Capítulo 13 - 2ª Temporada

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MARATONA [6/10]

Ela esperou ele terminar de jantar para então começarem a conversa.

-Acha que eu tenho cara de palhaça? – irritada com aquela demora toda

-Quer mesmo que eu responda? – ele riu limpando a boca e terminando de tomar seu vinho – acho melhor não responder.

Ela o fuzilou com o olhar e não disse nada apenas esperou a vontade dela começar a falar o porquê de ter a chamado ali.

-Cansei de olhar para sua cara – ele indagou – vou direto ao ponto – ajeitou-se na cadeira do restaurante.

Ela bufou revirando os olhos. Sua paciência já tinha acabado a muito tempo e só queria voar em cima dele e lhe arrebentar por tudo que tinha lhe feito anos atrás.

-Eu preciso de dinheiro – disse simples – Quero que me sustente – sorriu a olhando nos olhos – sustente minha vida aqui.

-É o que? – arregalou os olhos – Só pode estar de palhaçada com minha cara – irritada – nunca que vou te sustentar – seria.

-Você acabou com minha vida – acusou – depois que revelou que eu era pai de seu filho tudo que tinha foi por agua abaixo – serio – nada mais justo que me bancar agora para eu ficar calado e não contar a verdade a seu esposo já que você não teve coragem durante todo esse tempo.

-Eu acabei com a sua vida? – indignada – Você me estuprou e eu acabei com sua vida? – não acreditava no que estava ouvindo – Você acabou com minha vida isso sim – disse óbvia.

-Enquanto você brincava de casinha – sério – eu estava atrás das grades comendo o pão que o diabo amassou – confessou – eu perdi absolutamente tudo e não tenho mais nada nessa vida.

-Atrás das grades? – ergueu a sobrancelha – Como assim? – sem entender o que ele estava dizendo.

-O seu querido esposo – cuspiu as palavras – fez questão de me prender quando descobriu que eu matei a amiguinha dele – sério.

-Isso não é verdade – negou com a cabeça – Poncho teria me contado se isso tivesse realmente acontecido.

-Parece que não é a única que esconde segredos – riu divertido.

Ela o fuzilou com o olhar.

-Eu não tenho mais nada – ele indagou – não tenho nome, emprego e ninguém mais quer ser fotografado por um assassino – sério – Eu só a matei por sua culpa – apontou o dedo para ela – você me obrigou a fazer isso.

-Cale a boca – alterou a voz – eu nunca mandei você a matar – mordeu o lábio nervosa – fez isso porque é um monstro.

-Ou você me banca financeiramente até o último dia da minha vida ou eu serei obrigado a contar para seu esposo que o filho é meu – sério.

---X---

-Papai – Miguel foi até o quarto do pai onde o mesmo estava deitado na cama jogando em seu celular – eu tenhu medu – foi até a cama dos pais e deitou-se – dita aqui – aproximou-se do pai que o abraçou fazendo ele colocar a cabeça em seu peitoral.

-Está com medo de que campeão? – desligou o celular e deu toda a atenção para o filho que estava ali amedrontado – Aconteceu o que? Pesadelo?

-Naum – negou – Eu vi u moustro – arregalou os olhos – cama imbaixu – dizia com medo do tal monstro.

-E se eu for lá e borrifar o veneno contra monstros – sugeriu acariciando seus cabelos – então, vai poder dormir sem medo nenhum.

-Quelo fica aqui – pediu ao pai – saudadi mamãi – confessou – queru calinhu mamãi – fez manha.

-Logo ela estará de volta – beijou sua testa – ela teve que ir resolver problemas de gente grande – explicava ao filho – mas quando voltar vai te encher de beijos – sorriu.

-Mimi – referiu a si mesmo – ama mamãi muitu – abriu os braços para demostrar o tamanho do amor que tinha pela mãe.

-E não ama o papai não? – fez bico com ciúmes fazendo o filho gargalhar ao ver a cena.

-Ama muituuuuuu – gargalhava gostosamente.

---X---

Anahí chegou em casa exausta, sua cabeça latejava e sentia tudo em sua volta girar. Não conseguia acreditar que estava novamente nas mãos de José e nunca imaginou que isso poderia acontecer. Não controlava as lagrimas que caiam em seu rosto e o aperto que sentia no coração juntamente com o medo do esposo descobrir tudo e sofrer. O que menos desejava na vida era ver ele e o filho sofrer por causa de um canalha como José.

-Finalmente chegou – Alfonso estava sentado na poltrona da sala e indagou assim que ela acendeu a luz do cômodo – como foi o jantar? – cruzou os braços.

-Que susto – ela colocou a mão no peito – Foi cansativo – colocou a mão na cabeça já que a mesma latejava – mas acho que resolvi.

-Por que não me conta logo a verdade? – ele disse firme fazendo ela arregalar os olhos e sentir o coração disparar – em?

-Que verdade? – arregalou os olhos com medo do que ele iria falar. 

Love and it's limits. 1ª/2ª TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora