CAPÍTULO XII - AVASSALADOR

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A Carol estava sob mim. Meus lábios percorriam cada espaço dos seus. Comecei a abaixar o caminho dos meus beijos e cheguei no seu pescoço desprotegido...

- Day... - ela gemeu tão baixinho que nem eu sei como escutei.

- Shiu.

Continuei o caminho que eu pretendia fazer até a sua clavícula. A minha língua estava disposta a trabalhar mais, porém quando eu pretendia intensificar mais o meu toque, o interfone do meu apartamento tocou e a frustração tomou conta do meu corpo.

- Deve ser a pizza - falou a Carol saindo de perto de mim.

Xinguei mentalmente a porcaria da pizza e o seu entregador. Eu nem mesmo sabia se a Carol iria me deixar tocá-la novamente.

Ela saiu do meu apartamento para pegar a pizza e eu fiquei no sofá respirando pausadamente enquanto eu esperava a Caroline.

A sensação de poder sentir alguma emoção por alguém era avassaladora. Eu sempre tentei não me aproximar de alguém, mesmo sendo só uma troca de olhares ou qualquer outra coisa. Eu tinha a capacidade de sentir fortes emoções rapidamente pelas pessoas, e parece que a Carol conseguiu que eu me perdesse totalmente em seu deslumbrante mundo ruivo e lindo.

Ela voltou ao meu apartamento enquanto eu estava emburrada e de braços cruzados, depois sentou-se no meu lado do sofá.

- Toma - falou me entregando um pedaço de pizza.

- Acho que eu vou comer tudinho e não vou deixar nada para você - falei pegando o recipiente da pizza e saindo da sala, indo em direção a cozinha.

- Ah, mas você não vai fazer isso mesmo!

Ela correu atrás de mim e abraçou minha cintura contra seu corpo. A sensação era tremendamente deliciosa.

Joguei o recipiente da pizza em cima da bancada da cozinha e me virei para a Carol prendendo-a na parede.

- Todo esse tesão que eu sinto por você, é tudo sua culpa - aproximei meu rosto no dela e sentir a sua respiração acelerar - você poderia ser minha agora?

- Day... Eu... - encaixei um beijo em seus lábios perfeitos e a fiz suspirar de paixão.

Minha língua invadiu sua boca e eu pude sentir uma aceleração por parte dela no nosso beijo. Ela chupou minha língua e sem querer, eu soltei um baixo gemido de tesão por estar completamente desejando aquela mulher linda. E o melhor, ela era só minha.

Segurei suas coxas e depois as suspendi, fazendo-a cruzar suas pernas em volta da minha cintura. Caminhei até o quarto e com delicadeza, a coloquei em cima da cama.

Seu olhar focou no meu e eu pude perceber que ela me queria. Mas eu pretendia ter certeza.

- Você me quer? Caso não queira, eu paro agora mesmo...

- Eu te quero, Dayane, com todas as minhas forças e desejos, eu te quero.

Eu senti meu coração acelerar de uma forma surpreendente ao ouvir aquelas palavras suaves da Carol que tinha um poder avassalador sobre mim.

Subi na cama também e a beijei suavemente, fazendo-a se deitar e depois meu corpo ficou sobre ela.

- Day - ela gemeu enquanto os meus lábios percorriam o caminho do seu pescoço.

Logo em seguida, segurei sua blusa e a tirei lentamente enquanto eu beijava a sua barriga, depois comecei a subir os meus beijos e parei para tirar o sutiã.

Seus seios estavam a mostra, totalmente para mim.

Minha língua traçou um caminho lento e desafiador até o bico do peito e depois com muita vontade eu o chupei a fazendo arfar de prazer.

Sua mão segurou meus cabelos e os puxou, me fazendo sentir mais tesão naquela ação. Apertei o outro peito delicadamente com meus dedos e depois os soltei, seguindo assim um ritmo cruel e torturador de prazer e tesão.

Parei por um segundo o que eu estava fazendo para tirar minha blusa e o meu sutiã, voltando agora a beijar sua boca que estava gemendo baixinho, como um leve sussurro. O contato dos nossos seios fazia meu corpo arder de puro desejo.

Ela começou a tirar a minha roupa de baixo enquanto eu sorria no nosso beijo com a ação dela.

Eu já estava totalmente despida, quando ela resolveu ficar por cima de mim. Eu queria ela nua também, então eu desabotoei o seu short e tirei, depois a sua calcinha, me fazendo sentir mais atração por aquela situação.

O seu corpo era o máximo de perfeição que uma pessoa poderia ter. Eu poderia passar a minha vida toda só observando aquela visão do paraíso, mas eu precisava tocá-la, e eu precisava que ela me tocasse também.

Ela encostou seus lábios no meu suavemente, passou a língua e depois me beijou com fervor, então apertei a sua bunda contra mim.

Tentei controlar minha respiração, mas foi inevitável. Eu gemi quando ela inseriu seus dois dedos em mim e depois os retirou.

- Continua... Amor... - falei com dificuldade.

Um pequeno sorriso apareceu no seus lábios quando voltou a me beijar.

Meus dedos percorreram a linha do seu corpo até o seu clitóris, fazendo-a olhar para mim enquanto um gemido gostoso saia pela sua boca entreaberta.

A minha outra mão apertou seus seios enquanto ela também me fazia gemer de prazer com seus dedos primorosos.

Os nossos ápices de prazer chegou em conjunto, fazendo os nossos corpos estremecer em um belo ritmo de amor e tesão simultaneamente.

- Ah, Day... - ela gemeu enquanto seu corpo pesava sobre o meu - Te amo.

Fiquei sem reação quando ela falou essas duas palavras. Uma sensação de satisfação e prazer percorreu minha pele. Demorei muito tempo para responder, mas ela estava com seus olhos fechados e sua respiração estava estabilizada. Então eu sussurrei:

- Eu também te amo...

Ghosts (DAYROL)Onde histórias criam vida. Descubra agora