Clara—Volto.
Vejo a surpresa em seu olhar, ele abre e fecha a boca acredito que encontrando palavras.
—Volta?
—Sim - digo e vejo seu sorriso se abrir.
—Eu sou o cara mais feliz dessa vida - ele vem até mim e me beija.
Nos separamos quando o ar se faz presente, e ele começa a distribuir beijos por meu rosto.
—Mas você tem que me prometer que aquela cena não vai se repetir promete para mim?
—Prometo - ele me beija de novo - te amo.
—Eu te amo.
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—Estava com tanta saudades suas - Lucas diz distribuindo beijos por minhas costas.
Depois da nossa reconciliação, aqui estamos, no quarto dele estou deitada de barriga para baixo e o lençol cobre nossa nudes.
—Eu também não quero nunca mais ficar longe de você.
—Minha sweet girl - Me viro para ele e o beijo.
—Ta tudo tão bom mas preciso ir para casa, minha mãe mandou eu chegar cedo, não queremos o papai bravo.
—Tudo bem eu te levo.
—Não precisa.
—Precisa sim, não quero você andando de taxí uma hora dessas, vou te levar.
—Ta bom, mandão - lhe dou a língua e ele gargalha me roubando um beijo.
Ele se levanta da cama e começa a se vestir me obrigando a me vestir também.
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Lucas me deixou em frente ao prédio logo após no despedirmos entrei em casa e encontrei meus pais na sala.
—Cadê as crianças? - perguntos aos dois, após os cumprimentarem.
—Estão dormindo,jantaram e capotaram, estavam cansadas e você parece feliz - minha mãe comenta e sorrio.
—Eu e o Lucas fizemos as pazes.
—Que bom, espero que ele não apronte com você, se não vou ter uma conversinha com ele - papai diz e mamãe RI.
—Vou fazer pipoca - minha mãe levanta e caminha para a cozinha.
—Ta feliz?
—Sim pai.
—Isso que importa - escutamos a campainha tocar, e me levanto para atender.
Assim que abro a porta, minha boca se abre em surpresa. Faz tanto tempo, desde a última vez que a ví.
—Sandrinha? - escuto a voz do meu pai atrás de mim, mas não consigo emitir nenhum som.
A mulher que me teve aqui na minha frente, ela me olha, seu rosto tem um pouco dos sinais da idade mas continua a mesma, apesar do tempo eu a reconheceria.
—Eu mesma, será que posso entrar? - ela pergunta e escuto um barulho de algo quebrando.
Olho para trás, vendo a vasilha que continha a pipoca espatifada no chão e minha mãe surpresa igual a nossa.
—Mãe! - corro até ela, e seguro suas mãos geladas.
—Anna você ta bem? - escuto papai pergunta.
—O que essa mulher ta fazendo aqui? - minha mãe pergunta.
—Desculpa, eu não quero incomodar Anna, só queria falar com vocês, é rápido, estou de viagem marcada saíndo daqui vou para o aeroporto.
—O que você quer aqui Sandrinha? - meu pai pergunta e ela entra, caminho até a porta a fechando.
—Bom, eu.... Depois que sair da cadeia por ter atropelado a Anna, fui embora daqui, não tinha planos de volta, só que recentimente descobri que estou muito doente e tenho pouco tempo, e decidi fazer a coisa certa, algo que já devia ter feito a muito tempo.
—Do que você ta falando? - pergunto sentindo que algo não muito bom está por vim.
—Clara não é sua filha Felipe.
—O que? você ta mentindo - meu pai diz transtornado e sinto meu peito doer.
—Eu fiquei com um cara em uma festa, no outro dia não lembrava quem era, duas semanas depois descobri a gravidez. Meus pais nunca ligaram para nada além deles, mas se a filhinha aparecesse grávida de um cara que ela nem conhece eles me jogariam na rua sem pensar, sai para beber - sinto minha lágrimas rolarem - Te encontrei lá. O cara mais popular da escola bêbado porque brigou com a namoradinha, te ofereci minha ajuda e você aceitou e te levei para casa - ela da uma pausa.
—Continua - minha mãe diz soluçando, meu pai olha em choque para a mulher na nossa frente e sinto meu peito doer.
—Chegando lá você capotou, dormiu, eu aproveitei a chance tirei minhas roupas, simulei fotos nossas e dei para a Anna, no outro dia você acreditou que dormimos juntos e também acreditou que o filho era seu, me livrei da Anna, mas você não me quis, você era o pai perfeito rico, meus pais iriam amar, só que você não me quis, você só queria a Anna, você achou normal a Clara ter nascido prematuro, uns tempos depois larguei a Clara nas suas mãos e fui embora, meus pais não ligavam para mim mesmo.
—E por quê você não falou para o juiz que a Clara não era minha, quando você queria a guarda para agradar seu marido na época? - minha mãe pergunta.
—Meu marido naquela época iria me abandonar se soubesse da verdade e eu precisava do dinheiro.
—VOCÊ TRM NOÇÃO DO QUE VOCÊ FEZ, A ANNA ME LARGOU POR SUA CAUSA, EU SÓ NÃO FAÇO O QUE VOCE MERECE PORQUE VOCÊ ME DEU A CLARA QUE É TUDO QUE EU MAIS AMO NA VIDA.
—VAI EMBORA DA MINHA CASA - minha mãe grita chorando e me entrego as lágrimas.
—Me perdoem por tudo que fiz de verdade - ela segura sua bolsa, caminha até a porta e para na minha frente - Você se tornou uma mulher linda, uma pena que eu não soube te ter como filha.
—Foi a melhor coisa que você fez, tenho uma mãe e uma pai maravilhosos.
Ela saí e fecho a porta indo até meu pai o abraçando e choramos assim sinto os braços da minha mãe nos abraçar.
—Você é minha filha, minha.
—Você é meu pai não importa o que essa mulher disse.
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Apenas mais uma amizade - Livro 4 (Completo)
RomanceClara Queiróz, com seus 19 anos sonha em ser modelo é uma menina doce, Bonita, alegre, e boa. Clara vê seus sonhos se tornarem realidade e junto vê o garoto que brincava com ela na infância voltar a cidade. E descobre sentimentos desconhecidos. Luc...