Capítulo 38

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Bielzinho

Já estava acordado, faz mó tempão, esses últimos dias eu não estava conseguindo dormir direito, porra... Na minha mente só fica a Fernanda, minha loira, tô sentido falta pra caralho, já o outro pensamento que vem na minha mente é aquele b.o com a Mirelle, vou matar aquela vagabunda.

Levantei da cama, fui no banheiro, fiz o que tinha pra fazer, escovei meus dentes, tomei um banho Rapidão, voltei pro quarto e coloquei uma bermuda, uma blusa da Oakley, e um tênis, tomei café, sai de casa pra ir trabalhar.

[...]

Cheguei na boca e comprimentei alguns dos vapores que faziam a guarda, entrei na salinha e tava o Jp e o mãozinha conversando, quando me viram pararam.

Bielzinho: Qual foi do papo? - me sentei na cadeira e Jp me olhou

Jp: Tem uma coroa e uma morena lá no pé do morro querendo falar com tua loira

Mãozinha: Vou deixar subir não, nois nem conhece

Jp: Elas falaram que era a irmã e mãe dela - levantei

Bielzinho: Mãozinha, deixa passar pô, pode ser algo sério

[...]

Jp resolveu ligar pra Luana pra ela a avisar pra Fernanda que a mãe dela e a irmã dela tava aqui no morro querendo falar com ela, decidimos ir lá na casa da Luana para ver como ia ser

Luana: É melhor o Jp ir na casa dela, e levar ela até a mãe dela

Bielzinho: E por que eu não posso ir?

Luana: Vocês ainda estão meio que brigados lembra?

Bielzinho: E daí mano? Foda-se, um motivo pra mim ficar perto dela e fazer as pazes - Falei enquanto o jp não falava nada.

[...]

Saí da casa da Luana junto com o Jp e fomos em direção a da Fernanda, ela pensa que quem vai levar ela lá é o Jp, mais quem vai sou eu... Vocês podem até estar falando que isso é ciúmes do Jp, mais não é, só quero me resolver com minha loira.

Cheguei na porta da casa dela e bati na porta, e ela abriu.

Fernanda: O que tu quer? O que tá fazendo aqui?

Bielzinho: Vou te levar lá no pé do morro pra falar com tua mãe e tua irmã

Fernanda: Mais quem ia me levar num era o Jp?

Bielzinho: Disse bem, ele ia, não vai mais - ela riu - tá rindo de que? Bora logo - ela pegou o celular e colocou no bolso da saia que ela usava.

Ela trancou a porta de casa, e fomos descendo o morro juntos, em silêncio, nenhum dos dois trocava  palavras.

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