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Algumas semanas depois Maria estava mais uma vez no lugar que mais frequentava nos finais de semana: a balada.

Estava a alguns minutos flertando com Asensio com o álcool já fazendo efeito no seu organismo.

Ela estava solteira, era um mulherão e ele também era um gato. O que impedia do dois ficarem?

Estava quase beijando o espanhol quando começou a ver tudo girar.

— Maria, você está bem?

— Porque tudo está girando? — questionou se embolando nas palavras. — Meu Deus acho que vou vomitar. — colocou a mão na boca começando a se sentir enjoada.

Marco estranhou o enjoo repentino da mulher, ela estava ótima a alguns minutos atrás e agora já estava assim. E ela não era fraca para bebidas.

Pegou a mulher no colo e começou a sair daquele lugar cheio de gente que pudesse tirar foto ou gravar aquilo, se já não tivessem feito isso.

Pediu um táxi e foram para a casa para que ele cuidasse da mulher, e investigar melhor porque ela estava se sentindo mal.

Ao chegarem na gigantesca mansão ele tratou de dar um banho gelado nela.

Começou a descer o zíper do vestido para que a pudesse dar o banho nela, com certeza já se envergonhando de ter que fazer isso.

Mas a mulher não parava de se mexer cantarolando e dançando alguma música brasileira, que ele não pode reconhecer.

— Maria, colabora por favor. — disse sério, vendo a mulher descer o vestido.

— Ui, me arrepiei todinha com esse seu tom de voz sério. — deu uma risadinha, ligando o chuveiro e se molhando. — Por que você colocou no gelado?

— Porque você está bêbada?

— Eu não estou bêbada, só um pouco alterada. — riu, de novo. — Ok, talvez eu esteja um pouco bêbada.

— Tá vendo?

— Tô vendo você ficar olhando para mim com essa cara de tacho. — sorriu divertida, vendo ele ficar sem graça.

— Você não perde uma oportunidade de me deixar com vergonha, não é mesmo? — cruzou os braços envergonhado.

— Você por si próprio já é sem vergonha, Asensio. — sorriu, começando a fingir que estava passando mal novamente. — Acho que vou vomitar de novo.

— Você está bem? — se aproximou da mulher molhando às mãos ao ter contato com a água gelada.

E em um momento rápido ela o puxou pra debaixo do chuveiro se juntando a ela.

— Você é uma pilantra, Martínez. — disse balançando o cabelo molhado que caia em seu rosto.

— Eu? Jamais! — sorriu travessa, se aproximando do jogador. — Você que é bobinho demais.

Desceu o olhar para a boca do homem, e aproximou o rosto do dele. E quando ele pensou que finalmente beijaria a mulher ela lhe deu uma lambida na lateral do rosto dele.

Empurrou-o para fora do box para que ela pudesse tomar um banho decente e antes que ela fizesse algo que se arrependesse depois.

— Me deixa eu tomar meu banho, vai pro seu quarto. — disse pegando o sabonete e fechando o box.

— Ah é assim é? Ok. Vou tomar outro banho já que alguém teve o trabalho de me molhar todinho. — tirou a camisa e a torceu.

— Já foi?

⚽️

Maria estava colocando sua blusa do pijama quando ouviu duas batidas na porta.

— Entra.

Se virou de frente e se deparou com Asensio com uma coberta e um travesseiro na mão, tombou sua cabeça pro lado sem entender.

— Pra que você trouxe isso aí?

— Vou dormir no tapete, caso você passe mal de novo vou estar mais perto pra te ajudar.

— Marco eu não sou uma criancinha de 5 anos de idade. Eu sei me cuidar, vai pra sua cama já está muito tarde.

— Minha casa, minhas regras.

— Não é você mesmo que diz "mi casa es su casa"?

— Você me pegou nessa... Mas eu prometo que não vou atrapalhar.

— Ok. Se você roncar eu me jogo me encima de você e começo a te estapear. — deu de ombros e subiu na cama.

Ele se arrumou encima do tapete enquanto ela se enrolava e se preparava para dormir.

— Boa noite, Marco. — falou com a voz calma.

— Boa noite, Maria. Dorme bem.

— Igualmente.

Fechou os olhos e veio aquela pessoa novamente em sua mente, não tinha superado ainda. E aquilo lhe doía muito, e mais do que esperado.

Dói saber que ele não vai estar ali para lhe desejar bom dia todas às manhãs, elogiar o sorriso que ela dava quando acordava, preparar um café da manhã perfeito para ela quando ela estivesse de TPM, e muitas outras coisas que ela sentia falta.

— Marco, dorme comigo?

O espanhol que estava quase dormindo já que estava morrendo de sono e estava cansado, levantou rapidamente.

— Você tem certeza?

— Tenho. — falou, após ter se levantado para olhar para o jogador.

— Se você insiste quem sou eu para negar? — se deitou ao lado dela, e ela rapidamente se ajeitou nos braços dele.

— Eu sinto a falta do Tom. — comentou com a voz sonolenta.

— Tenho certeza que ele também sente a sua falta.

— Ele é tão fofo, ele me fazia bem. Não fazia eu me sentir sozinha.

— Mas, você não está sozinha. Você tem a mim.

— Eu sei. E eu sou muito grata por isso.

la del control ✦ james rodríguez (2ª temporada)Onde histórias criam vida. Descubra agora