PLÁGIO É CRIME!
Julieta Batista, vinte anos, mora numa pequena casinha na fazenda aonde seu pai trabalha. A fazenda Nogueira é muito conhecida por seus gados e cavalos de puro sangue, uma família rica e esnobe que trata seus empregados como cachorro...
Eu me sinto aliviado por finalmente ter colocado tudo que sentia para fora, me sinto envergonhado só de lembrar de como minha mãe tratou o próprio filho. Amanhã é aniversário da cidade e lá vou conhecer os pais adotivos do meu irmão. Só que hoje é dia de mais uma batalha, contar para Julieta que Matheus sai da cadeia hoje. Eu protelei até onde eu consegui, só que agora não posso mais esconder uma coisa dessas da minha noiva.
Hoje tenho que ir na fazenda conversar com meu pai, preciso contar para Julieta de Matheus e para finalizar tenho uma consulta médica, já que andei me sentindo mal.
-Está com a cabeça longe... - a voz da minha noiva me trás de volta. - Nem tocou no pedaço de pão no seu prato.
-Precisamos conversar.
-O que foi? - me pergunta preocupada pelo meu tom de voz.
-Eu demorei para te contar, pois não queria você passando mal... Meu irmão sai da cadeia hoje, só depois do julgamento que não sei se acontecerá ele volta. - digo com medo.
-Até que demorou. - sussurra com raiva. - Seu pai certo? Ele fez isso?
-Sim, foi ele. - confesso. - Amor eu juro que fiz de tudo para manter ele lá, só que meu pai joga sujo.
-Então jogue sujo Conrado. - se levanta. - Nossa filha é minha prioridade e se esse homem tentar algo contra mim... Eu não sei o que eu sou capaz de fazer.
Levanto e puxo ela pros meus braços.
-Não vai acontecer nada com vocês e sobre jogar sujo... Vou pensar no seu caso.
-Não quero que mate ninguém, só use as armas que seu pai usa ao nosso favor. - me olha triste. - Não quero viver com medo dele fazer algo contra mim outra vez, então por favor pensa em como colocar esse infeliz na cadeia outra vez. Já basta minha mãe rodeando nossas vidas, esse delegado é um merda! - esbraveja. - Nem para prender minha mãe e aquele infeliz... Só fala, fala e nada acontece.
-Se acalma bebê, tudo vai dar certo. - beijo sua testa.
Eu converso com Carlos e hoje ele vai receber alguns interessados em nossos produtos, ele manda aqui tanto quanto eu. Sem ele eu nunca conseguiria seguir em frente com essa fazenda, nele eu confio totalmente.
-Tem certeza que quer ir na fazenda? Pode ser que acabe se esbarrando com Matheus. - Carlos me alerta. - Evita se encontrar com ele, não é bom para você e Julieta alimentar mais o ódio dele por vocês.
-Edgar disse que não quer ver nosso pai antes dele saber de tudo, eu preciso conversar com ele e contar tudo. Edgar me autorizou há mostrar uma foto dele com os pais, eu só espero que ele não fique muito revoltado irmão...
-Olha eu sei que seu pai não vale muita coisa, só que ele não é mais um homem em plenas condições físicas e emocionais. Ele é um homem mais velho então cuidado, falo isso, pois com meu pai é assim. - toca meu ombro.
-Eu vou falar devagar com ele, só não quero mais segredos.
-Então boa sorte.
Quando estava quase saindo Julieta aparece toda arrumar e cheirosa, eita mulher gostosa essa que eu tenho viu!
-Onde vai desse jeito toda gostosa? - pergunto com um sorrisinho de lado.
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