Capítulo 24

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Ao chegarem ao hospital apareceu enfermeiras com uma maca e saíram com Anahí para dentro do mesmo. Dulce fez o registro da amiga na recepção e se juntou a Christopher na sala de espera.

-Fique calma – Ele a abraçou beijando sua testa – Ela está em ótimas mãos agora.

-Se algo acontecer com ela – começou a chorar baixinho – Eu nunca vou me perdoar.

-Ei – levantou seu rosto delicadamente fazendo-a o encarar – Não pense nessas coisas agora – sério – temos que ter pensamento positivo.

-Sim – o abraçou terminando de chorar tranquilamente enquanto ele a acariciava.

As horas se passavam e nada de receberem noticias de Anahí, Dulce já estava desesperada. Christopher tentava a acalmar de todo jeito, mas com a demora até ele estava começando a ficar nervoso e preocupado.

-Acompanhantes de Anahí Giovanna? – O médico de um pouco mais de 50 anos se aproximou da sala de espera.

-Nos – Dulce se levantou rapidamente da cadeira onde estava abraçada com Christopher e fitou o doutor.

-Fizemos vários exames na paciente – checou as informações em seus prontuários – E ela está com um quadro de intoxicação alimento – fitou Dulce e Christopher – Ela está medicada e estamos tentando baixar a febre. Por enquanto, a paciente ficará aqui no hospital em observação.

-O quadro dela é grave doutor? – Dulce repetia apavorada.

-Não muito. É apenas complicado para o estado dela – sorriu de lado – Logo, ela estará em casa com vocês.

-Podemos visita-la? – Christopher respirava mais aliviado.

-No momento ela está sendo examinada, mas daqui a pouco a visita será liberada. Me deem licencia – sorriu educadamente e saiu da sala de espera.

-Graças a Deus – Dulce comemorou – Eu vou cuidar direitinho dela – prometeu.

-Certeza que vai – Christopher sorriu lhe beijando a testa.

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-Anahí? – Uma médica de um pouco mais de 40 anos adentrou no quarto onde Anahí repousava. Ela era alta, tinhas os cabelos enrolados, pele branca e olhos castanhos claros.

-Doutora Karen? – Anahí estranhou a presença da médica ali -Aconteceu algo comigo? – começou a ficar preocupada.

-Está diagnosticada com intoxicação alimentar – leu em seu prontuário.

-Então porque a senhora está aqui? Digo, é minha ginecologista.

-Anahí – sorriu e se aproximou da mesma – Vim lhe dar a noticia de que no seu exame de sangue constatou que está gravida.

-Estou o que? – arregalou os olhos sem acreditar no que a médica estava lhe comunicando.

-Isso mesmo – concordou – Você será mamãe.

-Isso só pode estar errado – dizia desesperada – Eu me cuido – seria – Eu tomo anticoncepcional doutora, sempre tomei.

-Eu sei – seria – Por isso vim conversar com você pessoalmente – dizia calmamente – Sabe que o remédio não é cem por cento seguro – seria – que corria risco de engravidar mesmo tomando ele.

-Não é possível que isso aconteceu comigo, justo comigo? – começou a derramar lagrimas no rosto.

-Além disso – acariciou sua mão – Constatei que acabou tomando remédio creio que deve ter sido antibiótico – esperou ela confirmar.

-Sim – tentou lembrar – Eu acabei tomando na minha viagem, pois fiquei doente lá – bufou – Mas foi só uma semana e nesse período não tive relações.

-Anahí – tentava explicar – Não importa o tempo isso acaba desregulando.

-Não doutora – tapou o rosto chorando compulsoriamente.

-Ei – acariciou seus cabelos – É um bebê. É um pedacinho de você que está aqui – colocou a mão em seu ventre – Ele não é uma doença, na verdade, pode ser solução para muitos problemas.

Anahí limpou o rosto tremula – Eu não sei.

-Vou te deixar descansar. O médico que está cuidando do seu caso é excelente – sincera – qualquer coisa entre em contato comigo – lhe beijou a cabeça.

Anahí concordou e viu a médica sair do quarto.

Ela desabou, as lagrimas desciam pelo seu rosto sem a mesma conseguir controlar. Como assim gravida? Ela e Alfonso estavam juntos há pouco mais de 4 meses, como conseguiu engravidar nesse período tão curto? O que ela faria agora de sua vida? Como criaria um bebê se nem conseguia cuidar de você mesma? Agora que sua carreira estava começando a decolar, como aquilo poderia acontecer?

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-Sério? – Alfonso bufava – Não é possível que já esteja assim? – passava a mão no cabelo desesperadamente.

-Eu estou aqui – Belinda abraçou Alfonso de lado – Estou com você.

-Licencia – o médico se retirou os deixando sozinho.

-A minha mãe não pode ficar direto aqui – abraçou Belinda – Ela vai acabar pegando uma infecção. Ela precisa ficar em casa.

-Estamos fazendo o possível – segurou seu rosto e o fitou nos olhos – Eu estou aqui – lhe deu um leve selinho.

Alfonso se assustou, mas a abraçou novamente chorando pelo estado da mãe.

Love and it's limits. 1ª/2ª TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora