Capítulo 17

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Bom dia!!

Cheguei mais cedo.

Um ótimo dia para vcs até mais tarde!! Bjs.


Eu já estava no convento. Estava no escritório esperando à Madre Superiora. Sei que ela vai ficar meio sentida por eu não está mais usando os hábitos, mas eu não posso mais fazer isso. Não posso e nem quero. Fico andando de um lado ao outro. Vejo à porta sendo aberta e à Madre Superiora passar por ela. À mesma me olha de cima em baixo e sei que lá vem bronca.

- Vejo que resolveu dar sentido à sua vida. Ela fala, mas não magoada.

- Sim. Eu peço perdão por não ter te falado, mas às emoções de ontem me fez ver que eu estava totalmente enganada com à minha decisão de ser Freira.

- Eu já sabia disso, e não queria que fosse dessa forma que você descobrisse. Eu sabia que mais cedo ou mais tarde você nos deixaria.

- À Sra não está chateada comigo? Indaguei me sentando.

- Não. Nunca estive chateada com você Ana. Sei o motivo de você ter entrado aqui, sei o motivo de você ter decidido ser Freira e sei também o motivo de você está saído. Será que ela sabe que Christian e eu nos envolvemos? Do jeito que aquele homem é, não duvido que ele falou algo para ela. Ele não tem nenhum pingo de vergonha de nada, então eu não duvido.

- Eu quero saber o que tenho que fazer para sair disso.

- Nada. Frazo à testa. Eu tomei à liberdade e fiz o pedido para você. Eu deixei bem claro os motivos que você entrou para o convento, então eles estão avaliando sua saída.

- Mas corre o risco deles rejeitarem? Indago com receio disso.

- Não se preocupe. Tudo vai dar certo. Agora quero saber onde você vai ficar? Suspiro.

- Seu sobrinho não vai me deixar em paz se não aceitar morar com ele. Ela começa à rir. À Sra está rindo? Ele é louco não é? Pode me dizer à verdade. Ele já foi atestado por algum médico. Ela gargalha e eu acompanho.

- Não. Ele é daquele jeito mesmo, mas é uma boa pessoa e tenho certeza que você será muito feliz com ele. Fora que irá tirá-lo da rotina dele, porque o mesmo só sabe trabalhar.

- Já percebi isso. Quer porque quer que eu procure um lugar para sua empresa aqui e à Fundação. Porque senão ele irá voltar para à Rússia.

- Ele voltar ou vocês dois irem para embora?

- Eu não sairia daqui nunca Madre. Ainda mais agora que tenho meus irmãos mais perto.

- Ele também não iria então sem você, porque eu não me engano. Ele gosta de você e fará qualquer coisa para te manter do lado dele. Dou de ombros, porque não sei se isso é verdade. Às vezes fico pensando que não passarei de um brinquedo para ele, mas vamos ver no que dar. Eu só preciso me concentrar em outra coisa que não seja nele vinte quatros horas.

- Madre, eu só querer continuar fazendo às obras de caridade. Posso continuar atendendo às crianças aqui e até mesmo do hospital?

- Aqui não vejo problema, agora no hospital, você estava lá nos representando. Representando à Igreja e o Convento, não poderá fazer isso em nosso nome, mas também não acho que será problema você ser contratada por eles.

- Espero continuar trabalhando lá. Não quero deixar de atender crianças que precisam.

- Você tem um coração de ouro Ana e sei que vai se dar bem fora daqui. Eu te desejo tudo de bom, Toda felicidade do mundo. Me levanto. Ela também se levanta e eu à abraço.

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