Capítulo 23

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Pela manhã, fui acordada da melhor maneira possível, estava deitada de bruços e senti beijos na minha nuca e costas, isso bastou pra acender o fogo adormecido. 

- Acorda dorminhoca - Alec sussurrou entre beijos - Quero te mostrar uma coisa. 

- Eu já vi o que você quer me mostrar, mas não me importo em ver de novo. - Ele deu uma risadinha. 

- Não é isso sua tarada, mas se for uma boa menina, te mostro meu magnífico pênis, também.

- Pênis? - Soltei uma risada, me virando na cama pra ficar de frente pra ele - Você tem três anos? Quem fala pênis?

- Tá, vou te mostrar o meu pau.

- Agora? - Perguntei sugestivamente. Ele me deu uma piscadinha. 

- Qual horário do seu vôo?

- Três da tarde, o carro vem me pegar ao meio dia. 

- São dez da manhã, temos tempo.

- Então, vem aqui. - Tentei puxar ele pra cima de mim.

- Calma mulher. - Desci uma mão pela barriga dele e apertei o pau dele por cima da cueca e ele soltou um gemido e segurou meu pulso. - Espera...

- Tem certeza que quer esperar? Porque essa parte me diz que não precisa - Ele me ignorou. 

- Estava fuçando meu celular ontem e achei nossa música! 

- Que música?

- A nossa. - Ele pegou o celular e colocou pra tocar. E era literalmente nossa mesmo. A que a gente gravou logo no início e eu não tinha ouvido ela pronta ainda.

- Uau - Me sentei na cama e olhei pra ele com os olhos cheios de lágrimas, era perfeita. Nós dois juntos, eramos perfeitos. Em tudo. 

- Ótima, não?

-  Sim. - Sussurrei. 

- Fiquei tão envolvido em tudo esses tempos que tinha me esquecido dela. 

- Obrigada por me mostrar. - Me arrastei na cama até sentar no colo dele e deitar minha cabeça em seu pescoço. - Eu te amo. 

- Te amo, também. 

Não sei dizer quem deu o primeiro passo, o primeiro beijo... mas logo eu estava ofegante. Fiquei em pé na cama e Alec me ajudou a tirar a única peça de roupa que vestia enquanto agarrava a minha bunda. Com Alec sentado eu encaixei  meu corpo no dele e nós dois gememos. Abracei ele pelo pescoço e me movi. 

- Laura eu te amo, te amo. - Ele sussurrava no meu ouvido e agarrou meus cabelos me obrigando a olhar pra ele. - Você é minha. 

- Sim, sim, sim...

- Você é minha. - Ele repetiu.- Ninguém mais vai tocar em você. Esse corpo é meu - Ele me segurou mais forte e se balançou mais rápido, as mãos segurando minha cintura me guiando enquanto eu me mexia em cima dele, meus gemidos eram altos. - Fala que você é minha, eu preciso ouvir.

- Eu sou sua, ninguém mais vai me tocar. Eu te amo. - Falei por que sabia que era o que ele realmente precisava ouvir, depois do dia anterior.

Alec deitou na cama e comecei minha cavalgada usando seu peito como apoio, gozei com meu corpo todo tremendo, consegui manter os olhos abertos até ver Alec jogar a cabeça pra trás e soltar um gemido baixinho dos lábios entreabertos. Deitei sobre o corpo dele suspirando de alívio e felicidade. 

- Bom dia. -  Ele sorriu e eu gemi, nossos corpos ainda encaixados eu estava muito sensível e tive um outro orgasmos ao menor movimento. - Porra - me apertei nele gemendo. Alec se moveu um pouco intensificando a sensação. 

Por Trás do Seu SorrisoOnde histórias criam vida. Descubra agora