Capítulo 64

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Ele não pensou duas vezes pegou a chave do carro e saiu da casa cantando pneus rumo ao estúdio de José.

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-Obrigada pela ajuda – sorriu torta – Acho que já sei o que fazer.

-Que isso sorriu – levantando-se juntamente com ela – Estou aqui por vocês.

-Se desse eu te daria um abraço, mas Miguel não está deixando – passou a mão no ventre já grande por conta dos quase 9 meses de gestação.

-Eu perdoo – riu alto – Vai tudo dar certo meu amor – acariciou seu rosto e seus cabelos delicadamente – Você é tão doce e tão linda – sorriu apaixonado – merece tudo de melhor nessa vida que tenho certeza que ficaremos juntos – a acariciava o rosto apaixonadamente – O que faz aqui? – disse firme e serio desviando o olhar para a porta do estúdio.

Anahí virou-se e deu de cara com Alfonso parado na porta observando a cena: Poncho? – ergueu a sobrancelha – O que está fazendo aqui? – sem entender.

-Eu vim te buscar – sério – Não acho legal ficar andando de taxi com quase nove meses – explicou – tenho medo de algo acontecer.

-Deixa de ser mentiroso – José gritou – Veio vigiar Anahí.

-Nada disso – aproximou-se dos dois – Eu amo minha noiva e confio nela – sério – apenas estou preocupado com a saúde dela e de MEU – frisou – filho.

-Está tão preocupado que duvida da paternidade até hoje – riu irônico – Belo Pai para Miguel.

-José! – ela o repreendeu – vamos embora – tentava tirar o noivo dali antes que começasse uma briga.

-Eu sou um ótimo Pai e não é você quem vai dizer o contrário – irritado – Porque nem de amigo serve – o acusou.

-Do que está falando? – irritou-se e aproximou dele – anda diga se for homem.

-Sou mais homem que você – afirmou – que sai por aí dizendo que é Pai do meu filho sendo que minha noiva nunca te deu bola – sério – Você nunca os terá – o confrontou.

-Não pense que vai vir até meu escritório – berrou – falar merda e ir embora assim do nada – disse ao ver ele dar as costas para o mesmo seguindo rumo a saída.

-Como é? – virou-se de frente para ele.

No mesmo instante que Alfonso virou-se para questiona-lo recebeu um soco na cara que o fez cambalear para trás perdendo o equilíbrio. José aproveitou-se desse momento e partir para cima do mesmo lhe acertando chutes na barriga. Alfonso levantou-se com muito custo com a boca cheia de sangue, limpou a mesma e juntou todas suas forças para revidar os socos além de se proteger. Foi a vez de José apanhar, assim que Alfonso levantou-se já lhe aplicou um golpe no rosto e dois no nariz quebrando o mesmo. Anahí estava horrorizada com a cena, tinha muito sangue entre eles e estava com medo de acabarem se matando. Ela entrou no meio da briga com intuito de os separar ou fazer escutar os gritos que dava desde o inicio da briga, mas nada disso aconteceu, o que ocorreu foi que ao entrar no meio da briga acabou sendo golpeada na barriga e caiu de joelhos no chão entre eles com a mão no ventre e gemendo de dor.

-Sai fora – Alfonso empurrou José com força e foi até a noiva – Meu Deus – colocou a mão na cabeça desesperado – Venha meu amor – a ajudou a se levantou – Vamos para o hospital.

-Está doendo muito – gemeu baixo – Não consigo ficar em pá – dizia com o rosto inundado de lagrimas – Minha bolsa – olhou para as pernas – estourou Poncho – sussurrou apavorada.

-Calma – olhou o líquido no chão – vai dar tudo certo – extremamente nervoso – Vamos conseguir chegar no hospital e... – Foi interrompido pelo grito da mesma.

-Está doendo muito – berrou – eu – olhou para as pernas – está sangrando – disse entre soluços – O que está ocorrendo.

-Eu não sei – confuso – Deite-se aqui – a colocou no chão delicadamente e ligou para uma ambulância.

Ela gritava alto por conta das contrações e dores que estava sentido no local onde levou o golpe.

-Vamos ter que fazer o parto – José aproximou-se novamente – ela não pode perder sangue – nervoso ao ver a cena.

-Está maluco – o empurrou – Não somos médicos e ambulância está a caminho – tentava se autoconvencer daquilo.

-Ambulância vai demorar olha esse trânsito – referia-se ao barulho de buzinas do lado de fora do estúdio – Temos que fazer ou o bebê e ela morrem – sério.

-Eu não vou conseguir – gritou nervoso.

-Vamos sim – José afirmou seriamente – Vou ligar para o serviço de ambulância e dizer que ela está sangrando e precisamos fazer o parto urgentemente – sério – eles vão passar as instruções e nos seguiremos tudo certinho.

Alfonso assentiu e aproximou-se da noiva segurando sua mão – Vai dar tudo certo – beijou-lhe a testa – eu prometo.

-Está doendo demais – chorava e gritava de dor ao mesmo tempo – Eu não vou aguentar – berrou.

-Claro que vai – tentava a acalmar – pense que daqui a pouco estaremos com Miguel nos braços – sentiu a mesma apertar sua mão fortemente e berrar de dor em seguida.

-Eles disseram para irmos fazendo o que eles mandam até a ambulância chegar – aproximou-se de Alfonso – Está pronto?

Ele respirou fundo e observou a noiva gritar de dor e soluçar alto – Estou – assentiu.

Love and it's limits. 1ª/2ª TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora