Epílogo

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— Amor, venha ver como a lua está linda. - Elizabeth o chamou, enquanto mantinha um sorriso intenso e caloroso nos lábios.

Sorriso que aquecia completamente o coração de Darcy e o deixava tão ou mais leve que uma pluma. Ele sentia-se cada vez mais completo e realizado por tê-la em sua vida. Por este motivo, assim que a esposa o chamou com sua típica voz doce e apaixonada, que tanto alegrava seus dias. Darcy não hesitou em ir a seu encontro. Queria, mais do que nunca, demonstrar sua felicidade e o que amor que transbordava em seu coração.

Lizzie era como uma manta quentinha para os dias frios, brisa suave para o verão e bálsamo para os momentos tristes. Apesar de que, ao lado dela, poucos eram estes, a vida de Darcy tornara-se bem mais gostosa de ser vivida, sem tanto peso das responsabilidades, frescuras e chiliques desnecessários. Elizabeth era sensata e ponderada, carinhosa e intensa, mas, acima de tudo, era absolutamente apaixonada por Darcy, disso ele tinha certeza. Não era falsidade, interesse ou o que quer que fosse.

Não era fingido, nem forçado, era natural e leve, assim como tudo o que partilhavam juntos, todos os momentos bons, até os nem tão bons assim, tornavam-se perfeitos ao lado de seu amor. Elizabeth era tudo o que Darcy esperava e almejava para si, agora ele sabia, finalmente havia descoberto o verdadeiro amor. E jamais permitiria afastar-se dela, a vida de ambos estava entrelaçada como um cordão de três dobras, Darcy a amava com toda sua alma e coração, então, ao aproximar-se de sua amada, ele permitiu-se sorrir, aquele sorriso que vinha de dentro do coração e transbordava pelos lábios. Sorriso sincero e desinteressado, tudo por tê-la em sua vida. Eles completavam quatro anos de casados, por isso, Darcy queria lhe dar um presente que fizesse jus ao que sentia por Elizabeth.

Darcy só queria que ela entendesse o significado e, mais do que tudo, que continuasse amando-o, incondicional e verdadeiramente. Ele já não poderia viver uma vida sem Elizabeth.

— Realmente, muito bela. Só não tanto quanto você. - Elizabeth sorriu ainda mais abertamente ao ouvir tal elogio.

Darcy sempre era galante e Lizzie sabia que suas palavras vinham do coração, assim como a quantidade absurda de amor que seu amado lhe ofertava. Ela não podia se queixar, Darcy era tudo o que uma mulher poderia sonhar em vida.

— Então vamos apenas ficar aqui, observando esse manto prateado de estrelas, enquanto o brilho do luar nos ilumina. - sorriu, detendo-se no olhar amoroso e apaixonado de Darcy. - Estou me sentindo extremamente bem, lembro-me de quanto estava olhando para o céu, sentindo até certa melancolia na alma, quando vi aquele clarão iluminar meu quarto. E, no outro dia, você apareceu em minha vida. - o tom que ela usou foi de pura nostalgia, mas também de gratidão.

— Depois daquele dia tudo mudou, eu já não sou mais o mesmo, nunca fui tão feliz, minha Lizzie. Devo tudo isso a você. - Darcy inclinou-se e selou os lábios de seu amor, com ternura. - Você aquece meu coração como um cobertor. - sua voz saiu grave e baixa.

— E você adoça meus dias como açúcar de confeiteiro. - dessa vez, ele foi quem sorriu de felicidade.

— Vem cá. - Darcy a segurou pela cintura e a beijou, com desejo e amor, com paixão e loucura.

Tanto que até se esquecera do que pretendia fazer, entregar-lhe o colar com um pingente de meteoro. Porque, foi naquele dia, vendo àquela estrela cadente, que ele decidira atravessar o mundo e ir para aquela cidadezinha interiorana. Mal sabia que encontraria o maior dos tesouros naquele lugar, algo que dinheiro nenhum poderia comprar; felicidade e amor, genuínos.

Porquanto, depois de se amarem como na primeira vez, com a luz prateada da Lua iluminando o quarto, enquanto reinava majestosamente no céu; e com as estrelas abençoando aquele amor, Darcy lembrou-se:

Um pedido à estrela cadenteOnde histórias criam vida. Descubra agora