Julieta - Série Paixões Perigosas - Livro 4

Capítulo 21

Julieta Batista 

Já se passou uma semana desde que Corado viu seu irmão pela primeira vez, o mesmo ainda não acredita que tem um irmão gêmeo. Nessa semana que se passou eu não andei muito bem, hoje eu tem consulta na minha obstetra por isso acordei mais cedo. Eu sou uma pessoa que gosto de fazer tudo pela manhã, então esse horário é o melhor pra mim. Tomara que hoje possa saber qual é o sexo do nosso bebê. 

-Julieta tira essa gata de perto das minhas roupas. - reclama Conrado sacudindo sua camisa preta. - Ela enche minhas roupas de pelo, nossa será que é complicado assim deixar ela fora do nosso quarto? - pergunta e seguro a risada. 

-Eu deixei a porta aberta, esqueci. - me justifico. - Deixa de ser tão chato. 

-Sabe que odeio bicho dentro de casa. 

-Então tivesse dito não. - respondo rindo. - Agora não vou voltar atrás na minha decisão, ela não tem culpa. 

-Ai esquece esse assunto. - bufa. - Está pronta para grande revelação? - pergunta mudando de assunto. 

-Espero que sim. - sorriu. - To até sem fome. 

-Mais precisa comer. 

Depois de prontos descemos e sentamos a mesa, onde Margarida já colocou a mesa. 

-Conrado eu vou passar esse fim de semana fora da cidade. - conta Margarida. - Vocês vão ficar bem? 

-Claro que sim. - respondo primeiro. - Eu sei fazer tudo Margarida, ninguém aqui vai morrer de fome. - brinco rindo. - Né amor? 

-É sim. - responde olhando para seu celular enquanto toma seu chá. 

Conrado ainda está meio assim com Margarida, mesmo eu dizendo que a maior culpada é a mãe. Ele pretende colocar todo mundo frente a frente, mais só depois que ele se revelar para Edgar. 

-Segunda quando você voltar eu conto do sexo do bebê. - falo pra ela que sorri. 

-Estou ansiosa pra saber, agora vou me retirar. 

-Bom dia gente. - Carlos se senta a mesa junto com minha amiga. 

-Que foi Sheila? - pergunto pra mesma que está com uma cara estranha. 

-Ah Juju... - me olha triste. - Só estava lembrando do meu bebê... 

-Ai amiga queria te ajudar com isso, mais sabe que se precisar estou aqui. - pego na sua mão. 

-Tem dias que acordo pensando nele... Mais Deus sabe de tudo. - ela olha pro Carlos. - Meu amor está me ajudando. - sorri pra ele. 

-Sempre meu amor. - dá um selinho nela. 

E assim tomamos o café num clima bom, exceto por Conrado que passou o tempo inteiro calado olhando para o celular. No carro a caminho da cidade eu canso do silencio e o confronto. 

-Dá pra dizer o que está acontecendo? - pergunto olhando pra ele. - Você está calado demais, mal conversou com seu amigo no café da manhã. 

-Sua mãe. - começa. - O delegado me disse que ela foi vista na cidade vizinha. - eu arregalo os olhos assustada. 

-Ela foi pega? - pergunto baixinho. 

-Não! - vejo suas mãos apertarem o volante com força. - Ela estava bem diferente, cortou o cabelo e estava andando com um homem... - ele me olha rapidamente. - Isso não é bom e não sei como sua mãe conhece esse sujeito. 

-Que sujeito? Fala logo Conrado estou começando a ficar com medo. - digo tocando no seu braço. 

-O ex namorado da Sheila.