Apenas mais uma amizade - Livro 4 (Completo)

Capítulo - 21

Lucas

   —LUCAS LARGA ELE - escuto Clara grita mas só quero bater nele por ter encostado na minha namorada.

    Sinto mãos me tirando de cima do modelinho que está com a mão no queixo.

   —Me solta - digo e sinto os aperto se afrouxarem.

   —Você está bem? - olha para Clara ajoelhada ajudando o modelinho.

   —Estou, você devia começar a controlar o seu namoradinho - escuto ele dizer e avanço mas me seguram.

   —PARA, SAÍ você já estragou tudo Lucas sai daqui vai embora - ela diz com lágrimas nos olhos e sinto um aperto ao meu coração.

   —Clara eu....

   —Saí Lucas, vai embora - ela diz.

   —Acho melhor você ir Lucas depois vocês conversam - Michel diz e dou um último olhar para Clara e saio dali.

    Saio do prédio e caminho atordoado, na hora que vi o modelo com as mãos nela eu não sei o que me deu, esse ciúmes que me acompanha, eu senti uma coisa inexplicável e só parti para cima dele sem pensar.

   —O que eu fiz? - passo as mãos no cabelo.

    A Clara deve estar magoada comigo eu Estraguei o ensaio dela, por causa do meu ciúme, pego meu carro e saio dali e vou para a minha casa.

    Entro em casa passo pela sala como um raio, entro no meu quarto e me jogo na cama.

   —Filho, o que houve? você passou pela sala feito um raio - meu pai pergunta entrando no quarto.

   —Eu fiz uma besteira pai.

   —O que ?

   —A Clara me convidou para ir a seção de fotos dela para uma campanha e chegando lá nos descobrimos que o ensaio seria em um casal, o modelo e ela começaram as fotos ai teve um momento em que o fotógrafo pediu para eles se abraçarem e o modelo beija a bochecha dela eu não aguentei de ciúmes.

   —Você.....

   —Parti para cima do modelo e o soquei, estraguei o ensaio fotográfico e a Clara deve estar me odiando agora.

   —Calma filho vocês vão se resolverem, você só precisa controlar esse ciúmes e fazer de tudo para que não volte a acontecer algo assim.

   —É isso que eu vou fazer, pai vou pedir que me desculpe e vou fazer de tudo para deixar esse ciúmes de lado.

   —Agora vem, me ajuda a fazer o jantar para distrair a mente, amanhã vocês conversam com mais calma.

   —Amanhã?

   —Sim, amanhã agora vem sua mãe saiu com sua irmã mas logo deve star voltando.

    Caminho para a cozinha com meu pai e o ajudo no jantar mas meus pensamentos estão todos na Clara, será que ela vai me desculpar meu pai me convenceu a falar com ela só amanhã mas a saudade está me consumindo junto com o medo do que ela pode fazer em relação a nós.

    Terminamos o jantar e colocamos a mesa, alguns segundos depois minha mãe entra pela porta e nós sorri.

   —Você não devia estar indo para a faculdade Lucas?

   —Eu não estou com cabeça hoje, papai te explica tudo eu vou lavar minhas mãos para comermos, saio da cozinha indo para o quarto.

    Pego meu celular e ligo para Clara que não me atende, deve estar magoada comigo, como eu sou estúpido, aposto que se isso foi uma armação do Michel ele deve estar rindo agora.

    Lavo minhas mãos e retorno para a cozinha minha mãe não faz nenhum comentário a respeito mas sinto seu olhar em mim e sei que ela talvez deva estar decepcionada comigo agora.

    Eu Estraguei o ensaio da Clara creio que nunca vou me perdoa por isso, mas vou me desculpar, ela precisa me perdoa.

   —Que tal nós assistimos ao um filme nós três, eu faço uma pipoca, com mateiga igual você gosta filho que tal?  - minha mãe diz depois de guarda a louça.

   —Por mim tudo bem.

   —Ótimo vá colocar um filme sem ser de terror você e meu pai com esses filmes ainda me matam.

   —Que exagero querida todo mundo merece um sustinho de vez em quando - papai diz a abraçando e ela ataca o pano de prato nele rindo, que a beija.

   —Vou ir botar o filme - saio da cozinha e tento ligar de novo para Clara e cai na caixa de mensagem.

    Decido então por enviar uma mensagem para a mesma.

   "Clara vamos conversar? Eu sei que errei me deixa me desculpar, eu te amo, por favor. "

    Envio a mensagem e procuro a um filme, assim que escolho, minha mãe vem com um balde de pipoca e nos sentamos, meu pai se junta a nós e o filme começa.

     Tento a todo custo prestar atenção no filme mas está difícil, me concentro ao máximo, mas está tão difícil.

   —Fica assim não - sinto a mão da minha mãe em meu braço - Vai ficar tudo bem.

   —Eu espero, eu espero.