Carol:
A necessidade do ser humano de se socializar era notável alguns séculos atrás, agora, virou uma necessidade ficar 24 horas por dia conectado em suas respectivas redes sociais, porém a minha querida Day nunca exercia alguma atividade na internet que eu poderia observar.
Eu estava deitada no sofá da minha casa esperando a Dayane voltar de onde ela tinha ido.
A precisão que ela tinha em seus movimentos era algo extraordinário. Eu ficava focada em seus paços e traços. A atração gravitacional estava me fazendo ficar mais perto da Nunes.
Desliguei meu computador quando meu celular alarmou a hora de eu ir visitar o meu querido avô no hospital. Coloquei meu celular no bolso e saí de casa para o meu encontro no hospital.
(...)Quando eu cheguei no prédio do hospital, minha reação foi ficar nervosa. Eu iria encontrar meu avô de novo, e isso me deixava ansiosa.
Ele era a minha maior inspiração para tudo, e agora estava quase morrendo. Sua alma iria sair do seu corpo para sempre e iria me deixar sozinha aqui.
Entrei no elevador e segui até o quarto do meu "grandfather". E ele estava deitado na cama com um olhar longe o suficiente para me deixar preocupada.
- Oi, Vô...?
Ele olhou para mim e sorriu carinhosamente.
- Você fez o que eu mandei?
- Fiz, e ainda estou fazendo. Está indo tudo certo.
- Tudo isso só faz me atrapalhar - ele falou apontando para uns equipamentos do seu lado.
- Eu tentei vir antes, mas os médicos disseram que o senhor não queria visitas...
- Verdade, as vezes eu gosto de ficar só, como você sabe...
A gente prosseguiu uma longa conversa sobre o futuro dos negócios e como faríamos tudo dar certo.
Já fazia um grande tempo que comecei a trabalhar com meu avô, antes mesmo dele ficar doente.
Havia se passado horas desde que eu tinha chegado, então eu precisava ir embora por causa do horário do hospital.
- Olha, eu pretendo voltar e ver o senhor bem, okay? - falei sorrindo.
- Você pode vir mais vezes mesmo.
(...)
Eu tinha chegado no meu apartamento já fazia alguns minutos e a Day ainda não. Eu já estava com muita impaciência quando alguém bateu na porta, então abrir ela logo em seguida.
A Day estava bêbada. Muito bêbada, aliás. Quase caindo no chão.
Segurei ela pela cintura e a conduzir até dentro de casa. Eu iria colocá-la deitada no sofá, mas não deu certo, porque ela caiu por cima de mim e me prendeu sobre o chão da minha sala.
- Você pode sair de cima de mim? - falei com certa dificuldade.
Ela só emitiu um pequeno gemido de insatisfação e fechou os olhos. Pronto. Eu teria que dar um jeito nisso tudo. Tirar ela de cima de mim e tentar colocá-la no sofá.
- Que isso, mana? - Vitão chegou na sala com uma expressão de riso - Tem um quarto alí, viu?
- Vai se lascar, Victor! - indaguei - Me ajuda aqui!
- Eu estou enfermo.
- Me ajuda aqui, inferno! Vamos colocar ela no quarto mesmo.
Depois de rir por um século, ele me ajudou a ajeitar a Dayane e levá-la para o quarto.
- Eu vou dar uma saída, se precisar de alguma coisa, me liga - Vitão falou saindo do lugar.
Eu comecei a posicionar a Day na cama de uma maneira mais confortável.
A Dayane era uma bêbada muito linda. Eu estava sentada do lado dela observando cada traço e cada suspiro que ela dava em meio a tanto álcool em sua composição.
Passei minha mão em seu braço e pude observar melhor as suas tatuagens e como cada uma ficava perfeita em sua pele suave.
A cada respiração dela, eu suspirava com a possibilidade de um possível sentimento que consumia a minha alma e a minha sanidade mental. Eu estava a poucos passos da paixão, só faltava um olhar dela para eu me perder completamente em seus braços desenhados milimetricamente.
Me deitei ao seu lado, e sem nenhuma intenção, dormir com o seu perfume doce e delirante, mesmo havendo vestígios do odor do álcool.
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Ghosts (DAYROL)
FanfictionCONCLUÍDA É comum fazer coleções de moedas, carros, tampinhas de garrafas... Entretanto, Dayane Nunes tem um hábito de colecionar assassinatos. Tentando suportar a dor de tirar a vida das pessoas, Nunes enfrenta os fantasmas das suas vítimas por mei...