CAPÍTULO VINTE

33 11 2
                                    

Marcus. O homem que já matou muita gente. Destruiu uma parte da vida de Ben. Agora chegou a altura para Ben poder finalmente se vingar

A raiva assumiu no corpo de Ben e ele caminhou a passos largos em direção a Marcus. Ele pegou na pistola e apontou-a para o peito do homem.

— Chegou a altura de pagares pelos teus erros. Vais arder no inferno, filho da puta — disse Ben, furioso.

Marcus apenas se riu. O riso único dele enervava Ben até à ponta dos cabelos.

— Aposto que tu não tens coragem de me matar. És um covarde!

Ben ignorou o que ele disse. Ele premiu o gatilho. A bala trespassou o peito dele e fez parar o coração de imediato. Marcus caiu ao chão mas morrera com um sorriso na cara. 

Ben sentiu-se aliviado por o ter feito.

— Ben! — ouviu-se uma voz. Tratava-se de George — Temos que ir embora. Eu e um dos habitantes de Inveree colocámos bombas por toda a porta e dentro de dez minutos insto vai explodir tudo!

Ben sabia que Cynthia morreria se a estação espacial explodisse toda, mas ele queria ser ele próprio a matá-la.

— Tenho de dar uma palavrinha à Cynthia primeiro. Já vou ter convosco.

George disse mais qualquer coisa, mas Ben já tinha virado as costas.

Ouviu uma voz diferente a chamá-lo:

— Ben, espera!

Ele virou-se para trás e vira Iris.

Sim. Era ela.

— T-tu estás viva! — gritou Ben.

— Sim! — respondeu ela. Ela estava com uma ligadura no braço esquerdo — o Marcus só me tinha dado um tiro no braço. Vou ficar bem. Só para avisar que a Aria está bem.

— OK — respondeu Ben — diz à Aria que eu amo. Agora volta para o Syker. Vou ter de matar a Cynthia Morgan.

— Está bem — disse ela.

Ben deu meia volta e voltou para os corredores da EVO, sem olhar para trás.

O alarme continuava a soar. Não se via ninguém nos corredores. Apenas viu o soldado que Ben havia morto à uns vastos minutos atrás. Não, ele não estava morto. Ele movia-se e tentava apertar a ferida.

Ben aproximou-se dele e encarou-o. o homem estava repleto de lágrimas e a sua face estava vermelha que nem um tomate. Ele debruçou-se sobre o soldado e ameaçou-o com a pistola:

— Onde é que está a Cynthia!?

O soldado tinha a respiração lenta e cuspiu sangue da boca para Ben. Ele limpou-se e insistiu:

— Onde é que ela está!? Fala! Ou eu disparo esta merda na tua cabeça!

— Ela... — soluçou o soldado da EVO — Está...a ir... para as cápsulas para... fugir para a Terra.

Ben levantou-se e caminhou para o corredor 77. Ele sabia perfeitamente que as salas de disparo de cápsulas da EVO situavam-se aí.




Ele abriu a porta da sala e viu três pessoas. Um homem de cabelo castanho, alto e corpulento, no meu estava Cynthia Morgan e do outro lado estava uma mulher que usava óculos retangulares.

Ben apontou a pistola para Cynthia, antes que ela entrasse na cápsula:

— Não vais a lado nenhum!

— Ben, tu estás descontrolado. Acalma-te.

— Não! Tu fica calada! Mereces morrer, por tudo o que nos fizeste! Somos apenas adolescentes! Enviaste-nos para a Terra com as memórias apagadas para descobrir a cura e agora que já sabes que a Jolly tinha a fórmula estás disposta a matar tudo o que estiver no teu caminho para teres o meu sangue?!

— Tudo o que fiz foi para o bem da humanidade — respondeu ela, com os braços no ar — E tu sabes disso.

Ben riu-se:

— A sério?! Vocês mataram a minha mãe! E obrigaste-me a matar o meu pai... És um monstro!

Cynthia retirou do bolso um envelope:

— Isto é da Jolly — disse ela.

Não... ela tinha o envelope de Jolly. Ela deve ter ficado com ele quando lhe mudaram de roupa, pensou ele.

— Larga isso! — gritou ele

— Só te devolvo isto se tu guardares a arma.

Não, ela só podia estar a brincar comigo, pensou Ben.

Ben nem hesitou, ele premiu o gatilho.

Cynthia caiu para trás e deixou cair o envelope.

Os outros médicos recuaram, mas Ben disparou-os à mesma. Matando todos que estavam na sala.

Ben deixou-se cair de joelhos e chorou, de alivio e de culpa. Depois, recompôs-se e guardou o envelope.

A estação espacial da EVO estremeceu.

Ouviu-se explosões e barulhos estridentes.

Foi então, que as bombas que George colocara estavam agora a explodir.

Desafio Final - O Vírus Mortal #3Onde histórias criam vida. Descubra agora