Capítulo 9

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Bom dia!!

Vamos de caps Amoras? Segue mais um cap e Ana atormentada em sonhos.

Bjs e atá amanhã.

Cheguei no lugar que Andréia e Greta me passaram. Assim que vi à fachada achei horrorosa. Não acho que o patrão delas vai querer esse lugar. Vou ver por dentro, mas acredito que seja muito pequeno. Pego o celular e ligo para o número que tem na porta. Liguei e agendei um horário para amanhã de manhã para ver o lugar, já que à tarde tenho às minhas consultas. Sair andando para outros lugares. Olhando cada imóvel para ver o que combina mais com ele. Peguei telefone de alguns para olhar amanhã, outros descartei. Não tinha nada haver com ele, de acordo com as suas assistentes passaram.

Eu já estava cansada de andar. Achei melhor parar para tomar uma água. Fui até uma lanchonete e comprei à água. Eu estava perto de um lugar que foi meu lar por anos. Desde que minha tia Elena sumiu com meus irmãos eu não vou lá. Me levantei e peguei outro ônibus.

À casa dos meus pais ficava perto de centro de Londres, eu poderia ir à pé, mas como eu estava cansada demais, resolvi ir de ônibus, na volta eu viria à pé. Eu tinha saudades, e não sei porque isso veio em mim agora. Eu não pensava mais na minha vida antes, não pensava mais em tudo que aconteceu, e agora eu estava com um sentimento de saudade, de tristeza e de perda novamente em mim. Minhas lágrimas descem instantaneamente. Limpo às mesmas não deixando às poucas pessoas que estão dentro do ônibus perceber. Por mais que eu dedique anos da minha vida à religiosidade, eu sempre terei um vazio em meu peito que nunca poderá ser preenchido.

Desço e já avisto à casa que era minha anos atrás. Eu sinto tanta falta desse lar. Sinto falta dos meus pais, dos meus irmãos. Sinto falta da família que eu tinha. Ray mesmo não sendo meu pai, ele teve um enorme carinho por mim desde que resolveu me adotar como filha. Ele sempre foi um pai amoroso, bondoso e não deixou nada me faltar. Ele era o pai que não tive por treze anos. Mas três anos depois eu perco tudo que eu achava que nunca me deixaria.

No portão de grades vejo que à casa está abandonada. Ela não deve ter sido visitada a anos. À grama já está imensa no jardim. Vou andando ao redor da mesma. Mamãe adorava cuidar desse jardim. Adorava plantar rosas e algumas plantas. Acho que ela tinha o sonho de ser jardineira, mas ela nunca disse que gostaria de ser uma. Eu sempre à vi feliz, sorrindo, mesmo ante de Ray e meus irmãos. Ela dizia que toda à tristeza passava ao chegar no jardim e ter à calmaria das plantas e flores. E nosso ela tem razão, porque eu amo sentar no meio do jardim no orfanato e ficar ali no meio das plantas e flores e sentir toda à calmaria que elas transmitem.

À casa não tem mais à alegria de antes. Pena que não posso entrar. Foi trancada e com certeza tia Elena nunca quis voltar à morar aqui para que eu não pudesse atrapalhar à sua vida. Eu não entendo até hoje porque ela não quis ficar comigo. Não entendo até hoje porque ela não gostava de mim. Eu nunca daria trabalho à ela. Me contentaria em ficar com meus irmãos e ela não precisava me dar nada. Somente que me permitisse ficar com eles e nada mais. Limpo minhas lágrimas que insistem em sair. Ouço um barulho de um carro todo preto. Ele parar do meu lado e eu fico olhando.

- Srta Anastásia? Franzo à testa.

- Irmã Anastásia. Digo.

- Desculpe Irmã, eu não sabia que me referir à Irmã. Assinto com meio sorriso.

- Mas quem é você? Indago sem saber de quem se trata.

- Sou um dos motorista do Sr Grey. Ele me pediu para te acompanhar em tudo. Onde à Irmã quiser ir, eu levarei. Balanço à cabeça em negação.

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