𝚌𝚑𝚊𝚙𝚝𝚎𝚛 𝚝𝚠𝚎𝚗𝚝𝚢 𝚗𝚒𝚗𝚎

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Um dia depois, 13h45
Forks, Washington

"E por que nós estamos aqui, mesmo?" Damon reclamou pela vigésima vez, fechando as portas do carro atrás de si ao sair do mesmo.

"Por que uma garota sumiu, a filha de John quer encontrá-la e, sabendo que ela não iria desistir pediu minha ajuda." deu de ombros, saindo de seu carro e abrindo a porta lateral. "Além disso, você precisa de uma distração antes que decida matar um por um os cidadãos dessa cidade." respirou fundo, ajudando Caroline e Tyler a saírem. "Estando vivos ou não." completou, se referindo a Edward, piscando algumas vezes ao franzir o cenho e comprimindo os lábios em seguida.

A risada da Forbes serviu de fundo sonoro enquanto os quatro se afastavam do carro e caminhavam até a porta da casa dos Harris. Era engraçado pensar que haviam estado ali cerca de dois dias atrás, que toda a confusão na qual estavam envolvidos na verdade ocorrera ontem e agora ali estavam eles, de volta. Um paralelo de quando Charlie adentrou a casa com sua família cruzou sua cabeça e ele soube no mesmo instante que a mente de Damon provavelmente também havia viajado para o dia em que estiveram lá pela primeira vez.

O que era ruim, considerando que a intenção de ter arrastado o Salvatore consigo pra algo completamente simples e nem um pouco extraordinário era tirar a mente de Damon de sua filha deitada na cama dodo hospital sem se lembrar de uma coisinha sequer de tudo o que todos eles passaram nos últimos anos. E não só por se preocupar com a saúde da população da cidade, mas também por realmente ter um grande apreço pelo vampiro.

Não que ele não estivesse usando aquilo como distração também. Afinal, mesmo que Carlisle tenha jurado quase de joelhos para o policial que ela estava bem e que ele poderia ir para casa descansar, isso não anulava o fato de que ela ainda estava naquele hospital e, Deus o livre, quem sabe possa vir a ter algum efeito tardio do acidente. É óbvio que, mesmo com as recomendações do Cullen, o Chefe Swan só deixou o hospital perto das quatro horas da manhã, quando o sono finalmente o venceu e ele se lembrou da promessa feita para seu amigo, do contrário, teria permanecido lá. 

De qualquer forma aquele primeiro dia na casa dos Harris obviamente estava completamente distante da visita de hoje. Agora eles estavam ali para ajudar Layla a procurar sua amiga. A garota queria fazer um feitiço localizador para encontrá-la, porém havia acabado de descobrir como usar sua magia. Certo que sua tia estava lá para ajudar, mas ainda assim Jonathan achou que seria de bom tom ter o melhor amigo por perto. Ainda mais dependendo do lugar aonde Amanda estivesse. Podia soar como paranóia e provavelmente era, o Harris sempre foi extremamente paranoico quando o assunto eram vampiros, lobos, bruxas e tudo mais, mas no fim o Swan agradeceu pela distração.

"Bem, eu acho que agora é a parte em que batemos na porta." Caroline incentivou, tirando sarro, e afastando o padrasto de seus pensamentos. "Mas posso estar incrivelmente errada e, de repente, seremos teletransportados para dentro..."

Damon bufou e calou a garota ao apertar a campainha ao lado da porta, o som alto fez todos desejarem com que ele não tivesse feito aquilo. Até mesmo o próprio xingou mentalmente quem quer que tenha instalado aquela campainha no intervalo de tempo em que estiveram na casa.

Cerca de segundos depois a porta foi aberta, revelando uma figura que Charlie Swan não via faziam anos. Cabelos castanho-claros ondulados, roupas de marca, salto-altos envernizados que definitivamente custavam mais caro que o carro de Damon e um sorriso de canto nos lábios vermelhos enquanto se postava perfeitamente apoiada ao batente da porta ali estava ela: Claire Harris.

"Charlie Swan..." o nome rolou por sua boca suavemente, quase que saboreado, o sorriso nunca deixando o rosto, enquanto ela o analisava de cima a baixo. "A quanto tempo."

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