"Cansada de ser uma marioneta nas suas mãos, decidi que estava na altura de o jogo ser a dois."
Depois de se deparar com o olhar mais intenso que alguma vez tinha visto, a aventura que Lia procurava, começou e era muito mais do que alguma vez poderi...
Apesar de saber que teria de se deslocar à TK Holdings, Lia não conseguia aceitar que teria de assumir as consequências por uma falha que não foi sua.
Por isso voltou a adiar a sua decisão e dedicou mais um dia a deslocar-se de local em local, desesperada por uma resposta positiva.
O mês de Dezembro já tinha começado e o frio arrepiava Lia, que apertou mais o casaco comprido e puxou o cachecol para a sua cara, deixando que o calor da sua respiração aquecesse a sua face. As pessoas passavam por si sem a olhar, preocupadas com os seus próprios problemas e as suas vidas.
O ser humano podia ser muito egocêntrico. Ela sabia disso... Estava a arriscar muito para poder ter Jimin perto de si. Mas depois de tanto tempo a pensar nos outros, estava na altura de pensar em si.
Depois de ele sair do seu apartamento, Lia tinha ficado no sofá recordando o calor do seu toque e tentando encontrar uma forma de lidar com o que lhe tinha sido dito...
"Penso que fui bem explícito. Acabem com esta brincadeira."
Como é que deveria reagir a algo assim? Mesmo depois de muito tempo, Lia não conseguia chegar a uma conclusão e perguntava-se se devia apenas falar com Jimin. Talvez isso fosse o mais responsável a fazer.
Enquanto andava apressadamente pelas ruas de Seoul, olhou para o seu telemóvel na esperança de o som corresponder a uma resposta aos imensos pedidos que tinha feito naquela manhã, mas era apenas uma notificação do Twitter.
Fotos de Jimin apareciam por todos os pontos, tiradas no evento que ele tinha marcado para aquela manhã e Lia abriu as que apareceram primeiro.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Não sabia quando é que seria capaz de lidar com a aparência dele... Com os olhos azuis, naquelas fotos, parecia outra pessoa. Mas a perfeição das suas feições era a mesma que ela pôde ver na luz trémula das velas, na noite anterior. Aquele nariz pequeno era o mesmo que ela tinha beijado e aquela pele sem qualquer imperfeição, era a que ela acariciava cada vez que o via.
