Epílogo

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Julieta Batista

Alguns anos depois... 

O tempo passa tão rápido na nossa vida que não percebemos como a vida é curta e passa muito de pressa, hoje depois de alguns anos eu posso notar como o tempo passa realmente muito rápido. Olho para Laura hoje e me assusto, com seus quatorze anos e deixando Conrado com os cabelos em pé.

Além de Laura tenho mais um filho, Conrado Júnior meu caçula de nove anos e falando nele... 

-Mãe onde tá meu vídeo-game? - pergunta bravo. 

-Sabe onde está? Guardado no meu quarto e não quero choradeira, pois se você tivesse estudado para prova de ciências não tinha tirado um zero. - ele arregala os olhos assustado. - Pensa que não vi você escondendo a prova debaixo da cama? Eu te conheço Júnior. 

-Mais mãe eu juro que não vai mais acontecer, por favor... - implora. 

-Não vai mesmo, pois agora se não for bem no colégio tiro tudo que você tem. - o aviso. - Celular, computador,  skate, tudo. 

-Pai me ajuda. - fala assim que Conrado entra em casa. - Mamãe ta pegando pesado. 

-Eu não me meto filho, se você não seguiu a regra vai ter que pagar. - diz dando de ombros. - Sabe que sua mãe é assim, então ande na linha.

Ele bufa e sobe ás escadas correndo murmurando. 

-E SE MURMURAR MAIS VAI SER PIOR. - grito e Conrado ri. 

-Que malvada amor, coitado do nosso filho. - me beija. 

-Não quero um filho mimado pensando que pode fazer tudo e não terá consequências. 

-Eu sei bebê. - ele senta no sofá e me coloca no seu colo. 

Olho pra ele e vejo o mesmo homem que me apaixonei a anos atrás, seu sorriso, seu jeito, seu olhar, hoje com rugas mais aparentes mas não tirando sua beleza. Quanto mais velho ele fica, mais me apaixono por ele. 

-E como está seu irmão? - pergunto já que ele veio da casa dele. 

-Está bem, Alana me contou que ele caiu da cama ontem. - ele ri alto. - Tudo porque a gata pulou em cima dele na cama. 

-Mentira? - eu gargalho alto. - Eu queria ter visto.

-E falando em ver, está pronta para amanhã? 

Amanhã será a festa de quinze anos de Laura, minha filha sempre quis uma festa e claro que faríamos. Conrado está muito feliz e ao mesmo tempo melancólico por ver que sua pequena princesa está crescendo. 

-Estou, Laura está tão feliz. - digo. - Amanhã vamos nos ver só na hora da festa, vou passar o dia com Laura, Sheila, Alana e a amiguinha da Laura, Mirela. Está pronto para dança papai? - pergunto rindo. - Deu tempo de treinar amor, não faça feio. 

-Eu só vou fazer isso, pois é para minha filha. - diz a contra gosto. - E eu nasci preparado meu amor. - ele me joga no sofá ficando em cima de mim. 

-Muito preparado. - acaricio seu rosto. - Te amo. 

-Eu também bebê. 

Nosso beijo começa lento, mas começa a tomar uma forma mais agressiva e intensa. Enfio minhas mãos por dentro de sua camisa e passo minhas unhas em suas costas, ele geme contra minha boca e aperta minha coxa com a mão. 

-Ai meus olhos estão queimando. - a voz da Laura nos assusta fazendo Conrado pula de cima de mim. - Sério isso mãe, pai? 

-Desculpa filha. - levanto ajeitando minha roupa. - Não era pra você estar na casa da tia Sheila? 

Julieta - Série Paixões Perigosas - Livro 4Onde histórias criam vida. Descubra agora