Capítulo 46

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Anahí retribuiu o abraço e ficou com ele ali em seus braços deixando o mesmo chorar e dizer o tanto que ela estava o fazendo feliz. Depois de algum tempo assim ele a soltou e sorriu tímido com o rosto inchado de tanto que havia chorado.

-Ei – Ela passou a mão de leve em seu rosto – Vamos dormir, já está tarde – sorriu de lado.

Ele assentiu e deitou-se na cama esperando-a deitar-se ao seu lado. Anahí deitou e ele logo a abraçou por trás ficando de conchinha com ela. Acariciava seu ventre de leve e antes de pegar no sono sussurrou um eu amo vocês o que fez ela abrir um imenso sorriso e dormir logo em seguida.

Anahí abriu os olhos levemente sentindo a claridade do dia a iluminar. Sentia seu corpo exausto e seu estomago reclamar de fome. Ela bateu a mão na cama e observou que Alfonso já havia se levantado. Com muito custo se sentou na cama e se espreguiçou preparada para o dia que estava apenas começando.

-Bom dia – Alfonso sorriu aparecendo na porta com uma bandeja de café da manhã.

-Posso saber o que aprontou na cozinha de minha mãe? – disse com a voz ainda rouca.

-Poxa – riu desconsertado – Estou tentando ser romântico.

Ela revirou os olhos negando. Ele sentou-se em sua frente e colocou a bandeja entre eles.

-Espero que esteja do seu agrado – sorriu fofo – E de Miguel.

-Minha nutricionista não pode sonhar que estou comendo isso – riu pegando um morango com chocolate

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-Minha nutricionista não pode sonhar que estou comendo isso – riu pegando um morango com chocolate.

-Hoje é natal minha gostosa – piscou para ela – Tudo pode.

Ela ia responder, mas foi interrompida pelo celular dele que começou a tocar. Alfonso observou a tela e viu que era Belinda imediatamente sem pensar duas vezes bloqueou a chamada e depois o número dela, para a mesma não conseguir retornar a ligação. Era a primeira vez que a rejeitava dessa maneira, porém sabia que teria que fazer uma escolha e obviamente ficaria com Anahí e Miguel.

-Quem é? – perguntou entretida devorando tudo que tinha na bandeja.

-Era Belinda – riu da maneira que ela comia, mas parou de rir ao ver a cara que ela fez quando ele disse o nome de Belinda – Porém eu desliguei a ligação e bloqueei o número dela – disse orgulhoso – Agora sou todo da senhorita e de Miguel – lhe deu uma picadinha.

Ela apenas o escutou e nada disse continuando a comer.

-Vou me arrumar – Ele levantou-se – Depois de passarmos o dia com sua família poderíamos ir visitar minha mãe? – pediu.

-Quer que eu vá junto? – sem entender muito bem.

-Quero sim – sorriu confiante – Preciso contar o nome do nosso filho para ela – disse orgulhoso – ela vai cair para trás.

Anahí riu e concordou com a ideia.

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-Meu deus – Dulce abriu a porta – Olha o tamanho desse meu afilhado – acariciou o ventre da amiga que ficava bem aparente graças roupa que ela utilizava.

-Miguel – Alfonso a corrigiu – o nome de seu afilhado é Miguel – sorriu torto.

-Como assim? – Dulce arregalou os olhos fitando Anahí – Miguel?

Anahí assentiu recebendo o abraço da amiga.

-Finalmente posso te chamar pelo nome – Dulce sussurrou para o ventre da amiga.

Passaram o dia ótimos, Anahí e Alfonso não tiveram mais brigas, mas também não ficavam grudados como um casal, pareciam até que eram apenas bons amigos. Sophia, Blanca, Dulce e Emily paparicavam Anahí e Miguel o tempo todo aproveitando o máximo do dia para estarem ao lado deles. Quando anoiteceu resolveram voltar para casa, como estava muito tarde e Alfonso reparou que Anahí estava extremamente cansada decidiu deixar a visita na casa de sua mãe para o outro dia.

-Chegamos – Alfonso disse por fim estacionando o carro em frente ao apartamento das meninas – Quer que eu desça as malas hoje ou posso vir entregar amanhã? – checava mensagens no celular esperando ela responder, mas sem obter resposta – Gostosa? – a fitou e deparou-se com a mesma em um sono profundo. Estava sentada com o cinto de segurança e a cabeça tombada para o lado ele abriu um imenso sorriso ao ver aquela cena.

Ele desceu do carro e foi até a porta do passageiro, com delicadeza tirou o cinto da mesma e sussurrou – Miguel, você está dando uma canseira na mamãe – riu baixinho. Logo após dizer isso, a segurou firme e a pegou no colo. Ela não acordou apenas entrelaçou seus braços no pescoço dele e deitou a cabeça em seu ombro, ainda dormindo, se acomodando.

Alfonso subiu com ela nos braços de elevador e quando chegou no apartamento recebeu a ajuda de Dulce para abrir as portas para poder passar com ela. Ele a colocou deitada em sua cama e acariciou seu rosto antes de lhe dar um demorado beijo na testa e um breve beijo no seu ventre, sussurrando o tanto que os amava. Fechou a porta do quarto e foi em direção a saída do apartamento.

-Você não vai embora – Dulce surgiu da cozinha com uma faca na mão.

-Está louca – colocou a mão no peitoral – Você quase me matou – com a respiração descontrolada.

-Está devendo algo? – ergueu a sobrancelha enquanto descascava sua laranja.

-Claro que não – negou seriamente – Fiz algo de errado?

-Você ter nascido já foi algo muito errado – comeu um pedaço de sua laranja.

-Qual é Dulce? – sério – Vai zombar de minha cara? – ergueu a sobrancelha.

Dulce negou – Eu não quero você com minha amiga – fez uma pausa - até o embuste do José a trata melhor que você. 

Love and it's limits. 1ª/2ª TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora