Capítulo 12

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Quando a gente conseguiu sair da cama, tomamos banho de banheira e transamos mais uma vez, depois transamos mais duas vezes na cama. Eu não tinha ideia que horas eram.

- Sexo nunca foi tão bom. - Consegui sair de cima de Alec, ele gemeu quando desencaixei nossos corpos.

- Precisamos de comida.

- E de um banho.

- Que horas são?

- Duas da tarde - Alec pegou o celular na mesinha de cabeceira.

- Banho primeiro?

- Melhor você ir sozinha pro banho. Eu peço a comida.

- Assim que eu conseguir levantar.

Depois de alguns minutos, juntei forças e levantei, os músculos das minhas pernas protestaram. Desde que cheguei à Vancouver não fiz nenhum exercício. Ouvi o gemido de Alec, olhei pra ele que estava me observando, com o olhar de desejo que conheço bem.

- Melhor eu ficar bem longe do banheiro.

- Alec - Sorri, vendo a tenda levantada no lençol. - Como você pode se excitar depois de tudo? - Ele apoiou a cabeça nas mãos, ele era a própria imagem da tranquilidade.

- Você está nua. - Falou simplesmente, como se explicasse tudo. Ele ficou de pé e veio na minha direção.

- Obrigada por me trazer aqui. - Eu abracei Alec.

- Hoje à noite nós vamos sair, não te trouxe pra te manter em cárcere privado.

- Eu gosto de ser sua refém. - Falei maliciosamente.

- Vai tomar seu banho antes que eu te arraste de volta pra cama. - Alec deu um tapa na minha bunda e eu soltei um grito de susto.

Fui pro banheiro e entrei no chuveiro, lavei meu cabelo que estava molhado do nosso suor, estremeci lembrando da nossa maratona sexual.

Quando voltei pro quarto, Alec tinha deixado outra camiseta dele pra eu vestir, sorri, pelo visto ele comprou um monte de roupas atoa. Saí do quarto e ele estava sentado na mesa com o celular na mão. Ele também estava com os cabelos molhados de um banho recente, como ele pode ser tão rápido?

Alec sorriu pra mim e abriu os braços, eu subi em seu colo, meu lugar preferido de todo o mundo.

- Seu celular tocou - Ele disse enquanto esfregava levemente o nariz na minha bochecha. - Calma, eu não atendi - Ele disse quando fiquei tensa. Eu sabia que era David, Alec estava tentando parecer calmo com a situação, mas o aperto de suas mãos na minha cintura o traía.

- Depois eu vejo.

- Uhum - Ele continuou acariciando meu rosto com o seu. Segurei seu rosto.

- Alec, eu sou sua. De mais ninguém! - ele me beijou de leve nos lábios, mas não disse nada. Eu não sabia mais o que dizer, a insegurança dele era sem sentido. Depois de um tempo ele suspirou alto.

- Eu sou um idiota ciumento.

- Não precisa sentir ciúmes, eu estou aqui com você.

- Até quando?

- Alec... - Gemi - Sério?

- Desculpa. Porra. - Ele me abraçou mais forte. - Foi uma coisa idiota de perguntar.

- Você precisa confiar em mim. Eu vou resolver as coisas com David.

- Por favor, não fala o nome dele. Me irrita. - Alec parecia que tinha perdido o seu amado juízo.

Por Trás do Seu SorrisoOnde histórias criam vida. Descubra agora