Capítulo 18

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Bianca

As vezes você pensa que já atingiu o limite máximo da felicidade, mas então, algo vem e te mostra que não há limites, que pode ser ainda mais feliz do que já foi em toda a sua existência.
Eu sentia isso enquanto colocava aquele vestido rendado ou quando minha mãe colocou a coroa de flores vermelhas sobre a minha cabeça. Também senti esse sentimento quando caminhei ao lado do meu pai em direção ao homem de terno branco e gravata vermelha que me olhava com olhos tão amorosos.
O dia mais feliz da minha vida e eu nunca antes havia sonhado com ele. Aquiles veio e me trouxe novos sonhos, ele preencheu um espaço que nem sabia estar vazio, na verdade ele veio e tomou conta de tudo.

Ele disse sim com aquela voz grave dele, eu disse sim e ele me beijou antes que a cerimonialista nos ordenasse. Foi tudo perfeito.

Nossa festa foi perfeita, nossa lua de mel foi perfeita, Aquiles me levou para Noronha, eu tinha pedido para ir a Jeri eu amava aquele lugar, mas Aquiles disse que Jeri seria nossa segunda casa portanto tínhamos que explorar novos lugares.

Eu ainda não tinha visto o resultado da casa, Fernanda tinha ficado responsável pelo restante da decoração, mas como sempre ela conseguiu captar minha energia e fez um trabalho impecável, a casa era um equilíbrio entre minha personalidade e a personalidade de Aquiles. Eu me sentia parte daquele lugar simplesmente porque tinha a sensação de liberdade, ela era ampla, janelas e aberturas em todos os cantos, eu poderia ver o céu da minha sala de jantar, tinha grama verde e árvores rodeando a casa. Eu tinha ganchos para o meu tecido em cantos estratégicos, dentre eles em uma árvore na parte de trás da casa. Aquiles também armou a cama elástica para meus treinos, eu não queria parar de fazer o que amava, mesmo não podendo me apresentar eu queria continuar treinando.

Nós ficamos juntos sem sair ou receber ninguém por uma semana, curtindo cada canto do nosso lar, acho que Aquiles queria inaugurar cada espaço com sexo e eu não estava reclamando, de modo algum. Eu nunca me senti tão amada e estimada.

Aquiles precisou voltar às atividades normais de trabalho e estava tudo bem, mesmo ele parecendo culpado, eu tentava demostrar ao máximo que estava tudo bem, queria que ele soubesse que eu era feliz mesmo não estando na estrada ou me apresentando ao lado da minha família. Que eu o amava e estava bem em ficar em casa enquanto ele saia. Mesmo assim ele me ligava de hora em hora, ele correu contra o tráfego para almoçar comigo. Ele deveria voltar a empresa em uma hora, mas ele me pegou no colo me obrigando a abrir minhas pernas e envolver sua cintura no momento em que passou pela porta. Ouvi o baque da sua pasta ao cair no chão, meu vestido estava fora e fui duramente comida no encosto do sofá por Aquiles ainda vestido, o tecido friccionando meus bicos rígidos, seus golpes me impulsionando para cima.

- mais forte.

Eu estava perto, tão rápido e eu já estava no limite.

- você já estava com saudades do meu pau?

- siim, mais forte.

Aquiles me levantou com ele dentro de mim, me deitou no sofá com a bunda no braço, desse jeito seu pau conseguia ir ainda mais profundo. Ele abriu minhas pernas e as manteve assim segurando com suas mãos firmes.

- toque a sua boceta, caralho você está - empurrou forte - tão perto.

Massageei meu clitóris com uma mão e com a outra eu apertava meu seio, tinha algo afrodisíaco em ter um homem vestido te comendo, por isso não aguentei muito tempo e gozei gemendo como louca porque Aquiles tinha escolhido aquele momento para bater ainda mais forte.

Ver Aquiles gozar... Era um acontecimento. Seus lábios entreabertos, cabeça inclinada para cima e olhos fechados, suas mãos apertando meus tornozelos, me enchendo com uma parte importante dele, eu o sentia em sua totalidade. Então ele abria aqueles olhos e ficavam me olhando, observando meus olhos, minha boca, meus seios, cintura. Seus lábios curvados em um sorriso satisfeito ao olhar para minha intimidade.

Você É MinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora