CAPÍTULO XIII - EXTASIADA

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CAROL:

Era significante o quanto eu estava extasiada de paixão por aquela mulher, vulgo Dayane...

Eu tinha falado que a amava, foi uma frase que saiu sem querer da minha boca. Uma frase que eu não estava preparada para falar. Pensei que ela não iria retribuir, mas parece que eu estava enganada.

- Eu também te amo... - Ela sussurrou enquanto eu estava quase dormindo em seus braços.

Suspirei lentamente e olhei para ela. Sua boca estava entreaberta e parecia que ela estava surpresa com as próprias palavras que tinham acabado de sair.

- Carol, eu...

Não deixei ela terminar a frase. A beijei de uma maneira suave, degustando o sabor maravilhoso de seus lábios contra o meu. A Day estava com uma quase urgência em nosso beijo.

- Você quer mais...? - perguntei já em cima dela e beijando seu pescoço - só depois que você se alimentar.

Saí de cima dela e procurei alguma blusa para eu vestir.

- Eu não acredito que você fez isso comigo - falou com uma voz rouca.

- Precisa comer. Não quero ver você morrendo de fome aqui - cruzei os braços ainda sentada na cama.

- O pior é que eu estou com fome mesmo - falou se levantando e indo em direção ao seu guarda roupa.

Seu corpo era lindo nu. Eu tinha tanta sorte de poder ter a Dayane para mim.

Ela pegou uma blusa e a vestiu.

- Estou com preguiça de vestir uma roupa completa.

- Então me dá uma blusa para mim também.

Ela pegou a peça de roupa e jogou em mim, depois saiu do quarto reclamando baixinho.

Vesti a blusa e me deitei na cama depois olhei para o teto.

Eu sabia que a Day era tão errada e que as vezes poderia ser certinha. Eu a conhecia há muito tempo, ela não sabia, mas eu a conhecia.

Era incomum a minha habilidade de encontrar pessoas. Eu conseguia rastrear qualquer um que estivesse no planeta terra, e a Day não era uma exceção.

Conheci o irmão dela alguns anos atrás. Sim, eu sabia da existência da Day antes mesmo de todo esse esquema que ela conseguiu se meter.

O Zayn era meu amigo de longa data, porque ele tinha salvado o Vitão uma vez de um esquema de drogas que estava ameaçando a sua vida.

Depois que eu soube do assassinato dele, eu jurei vingar sua morte, não importasse quem fora o assassino. Passei um tempo procurando a Day e quando enfim a encontro, uma notícia inesperada aparece de surpresa na minha porta, eu tinha acabado ter um motivo para não matar a Dayane.

Mesmo não tendo motivos para observá-la, eu continuei a seguir todos os seus passos até o meu avô mandar eu fazer uma simples entrega para ela e eu ter o meu primeiro contato diretamente com a Day.

Eu tinha me apaixonado por ela em todos esses anos que eu passei no escuro só vendo cada detalhe de seus movimentos e deslizes.

- Você não vem comer também? - a Day apareceu no quarto tirando minha cabeça do passado.

- Claro que sim... Mas você deixou alguma coisa para mim, não é mesmo?

Ela sorriu de lado e deitou na cama bem ao meu lado, dando um tapa na minha coxa.

- Vai se ferrar - me levantei e fui até a cozinha.

Eu estava já irritada com ela, mas era algo que não tinha efeito ruim sobre nós. Depois de um tempo, a Day chegou na cozinha me abraçando por trás.

- Você não está chateada comigo, não é mesmo? - falou beijando meu pescoço.

- Claro que não, por que eu estaria?

- Ah, não sei.

Me virei para ela e a beijei suavemente e lentamente, do jeito que eu sabia que ela adorava.

- Você vai me levar para a loucura... - falou.

- Eu posso te levar para outros lugares.

- Eu não duvido nadinha - seus lábios estavam quase colados nos meus - me leva para minha cama, não sei mais chegar lá...

Empurrei cuidadosamente a Day para longe de mim.

- Agora eu tenho que ir embora.

- Embora por quê?

- Eu tenho negócios a tratar.

- Não tem não.

- Você não sabe de nada da minha vida, meu amor... - dei um selinho nela e fui procurar minhas roupas que estavam no quarto - E não me pergunte nada...

Ghosts (DAYROL)Onde histórias criam vida. Descubra agora