Capítulo 65

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Recadinho da autora:

Oi gente, tudo bem? Gostaria de avisar que estamos nos últimos capítulos da fanfic, muito triste, porém terá uma segunda temporada e espero contar com você para dar continuação a essa história. É isso, uma ótima leitura e beijos.

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-Você precisa fazer mais força – José segurava a mão de Anahí enquanto a mesma gritava de dor.

-Vamos meu amor – disse entre as pernas dela – Precisamos que faça mais força.

Ela sentia uma dor absurda dentro de si. Sabia que precisava fazer força para o filho nascer e estava dando o melhor de si naquele momento, mas sentia que acaba momento que fazia força escorria sangue pelas suas pernas e aquilo a estava fazendo perder o folego, a visão ficar embaralhada e a força ir embora aos poucos. Tinha sonhado muito com o momento do nascimento de seu filho e preparando-se demais para aquilo, porém nunca imaginou o ter no estúdio onde trabalha e com aquela situação em que estavam.

-Não está adiantando – Alfonso fitou José desesperado – Ela está perdendo muito sangue – preocupado.

-A moça disse – ainda no telefone com a responsável por os orientar – Que precisamos fazer esse parto, pois o bebê corre risco de vida – apavorado.

-Salvem meu filho – ela disse respirando com muita dificuldade – salvem meu bebê – berrou em seguida de dor.

-Vamos salvar vocês dois – José lhe acariciou o rosto – Eu prometo.

-Precisamos de mais força – o noivo disse a ela – eu sei que está difícil, mas precisamos que dê o melhor de você.

Anahí assentiu e fez o máximo de força que conseguia naquele momento. Ela não sabia descrever de onde tirava aquela força, pois seu corpo estava pesado e ela já não o sentia direito. Ela gritava de dor e desespero ao ver que o filho não nascia e que sua visão ficava cada momento mais embaralhada.

-Me perdoa – gritou chorando – me perdoa Poncho – deixou a cabeça tombar para o lado – eu fiz o que pude – disse a José segundos antes de desmaiar.

-Ela desmaiou – José disse desesperado – Acorda Anahí – gritou segurando sua cabeça que tinha tombado para o lado.

-Não! – Alfonso berrou levantando-se – Não – gritava alto e desesperadamente levando as mãos a cabeça sem saber direito o que fazer.

-Eu vou pedir ajuda – José levantou-se e saiu correndo do estúdio rumo ao lado de fora.

Ele olhou para o chão e viu a noiva desmaiada com muito sangue em volta dela, seu corpo estava suado de tanto esforço e o rosto molhado de lagrimas de dor e desespero. Ele foi até ela e ajoelhou-se ao seu lado a abraçando levantando seu corpo.

-Eu amo você – chorava soluçando alto – Eu amo vocês – colocou a mão em seu ventre – Por favor me ajuda – olhou para o teto do estúdio – Eu preciso de vocês – fitou a noiva novamente – somos uma família – dizia inconformado – uma família nunca acaba dessa maneira – chorava alto – Não me abandona, não faz o que meu pai fez comigo – soluçou muito alto – fica comigo minha gostosa.

-A ambulância chegou – José entrou no estúdio correndo – Eles vão salvar eles – colocou a mão no ombro de Alfonso.

Com muito custo os paramédicos retiraram Alfonso de cima de Anahí e fizeram todos os procedimentos necessários. A colocaram na ambulância e o noivo foi como acompanhante. Ele observava todos os passos dos médicos e chorava baixo com medo daquilo tudo ser em vão e ele acabar perdendo os dois. Viu a noiva ser medicada e meio que entubada por eles. Em menos de 10 minutos já estavam no hospital, onde a trocaram de maca e correram com ela para a sala de parto. Ele seguia todos os passos dos médicos ao lado da maca da noiva segurando a mão da mesma.

-A partir daqui o senhor não entra – uma mulher o barrou quando ele tentou entrar com a noiva na sala de parto.

-Como não? – irritado – Eu sou o pai da criança e quero ver o parto de meu filho – desesperado.

-Infelizmente não tem como – seria – Sua companheira está em estado grave e não podemos mantê-lo lá dentro.

-Por favor – implorou – Salve minha família – chorava inconformado.

-Faremos o possível – fria – Para isso preciso que fique aqui e aguarde.

Ele assentiu e viu a médica sair dali rumo a sala onde Anahí estava. Sentou-se na cadeira da sala de visitas, colocou a mão no rosto e começou a chorar, chorava alto sem se importar com quem estava ao seu lado. Não podia perder sua família daquela maneira e isso tudo era culpa dele novamente. Nunca se perdoaria se algo acontecesse com eles.

-Alfonso? – Dulce correu até ele – Cadê minha amiga e meu afilhado? – disse tudo embolado e rápido – Cadê eles Poncho – começou a chorar vendo que o mesmo chorava alto. 

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Love and it's limits. 1ª/2ª TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora