidos de Jungkook se tornavam cada vez mais altos na medida em que seu irmão, Jeongguk, mantinha os lábios em seu membro, o sugando como se fosse seu milkshake favorito.

A visão de ter Jeongguk entre suas pernas, o chupando com tanta vontade o fazia acender novamente. E assim foi por pelo menos dois dias.

Eles sabiam que sexo com penetração era algo impensável naquele momento. Ainda não se sentiam preparados sem Jimin, mas o Ômega ainda está em seu colo e isso influencia a muito no tesão dos gêmeos.

Era algo incompreensível e incontrolável para eles. Quando viam, já estavam novamente na cama, em beijos ardentes e orais que nunca imaginaram fazer um no outro.

— V-Vou gozar de novo... Ggukie! — Jungkook mal conseguia falar mais. Os gemidos eram a melhor forma dele demonstrar que estava chegando lá. E como gemia. Mal se importava se os amigos de Jimin ainda estavam em sua casa, provavelmente os ouvindo.

Jeongguk, ouvindo as lamúrias de seu irmão, manteve o ritmo de sua cabeça indo e voltando, deixando suas mãos enormes apertando as coxas torneadas do irmão e, claro, a língua habilidosa fazendo o que melhor fazia. Em alguns segundos sentiu o sabor mais doce do que salgado de Jungkook e um gemido abafado. Quando lambeu o pau do outro, abriu os olhos e o viu mordendo seu braço para controlar seus sons.

Deu um meio sorriso, subindo para perto do rosto do irmão. Segurou o braço que agora tinha um fio de sangue saindo da marca de mordida profunda que Jungkook fizera em si mesmo e deixou sua língua limpar o sangue. Sangue como o seu. O irmão gêmeo novamente, sentindo quente novamente.

Ele tinha que admitir. Jeongguk era quente como o inferno quando queria.

— O que estamos fazendo...? — Jeongguk percebeu os olhos azulados de Jungkook sobre si e o questionou. Obviamente o irmão ficou confuso com a indagação. — É isso o que passa na sua mente?

— Isso... E Jimin sofrendo com as dores. Ele deve estar...

— Não devemos saber disso se não quisermos enlouquecer. Não seja tão duro consigo ou comigo. Nós dois estamos sofrendo também. — Jeongguk rebateu o mais novo com um sorriso.

— Sinto falta dele aqui... — Jungkook suspirou pesaroso, segurando o rosto do irmão e selando sua boca, ainda com o seu gosto. — Quero ele aqui.

— Eu não digo o que sinto, mas sabe muito bem que meu coração dói sem ele aqui...

— Será que não podemos visitá-lo? Já está acabando a semana do cio, deve estar apaziguado.

— Podemos tentar...

— Mesmo depois do que falamos com o Dr. Kim? — Jungkook corou, recordando daquela conversa de dois dias atrás.

— Ele não nos julgou. E nem deve. Você sabe bem que nossa família é assim. Incestos não são considerados criminosos ou incorretos.

— E o Dr. Kim já sabia...

— Jimin pode ter deixado escapar algo enquanto alucinava. Ou simplesmente pareceu óbvio quando ele pesquisou sobre nossos antepassados. — Jeongguk pressumiu.

— Vamos tentar ver Jimin, então?

— Sim... — O Jeon mais velho sorriu e voltou a beijar seu irmão carinhosamente. — Podemos levar os dois patetas que estão na sala.

— Eles nos ouviram...

— Eles sabem de tudo. Qual a diferença ouvir ou não? — Jeongguk sorriu sacana ao irmão, que riu com isso.

(...)

— Foi arriscado vocês virem aqui. Jimin ainda está sob efeito do cio. — Namjoon repreendeu os gêmeos assim que os recebeu em sua sala, no instituto de pesquisa. Junto a eles estava a figura de Taehyung e Yoongi.

— Nós dissemos isso a eles, Dr. Kim. Mas a teimosia é de sangue. — Yoongi murmurou, ajeitando seu óculos no rosto.

— Isso e muito mais. — Taehyung sorriu de canto, fitando os Jeon com sua natural provocação maldosa.

— Aish... — Jungkook suspirou, mais envergonhado do que nunca. Já Jeongguk já estalava os dedos da mão para meter um murro na cara do ruivo.

— Bem... Por sorte Jimin está sedado e respondendo bem ao tratamento. Também está mais calmo. Acredito que mais dois dias e o cio acabará! — Namjoon sorriu aliviado. Querendo ou não, passou bem o inevitável.

— Isso quer dizer que podemos ver eles? — Jungkook questionou com um largo sorriso. O impulso dele foi entrelaçar a mão com a do irmão, esperançoso.

— Sim! Mas por alguns minutos. Pelo menos matarão a saudade. — Namjoon assentiu sorridente.

Com aquela pequena vitória dos gêmeos, todos foram acompanhados pelo Doutor até um corredor que havia um vidro, revelando uma pequena sala com uma cama ao centro. Deitada nela estava ele. Jimin. Havia alguns fios sobre ele, o monitorando. Seu pulso parecia calmo e respirava sonolento.

— Amorzinho... — Jungkook pousou as mãos sobre o vidro e observou seu loirinho. — Ele parece mais magro...

— É normal. Ômegas pensam em ser comidos e não em comer! — Taehyung falou com naturalidade, arrancando olhares julgadores. — Qual é! Não existe só ele de Ômega aqui, queridos. Esqueceram que também tenho cheiro de chocolate?

— Parece mais merda. — Jeongguk sorriu em escárnio, provocando o Ômega. Este o olhou com desdém.

— O que Taehyung disse está certo. Jimin quase não se alimentou. Por isso colocamos uma sonda em si, dessa forma não perde toda a massa muscular. — Namjoon explicou calmamente.

— Ele é forte como um touro. Vai sair dessa muito bem, migos. — O ruivo sussurrou sorridente. Ele sabia como era o cio de Jimin e como era cuidar dele nessas horas. Quantas vezes não fez isso? Não era atoa que eram melhores amigos. Ou melhor, BFF's.

— Incrivelmente não sinto nada além de amor nesse momento... Algo que enche meu peito de-

— ... Coisas boas. — Jeongguk completou o que o irmão ia dizendo e se entreolharam com um sorriso.

— Almas gêmeas... Elas reagem assim. O caso de vocês é inédito, então tudo o que acontece com vocês e ele. Tudo. — Namjoon enfatizou.

— Sim, Doutor. Falaremos tudo em seguida sobre o que fizemos esses dois dias. Não é, maninho? — Jeongguk indagou o irmãozinho que assentiu corado.